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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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À Conversa com Ricardo de Sá

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Aos 28 anos, Ricardo de Sá confessa que sente o peso da bagagem que foi coleccionando, no seu percurso de artista, como actor, como músico e como autor.
"Manifesto", o seu novo trabalho, é o resultado de todas essas experiências que foi vivendo:

"Sinto que consegui pela primeira vez ser totalmente verdadeiro e transparente, sinto que estou a fazer algo de diferente e que estou a fazer arte".

"Manifesto" é um EP, que inclui os temas "Arte", "Faz-te Um Homem", "Palavras Por Dizer", "Só Tu Sabes" e "Eu Vou Estar Aqui".
Ricardo de Sá aborda o peso dos sonhos, as questões da maturidade, da determinação, da vida e do amor.

 

E hoje, na rubrica "À Conversa com..." dá a conhecer um pouco mais este trabalho, e os seus objectivos para o futuro!

 

 

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Ricardo, no teu primeiro trabalho enquanto ator, calhou-te o papel de músico. Achas que esse foi o fator determinante, para despertar o teu interesse e dedicação à música? 
Eu já gostava bastante de música mas sim foi um factor decisivo! Até porque foi aí que comecei a tocar bateria e depois guitarra e quando esse mesmo personagem acabou, dediquei-me a um curso de produção musical. 
 
 
Dentro da música, o que gostas mais de fazer: cantar, tocar, ou produzir?
Cantar e produzir. Prefiro ser o frontman e adoro produzir as músicas como quero que elas fiquem. Hoje em dia com os programas de computador e música electrónica torna-se mais fácil tocar e produzir em simultâneo mas mesmo assim prefiro que sejam os músicos a gravar os instrumentos em estúdio. 
 
 
O que guardas na bagagem deste teu percurso pela música?
Guardo todos os nãos e dificuldades que ouvi/tive até hoje pois são eles/elas que me fazem seguir em frente. 
 
 
 
 

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“Manifesto” é o teu mais recente trabalho. Em que é que este EP se distingue dos anteriores “Histórias” e “Epifania”? 
As letras, sonoridades e produção
são totalmente diferentes. No "Histórias" e "Epifania" a música era totalmente orgânica. No "Manifesto" existe uma evolução de encontro à tendência da música pop de hoje em dia. Um encontro entre as sonoridades do pitch invertido, talkbox e vocoder.  
 
 
Qual é a mensagem, presente em “Manifesto”, que pretendes transmitir ao público?
Pretendo transmitir toda a verdade e as músicas falam por si. Quero criar bons momentos de entretenimento ao público e em simultâneo dar-lhes arte e não algo descartável. 
 
 
Consideras-te um homem teimoso, insistente e determinado. Encaras estas características como qualidades, que te levaram onde hoje estás, ou como defeitos que muitas vezes dispensavas?
 Sou como sou. Com qualidades e defeitos, como toda a gente. 


Pegando em alguns dos temas deste EP, de que forma responderias a este desafio: 
“Palavras por Dizer” – que palavras deixaste, algum dia, por dizer a alguém? 
 
“Só Tu Sabes”…
 
“Eu Vou Estar Aqui”… 
 
Se quisesse dar a entender a quem tinha deixado "Palavras por dizer", "só tu sabes" algo e/ou quem sabe que "eu vou estar aqui" teria escrito as letras de maneira diferente. As músicas têm todas uma mensagem pessoal que guardo para mim e uma mensagem geral que chega a qualquer pessoa. No fundo fiz as músicas para o público e cada um entende o que quiser e a arte é assim, fala por si. 
 
 
 
 

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A nível musical, qual seria o maior desafio a que te proporias?
Adorava encher os coliseus! Mas hoje em dia estou a viver um grande desafio. Lançamento do meu terceiro trabalho de musicas originais, em cena com uma peça de teatro "Na Bagunça do teu Coração" com música ao vivo de Chico Buarque, quase a estrear outro musical perto do Natal "A Bela e o monstro" e um filme de Joaquim Leitão nos Cinemas "O fim da inocência.". Fazer tudo isto em simultâneo já é um desafio. 
 
 
Por onde vais andar nos próximos meses, com o teu “Manifesto”? 
Até ao início do novo ano vou me dedicar aos projectos que referi anteriormente e à divulgação do "MANIFESTO". Daqui a uns meses no verão do próximo ano espero ter uma Tour por vários pontos do País e estrangeiro. 
 
 
Muito obrigada, Ricardo!
 
 
 

 

Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens e o vídeo.

Nas Tuas Mãos

 Imagem relacionada

 

"Existem algumas coisas e situações na vida que não podes controlar.

Todas as outras estão, quase sempre, nas tuas mãos.

Está nas tuas mãos aceitar ou rejeitar, partir ou ficar, agir correta ou erradamente, lutar ou desistir, amar ou odiar, perdoar ou guardar rancor, seguir em frente ou ficar preso ao passado, assumir ou acobardar, denunciar ou ficar calado, fugir, escolher, tentar, decidir, viver, ser feliz...

E a forma como utilizas esse poder, ditará as consequências, boas ou más, que daí resultarem.

Que saibas tirar proveito deste poder que te foi colocado à disposição.

Que estejas consciente de que o teu futuro está, literalmente, nas tuas mãos!"

 

E foi baseada nesta reflexão, que surgiu o título para o novo livro que quero escrever - Nas Tuas Mãos!

Porque está nas mãos de cada uma das personagens, e de mais ninguém, escolher o rumo que quer para a sua vida, para o bem e para o mal.