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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Se souberem, digam-me!

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Qual é o segredo de muitas mulheres para:

 

  • andar todos os dias com o cabelo perfeito, como se tivessem acabado de vir da cabeleireira
  • permanecer perfumadas como se tivessem acabado de começar o dia, sem ter levado com fumos, cheiro de fritos e afins
  • aguentar um dia inteiro em cima de saltos altos, como se estivessem de ténis ou sabrinas
  • andar com tão pouca roupa, de saia e camisa, pernas à mostra ou com casaquinho fino, mesmo naqueles dias em que está um frio insuportável
  • andar de sapatinhos, quando está a cair um temporal capaz de molhar os pés até a quem anda de botas
  • chegar ao fim de um dia de trabalho cheias de vitalidade e energia e, se for preciso, prontas para uma noitada

 

Alguém por aí sabe?

Há Horas do Diabo...

 

...e há surpesas agradáveis que acontecem quando menos esperamos!

No âmbito da parceria com a Chiado, a editora tem enviado alguns livros, à minha escolha, para que dê a minha opinião sobre os mesmos em forma de resenha, no blog, resultando muitas dessas leituras em entrevistas aos respectivos autores.

Ora, este ano, já me tinham enviado 3 livros, pelo que decidi só voltar a solicitar um novo livro em Março, para não abusar.

Hoje, ao chegar a casa, deparo-me com um envelope enviado pela Chiado. Um novo livro.

 

Então mas eu não pedi nada, pensei eu. 

Será que ganhei algum passatempo e não sei? Nem me lembro de ter participado em nada.

 

Mas a encomenda lá estava, dirigida a mim e ao blog.

Abri, e deparei-me com este livro "Há Horas do Diabo", juntamente com uma folha anexa, em que autor e editora que convidam a conhecer a obra.

Mas que bela surpresa!

Obrigada, Chiado! E agradeço também ao autor Abílio Cardoso Bandeira!

As maiores recordações somos nós que as guardamos

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Se há pessoa avessa a destralhar e, sobretudo, a desfazer-se de todas aquelas coisinhas que tem lá por casa a ocupar espaço, só porque é uma recordação disto ou daquilo, porque foi dada por esta ou aquela pessoa, porque tem um significado especial ou qualquer outra justificação, sou eu.

É por isso que ainda conservo bonecos de quando era pequena, livros de quando andei no secundário, a roupa toda da minha filha, acumulada ao longo de 13 anos, e tantas outras coisas que por lá andam, em caixas, caixinhas e caixotes.

A minha filha está a ir pelo mesmo caminho.

Quando temos que fazer pinturas, ou limpezas grandes, é tanta coisa para tirar, para depois voltar a arrumar, que mal nos conseguimos mexer e entender de onde saiu tudo aquilo.

 

Até quando vou continuar a fazê-lo? Não sei...

Eu bem tento, mas depois penso "ah e tal, isto não", "aquilo também não" e continuo a ficar com tudo.

Gostava de ser mais desprendida, mas é algo que ainda não consegui.

 

No entanto, nos últimos tempos, tem-me dado muita vontade de dar uma grande volta a tudo o que tenho em casa, e que já não utilizo. O problema é que, se começo, com a vontade com que ando, vai mesmo tudo. E, depois, o mais certo é arrepender-me. Mas já será tarde demais.

 

 

 

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E daí? Será assim tão importante? Se acontecesse alguma coisa (esperemos que não) e perdessemos tudo, não teríamos que seguir em frente, sem nada poder fazer? Viveríamos, por isso, menos felizes? Seria isso motivo para nos esquecermos dos momentos, das pessoas, das recordações que guardamos? Não.

Não precisamos de muito para viver. Não nascemos com muito, e não partimos deste mundo com muito. Da mesma forma, enquanto cá estamos, também não precisamos de muito. Apenas do essencial.

O que mais importa é, enquanto cá estivermos, tentarmos ser felizes, acima de tudo, com aquilo que experienciamos, que vivemos, que guardamos na nossa memória e no nosso coração. E nenhuma dessas emoções se resume unicamente a bens materiais.