O convidado de hoje mostrou, desde cedo, o seu interesse pela música, tendo aprendido a tocar guitarra com apenas 6 anos.
Autor e compositor, inspirou-se na sua própria história para criar o single de estreia "Saudade Tua", que agora apresenta.
A sua música tem influências vindas do R&B, do Soul e de algumas vertentes da música Pop.
Deixo-vos com o JameSi!
Quem é o JameSi?
JameSi é, na verdade, Tiago Silva, e apresenta-se para esta nova fase artística como JameSi, que nada mais é que a conversão de Tiago em James, e Silva em Si que, por sua vez, juntos, formam o nome artístico JameSi.
Como é que surgiu a tua paixão pela música?
A minha paixão pela música foi um processo natural. Ainda em criança, já ouvia e cantarolava muita música, havia sempre muita música em casa, e tudo o que era instrumento ou produzia som, merecia a minha atenção. Acredito mesmo que isto da música nasceu comigo!
Guitarra, piano ou bateria – qual destes instrumentos preferes tocar?
Sem dúvida, a bateria, e respeitando a importância de todos os outros instrumentos, mas desde que me lembro, sempre foi o instrumento de eleição.
A bateria é o instrumento que, pela forma de ser tocado, me faz sentir mais dentro da própria música, e me permite aplicar mais feeling. É um instrumento lindo, irreverente, e eu adoro!
Foste baterista em vários projetos musicais. Em que momento decidiste começar a compor e escrever os teus próprios temas?
Eu comecei a tocar bateria com 17 anos, e foi por essa altura que comecei a escrever.
Ao longo dos anos tenho vindo a escrever, mas foi agora que decidi levar este trabalho mais a sério e avançar com este novo projeto.
Quais são as tuas maiores influências a nível musical?
As minhas referências musicais são diversas, eu gosto de ouvir muita música, desde o Jazz, Reggae, Pop, R&B, Soul, Funk, etc...
Mas a nível nacional posso referir, HMB, AUREA, BlackMamba, Míguel Araújo, Diogo Piçarra, Dengaz...
Internacional gosto de ouvir, Seu Jorge, Natiruts, EdMotta, The Weekend, Ariana Grande, Justin Bieber, Ed Sheeran...
“Saudade Tua” é o primeiro single a ser apresentado. Sobre o que nos fala este tema?
Este tema fala sobre um casal de namorados que vive um amor saudável e duradouro, que chega a uma certa altura, e quer dar um passo em frente, e partir para uma vida a dois.
Muitos casais se revêem e passam por isto, e retrata um pouco da minha história.
Dizem que “saudade” é uma daquelas palavras portuguesas que não tem tradução em nenhuma outra língua. Também é um pouco esse o sentimento de cantar em português?
Para mim, e neste momento, só faz sentido cantar em português pois é a forma mais natural com que me exprimo.
Eu, para cantar em inglês, teria de estar a fazer tradução da minha expressão natural, para um versão de tradução, tentando igualar o sentimento que quero transmitir, e que jamais me iria permitir sentir a música da mesma forma.
A primeira pedra da tua carreira a solo está lançada. Para quando o primeiro álbum?
Bem, a nível discográfico eu ainda não tenho alinhamento, nem previsão para o mesmo.
Creio que ainda é cedo para falar num álbum, mas irei continuar o meu trabalho artístico, e lançar mais temas em breve.
Consideras que as plataformas digitais são, cada vez mais, um meio eficaz de chegar a um público cada vez maior, de forma mais rápida, e com um custo reduzido?
Sem dúvida, as plataformas tornam possível tudo isto.
As plataformas ligam o mundo a todos os acontecimentos, e sem elas seria muito difícil divulgar o nosso trabalho de forma eficaz e quase sem custos.
É muito importante estar perto das pessoas que nos ouvem, e poder receber o seu feedback de forma instantânea.
Em que palco mais gostarias de atuar, se pudesses escolher, e com quem o partilharias?
O palco que mais gostaria de atuar, seria o Coliseu de Lisboa, e partilharia com todos os meus músicos.
Prefiro, sem dúvida, shows em espaço fechados, pois para além de ser mais acolhedor e ligar mais as pessoas, acusticamente soa muito melhor.
Que objetivos gostarias de ver concretizados num futuro próximo?
Num futuro próximo gostaria de gravar mais dos meus temas, e poder alcançar mais Rádios e Plataformas interessadas em partilhar o meu trabalho.
Muito obrigada!
Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens e vídeo.