O problema não é o frio!
E hoje, nem mesmo assim!
Pelo menos o sol voltou, que há pouco até as nuvens queriam tapar a única fonte de calor que ainda nos vai ajudando durante o dia :)
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E hoje, nem mesmo assim!
Pelo menos o sol voltou, que há pouco até as nuvens queriam tapar a única fonte de calor que ainda nos vai ajudando durante o dia :)
Vimos uma vez o trailer, quando andávamos à procura de um filme para ver.
Nessa altura, ainda só estava disponível para aluguer, no videoclube da Meo.
Entretanto, recentemente, vimos que ia passar na TV e gravámos. Vimo-lo na sexta-feira passada.
O filme começa com um primeiro contacto entre Scarlet e um estranho vizinho, Seth, de quem a filha de Norah não gostou muito, apesar de até estudarem na mesma escola.
Mas se, no início, essa antipatia é minorizada, o mesmo não acontece quando o irmão de Scarlet, Gus, que se encontrava a cargo da irmã enquanto os pais estavam fora, desaparece de casa. Isto depois de Norah tomar conhecimento de que esse mesmo Seth andou a fotografar a sua filha em roupa interior, e a anda a assediar, enviando-lhe as fotografias para o telemóvel.
Todas as pistas apontam para Seth, um jovem estranho, delinquente, com antecedentes criminais, e proveniente de uma família desestruturada, como grande responsável pelo rapto de Gus mas, sem provas, não o podem manter detido.
Por outro lado, ao longo do filme, ficamos com aquela sensação de que isso seria demasiado óbvio, e que, mesmo estando envolvido, deverá haver algo ou alguém por detrás desse acto. A minha suspeita começa a cair sobre o detective encarregado do caso que, a dado momento, até "planta" provas incriminatórias em casa de Seth, levando a mãe deste a ser levada pela polícia.
No entanto, Norah, uma mulher de fibra, garra, capaz de tudo para ter o seu filho de volta antes que seja tarde demais, está convicta de que Seth é o raptor e não hesita em fazer tudo o que pode, resolvendo, perante uma justiça lenta e pouco activa, as coisas à sua maneira.
Norah consegue levar Seth, depois de inanimado por lhe ter dado uma pancada na cabeça, para uma casa isolada que está a tentar vender, e colocá-lo dentro de uma jaula, sem roupa e amarrado, onde pretende torturá-lo ou, até, matá-lo, se ele não lhe revelar o paradeiro do seu filho.
Só que as coisas não correm como seria de esperar, e agora, não só Gus corre perigo, como também Scarlet. E o tempo está a fugir por entre os dedos...
Conseguirá Norah salvar ambos os filhos? E, afinal, quem é que está por detrás do desaparecimento dos dois? Estará o instinto de Norah certo desde o início, ou será apenas o desespero a falar mais alto?
A rubrica "Fora de Casa" desta semana traz novas sugestões para a semana de 19 a 25 de janeiro (Fora de Casa -19 a 25 de janeiro).
Entre música, teatro, feiras e até um concerto virtual em vídeo mapping, no Palácio de Queluz, há muito por onde escolher, mas o meu destaque vai para a peça "Coisas de Criança", do Colectivo A TRIBO, na Ericeira!
Entretanto, se quiserem ver alguns eventos de que têm conhecimento, divulgados no Fora de Casa, podem deixar aqui ou enviar-me por email as sugestões.
Procuramos ter eventos diversificados e que ocorram em diversos pontos do país.
Joaquim de Sousa Martins enfrentou, desde tenra idade, uma vida de dificuldades.
No entanto, tanto ele como os irmãos, e até os próprios pais, eram felizes à sua maneira, com o pouco que tinham.
Só que, por vezes, acontece alguma coisa que acaba por transformar completamente a vida de uma pessoa. E, como um mal nunca vem só, calhou a Joaquim sofrer as mais variadas injustiças que possam imaginar, não só de pessoas que só vivem bem à custa do mal dos outros, mesquinhas, traiçoeiras, como até mesmo daqueles que lhe eram mais próximos.
Foi uma vida de muita luta, de muitas portas fechadas na cara. Uma vida nómada, saltando de terra em terra, tentando que a sorte lhe sorrisse nem que fosse uma vez na vida.
Com ele tinha, a determinada altura, a sua mulher e quatro filhos, que dele dependiam. Mas o desespero pode levar até o mais forte a sentir-se tentado a cometer uma loucura.
Contudo, pode ser também nesses momentos em que nos encontramos na escuridão, que conseguimos vislumbrar melhor a mais ténue luz - uma esperança à qual nos possamos agarrar. E, em alternativa ao fim, um recomeço!
Esse recomeço veio, a Joaquim, pela mão de Deus, e da sua filha mais nova, tornando-o no homem que é hoje.
Joaquim pode ter perdido o poder da visão, mas talvez veja melhor que todos o que de bom a vida lhe trouxe, e como todas as provações lhe serviram para o tornar mais fortalecido, e crente num futuro onde reinará, por fim, a felicidade!
"6 de Dezembro de 1984, dez horas da noite. Chamei a mulher junto a mim e disse-lhe: " - Dentro de três dias estarei cego!"
"- Não digas disparates". Respondeu-me a sorrir.
Ao acordar sentei-me na cama. Sentia-me bem disposto e na minha frente estava um guarda fato com um espelho na parte de fora.
Ao olhar para o mesmo fiquei imobilizado por um instante, pois reparei que nos meus olhos estava um risco da cor do sangue em horizontal. Deixava-me ver metade do meu rosto, tanto para cima como para baixo.
Chamei a esposa e disse lhe " - Lembras-te do que te disse há 3 dias atrás? Afinal aconteceu".
Seis horas da tarde do mesmo dia, o mundo se apagou para mim.
Como primeiro diagnóstico médico, pensaram verificar-se uma embolia cerebral e como a mesma me levaria num espaço de vinte e quatro horas, não fui medicado, ficando assim à espera do meu fim.
Não se verificando qualquer alteração no meu estado de saúde, enviaram-me de imediato para Lisboa.
No caminho para Lisboa, pedi aos bombeiros que passassem por minha casa, para me despedir da minha família, pois eu não saberia qual a decisão que Deus tinha tomado sobre mim.
Enquanto a ambulância seguia aflita para Lisboa, caía sobre mim, uma montanha de pensamentos.
"E agora o que será feito de mim? E da família?
Meu Deus, estou nas tuas mãos!"