Absentia - a nova série do AXN
Estreou esta segunda-feira a nova série do AXN - Absentia.
Vi o trailer e fiquei curiosa para ver esta série, pelo que programei para gravar.
Ontem, vi o primeiro episódio. Para quem está habituada ao ritmo de Quantico, este primeiro episódio pareceu-me um pouco parado. Ou então era eu que estava com mais sono que na noite anterior!
A premissa da história é esta:
"Durante a perseguição a um assassino em série, uma agente do FBI desaparece e é dada como morta, deixando um marido e um filho de 3 anos. Para surpresa de todos, aparece seis anos depois, sem ser capaz de recordar nada sobre o seu rapto e o que lhe aconteceu depois. Na nova realidade que se lhe depara, tem de aceitar que o seu marido já se encontra com outra mulher e que o seu filho não a conhece. Além disso, uma nova série de assassinatos faz com que os seus colegas pensem que é ela a autora."
Sabemos que um homem, que se julga ser o serial killer, foi considerado culpado pela morte de Emily.
Seis anos depois, o marido, Nick, recebe uma chamada que julga ser desse homem, a indicar-lhe onde está a mulher, e o que tem que fazer para a salvar.
E é assim que Emily é encontrada, trancada dentro de um tanque cheio de água, prestes a afogar-se.
O seu regresso vai revolucionar a vida de todos, sobretudo, a sua família, que entretanto perdeu.
As questões que mais me impressionaram neste episódio tiveram mesmo a ver com isso.
Como é que um marido, que julgava a mulher morta, e refez a sua vida casando-se e dando uma nova mãe ao seu filho, deve agir agora, com a actual mulher, e com a anterior que, afinal, está viva e é a verdadeira mãe do pequeno Flynn?
Como é que um miúdo de 9 anos que, quando a mãe desapareceu, tinha apenas 3 e não tem qualquer recordação da mãe, deve encarar agora uma mulher completamente estranha, e tratá-la como mãe, quando a única mãe que ele conhece é a actual mulher do pai, que o criou?
Como é que uma mulher, desaparecida durante 6 anos e, ao que tudo indica, sujeita a todo o tipo de torturas, encara agora esta libertação, sabendo que tudo o que tinha está definitivamente perdido - a sua vida, a sua família, até a sua carreira?
Mas há mais problemas a caminho. Aparece mais um corpo com a marca do assassino, e percebem que não pode ser Conrad, que está preso, pelo que, pelas pistas resultantes do tratamento de Emily, chegam até um suspeito de um caso que ela teve. Só que, afinal, o corpo encontrado é dele, e o ADN encontrado no seu corpo, é da própria Emily!
No final deste primeiro episódio, começa-se a suspeitar que ela poderá não ser uma vítima, mas sim a assassina. E ela terá que provar que não o é, e descobrir quem está por detrás dos crimes e do seu rapto.
A série é de 10 episódios, tendo ido para o ar, na segunda-feira, os dois primeiros episódios (falta-me ver o segundo). Se tivesse que dar um palpite, no escuro, sobre quem seria o responsável, escolheria Jack, o irmão adoptivo de Emily, um médico que depois do desaparecimento da irmã começou a beber e perdeu a licença para exercer medicina.
Aguardam-se os próximos episódios, que talvez me façam mudar de opinião!