Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

E não é que já chove!

Resultado de imagem para chuva e vento

 

E bem, aqui por Mafra!

A acompanhar a chuva, como não poderia deixar de ser, o seu amigo inseparável - o vento. 

Depois de uns agradáveis dias de primavera em pleno outono, temos agora uma tarde de verdadeiro temporal, em que nem vale a pena abrir o guarda-chuva, porque de nada adiantará nem protegerá.

 

Assim sendo, e por uma questão de poupança, o melhor é aproveitar já esta chuva abençoada para tomar banho.

E já agora, coloquem todos os baldes e recipientes que tiverem na rua, porque essa água que eles acumularem pode vir a dar imenso jeito!

 

 

És o Meu Destino, de Lesley Pearse

Resultado de imagem para és o meu destino lesley pearse

 

Este livro faz parte de uma espécie de trilogia, que começou com Sonhos Proibidos e continuou em A Promessa, pelo que deveria ser lido logo em seguida.

Não foi o meu caso, que já li os dois primeiros há alguns anos e, embora me recorde do essencial da história de Belle e Étienne, senti que houve muitos pormenores de que já não me recordava.

Neste livro, Belle cede o protagonismo à sua filha Mariette (pequena rebelde), que faz juz ao nome que lhe escolheram, e ao seu significado!

 

Mariette é uma miúda, quando a vemos pela primeira vez. Nesse dia, quase se afoga, por conta da sua teimosia, e vontade de mostrar que sabia velejar sozinha, como o pai lhe tinha ensinado.

Anos mais tarde, em plena adolescência, consegue desenvencilhar-se de uma situação que poderia ter outras consequências mais graves, igualmente por conta da sua mania de achar que sabia tudo da vida, e que tudo correria como ela esperava.

Embora lhe tenha saído um peso de cima, não conseguiu evitar os comentários que começaram a circular sobre ela.Temendo que a sua filha ficasse marcada naquele lugar, e sabendo que ela não teria por ali grandes oportunidades quanto ao seu futuro, os pais decidiram enviá-la da Nova Zelândia para Inglaterra, onde moravam os seus padrinhos, de forma a impedi-la de se meter em mais sarilhos e, ao mesmo tempo, dar-lhe a oportunidade de poder ter uma vida melhor, que ela tanto ambiciona.

 

O que se vai passar daí em diante será uma sucessão de acontecimentos capazes de derrubar a maior parte das pessoas, tanto a nível físico, como psicológico, mas que vão levar Mariette a encarar, de outra forma, a vida e as pessoas que a rodeiam, e a mostrar que a herança de garra e fibra de que os seus pais eram feitos, está-lhe no sangue.

Quando não se tem nada, tudo o que vier é bem vindo. Quando se chega ao fundo, o único caminho é subir. Se é verdade que só damos valor ao que é importante, depois de o perdermos, Mariette é a prova disso. Toda a sua vida ela quis sair daquela terra que nada tinha para lhe oferecer, e deu por si a desejar poder voltar para lá, ou nunca ter de lá saído.

Mas é com os erros que aprendemos, é com as provações que o nosso melhor desperta, e é com a experiência que adquirimos maturidade.

 

Em plena guerra, Mariette teve a sorte de escapar com vida, quando todos à sua volta morreram por conta dos bombardeamentos.

E, felizmente, a autora não colocou esta personagem a fazer de enfermeira para cuidar dos feridos, como tem feito com outras personagens, em outras histórias. 

Gostei da surpresa do destino que ela traçou para Mariette, e da sua missão ao longo dos anos que duraram a guerra.

Só achei desnecessário ter puxado o assunto do passado dos pais, sem que depois tenhamos visto Mariette conhecer toda a verdade, tendo o assunto sido adiado para um dia...

 

No regresso a casa, à sua terra, às suas origens, algo que ela nunca pensou ser mais possível, como receberão os pais esta nova Mariette, e as terríveis marcas que a guerra lhe deixou?

Poderá Mariette ainda ser feliz, mesmo que tudo esteja diferente, que todos tenham mudado, e que ela nunca mais possa fazer as coisas que mais gostava, e que a faziam amar aquela terra?

Sobre o final de Absentia

Imagem relacionada

 

Alguém por aí viu? Gostaram?

 

Eu confesso que estava bastante entusiasmada para o ver, até porque os últimos episódios estavam ao rubro, mas fiquei com a ideia de que a série começou bem, piorou, recuperou, e acabou por não ter um final à altura. Num todo, apesar de a ideia ser boa, a história perdeu-se um pouco - acabamos por não perceber bem o papel de determinadas personagens, e qual a ligação a tudo aquilo. 

Faltavam algumas cenas mais explicativas ao longo de toda a série, e algo que fizesse com que as personagens se interligassem melhor umas com as outras, e com os acontecimentos em si.

Não me parece que tenha sido uma aposta bem sucedida e, no meu caso, a expectativa foi defraudada.

A destacar, no entanto, está a última cena, em que percebemos que a Emily não era assim tão inocente, e nem sempre foi totalmente sincera. 

 

 

Confirma-se o que li há tempos, no site http://cinemametropolis.com/:

"Contra si, Absentia tem-se a si própria. Com uma ideia tão ambiciosa, a maior ameaça ao sucesso da série é não ser capaz de responder às exigências que cria logo no primeiro episódio. Além disso, o facto de o elenco ser genericamente "esquecível", à excepção de Stana e do vilão anunciado Conrad Harlow (Richard Brake) – e de alguma surpresa que surja entretanto –, enfraquece o argumento e as interações entre as personagens."