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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Alguém se oferece para interpretar estes sonhos?

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No último mês, já são três sonhos muito semelhantes, que envolvem forças da natureza, e que me "atacam" quase da mesma forma:

 

1º - Estou a passear, ao que parece, perto de uma falésia. Não consigo perceber se mais abaixo ou no cimo. Vem uma onda enorme, que me bate, levanta-me no ar a vários metros e, claro, em seguida caio no chão de pedra.

 

2º - No segundo sonho, sei que estou numa praia, até porque estou presa em areias movediças e, quanto mais tento escavar e mandar a areia para fora, mais areia cai onde estou, e mais me enterro. Mais uma vez, vem uma onda grande que me atira, literalmente, contra a falésia. Lembro-me de, no sonho, pensar, enquanto voava: pelo menos a areia em que estou envolvida deve amortecer a pancada.

 

3º - Desta vez não mete água. Estou a caminhar na rua que faço todos os dias para o trabalho, e no mesmo sítio onde já apanhei um valente susto, à custa da trovoada. No sonho, vejo o clarão e oiço o relâmpago, ao mesmo tempo que sou projectada no ar, para trás, caindo a uns metros, no chão.

 

Algo assim: 

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Eu sei que se tivesse algum poder especial, gostaria de voar. Mas não propriamente desta forma!

Alguém perito em interpretação de sonhos se oferece para me explicar o significado destes?

 

 

 

 

Águas Perigosas

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Para desanuviar um bocadinho das emoções do fim-de-semana, decidimos ver este filme que tínhamos gravado.

Quando li sobre o mesmo, fiquei com a ideia que a protagonista ficaria presa numa ilha, e que haveriam vários tubarões. Só depois percebi que não era bem assim.

E desanuviar é só uma maneira de dizer, porque na verdade uma pessoa está sempre tensa a ver o filme, à espera do ataque, à espera que tudo dê certo, à espera que não haja mais incidentes.

 

 

 

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A ilha não é bem uma ilha, como nós imaginamos, mas apenas umas rochas no meio do mar que, a determinada altura, com a subida da maré, irão ficar submersas. E haverámais inimigos a enfrentar, além dos previsíveis.

Por outro lado, nem num filme destes uma pessoa deixa de se emocionar com os animais! E não falo do tubarão, mas de uma baleia que por ali anda, ferida e a servir de refeição.

E, sobretudo, de uma gaivota! Uma gaivota que será a grande companhia de Nancy, e que não pode voar porque tem a asa ferida. Nancy consegue tratar dela, e colocá-la no caminho de volta à praia, mas só no final saberemos se foi bem sucedida, ou apanhada pelo tubarão.

 

À semelhança de um outro filme que vi, em que a Sandra Bullock foi a única personagem na maior parte da duração do filme, também neste Blake Lively teve seu cargo essa missão. E a verdade é que não faz ali falta mais ninguém para nos manter presos ao ecrã.

 

Era suposto ser uma ida à praia. Não uma praia qualquer, mas uma especial, escondida, desconhecida da maior parte das pessoas. E uma tarde de surf, tal como tinha acontecido há muitos anos atrás. Só isso.

Mas o que torna esta praia tão especial e misteriosa, é também uma desvantagem, que pode fazer a diferença entre a vida e a morte de quem lá vai.

 

Houve cenas que me fizeram imensa confusão, e não recomendo para quem é sensível a ver sangue, ou a alimentação alternativa, mas adorei o filme!