"Casa do Castelo" é o trabalho de estreia dos Banho Maria, banda que cruza estilos que vão do pop-rock ao tradicional e ao fado, numa base acústica, onde as canções são reflexo das vivências protagonizadas pelos seus seis elementos: Tomané (António Lopes), João Alexandre e Moleiro (Paulo Reis), Cláudia Ferreira, Tiago Silva e Miguel Marcelino.
Os Banho Maria são os convidados desta semana, da rubrica "À Conversa Com...".
Espero que gostem da entrevista!
Como é que nasceram os Banho Maria?
- Os Banho Maria nasceram de uma tertúlia de amigos na adega do largo em Atouguia - Ourém, numa primeira fase e que depois passou por encontrar uma voz feminina que se adequasse a um cruzamento de influências dos seus elementos que passam entre outras por alguma da música portuguesa das últimas décadas.
Porque escolheram este nome para a banda?
- Este nome surgiu como um acaso numa conversa de família da vocalista Cláudia Ferreira e assim que foi sugerido aos restantes elementos da banda o consenso foi imediato. Para além do projeto ter sido idealizado durante alguns anos, como temos uma cara feminina como vocalista, achamos que faria todo o sentido.
“Casa do Castelo” é o vosso primeiro álbum, lançado no dia 1 de setembro nas plataformas digitais. Diriam que foi um álbum “cozinhado em banho-maria”, ou foi um processo de produção relativamente rápido?
- Sem dúvida que foi um álbum bastante pensado, queríamos que estivesse mesmo ao gosto de todos nós, e para isso é preciso algum tempo e dedicação, também.
Como caracterizam o vosso estilo musical?
- Os Banho Maria caracterizam-se por ter um estilo que tem como influência vários estilos musicais, que vão desde música tradicional ao fado e à pop.
O que pode o público encontrar nesta vossa “casa do castelo”?
- Pode encontrar temas onde nos dedicamos por inteiro, algo que pretendemos que seja único. Encontra-se certamente um pedacinho de todos nós em cada música e cremos nós que canções intemporais com escrita tocante.
O single de apresentação deste trabalho intitula-se “Não Há Amor Como o Primeiro”. A música foi um dos vossos primeiros amores?
- Quando estávamos a decidir qual o single para apresentar ao público a escolha foi consensual, como é uma música cheia de ditados populares maioritariamente conhecidos pelo público, e com um ritmo de marchinha quase dançante, achamos que se enquadrava como postal de visita à nossa ‘Casa do Castelo’.
Embora a edição digital tenha ocorrido este mês, já tinham apresentado este álbum ao vivo. Que feedback têm recebido por parte do público e seguidores?
- Tem sido bastante positivo, as pessoas que nos tem abordado comentam que gostaram muito da apresentação e muitas perguntam para quando os próximos espetáculos.
“Casa do Castelo” foi apresentado a 22 de Julho, no Castelo de Ourém, tendo sido o vosso concerto de estreia. Como foi essa experiência?
- Algum nervosismo, como não poderia deixar de ser, mas assim que entramos no palco, tudo passou e desfrutamos de cada momento valorizado pelo local idílico que é o Castelo de Ourém e pelo público que encheu o recinto e nos recebeu de forma calorosa.
Que outros “castelos” querem conquistar num futuro próximo? Já têm novos concertos agendados?
- Temos espetáculos intimistas programados para a região de Ourém e Leiria, e por enquanto, fazer a promoção do disco o mais possível nos media, para assim chegarmos ao maior número de pessoas e lhes poder despertar a atenção.
Que objetivos gostariam de ver concretizados num futuro próximo?
- Dar a conhecer a nossa música ao maior número de pessoas, fazer espetáculos ao vivo pois a nossa música ganha com essa faceta, continuar a fazer música porque isso nos realiza e a gravar discos por acreditarmos que existe espaço para os Banho Maria no contexto nacional e quem sabe, “lá fora”.
Muito obrigada pela disponilidade!
Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens.