E se, de repente, vos tirassem os vossos filhos? Se não soubessem para onde os levaram, nem tão pouco se estão vivos ou mortos?
E se, as únicas pessoas a quem poderiam recorrer numa situação destas, são aquelas que levaram os vossos filhos, e em quem não podem confiar?
Quando ninguém acredita em nós, e nos acusam de algo que não fizemos, quando os verdadeiros culpados andam à solta, e têm todas as hipóteses do mundo de escaparem impunes, o que fazer?
Haverá ainda esperança, para mãe e filhos?
Há alguns anos atrás, Mya e Danny discutiram, e Mya decidiu passar alguns dias fora, levando a sua filha Sara consigo. Quando Danny volta a ter notícias, Mya está presa, e não há sinal de Sara. Tudo leva a crer que ela fez alguma coisa à filha. Ela jura que foi a polícia que a levou. Danny nunca acreditou totalmente na mulher, e ela acabou por se suicidar.
Na actualidade, Audra está a fugir de um marido violento e das assistentes sociais que lhe querem tirar os filhos, entregando a guarda dos mesmos ao pai, levando consigo Sean e Louise. Agarrando-se à oferta de uma amiga, que os convidou para ficar lá uns dias, Audra achava que tinha encontrado uma solução temporária.
Mas tudo se desmorona quando um xerife a manda parar, com o pretexto de ter excesso de carga na carrinha, e se oferece para distribuir a bagagem entre a mesma e o seu carro. Ao mexer nas suas coisas, o xerife encontra um saco de marijuana, e leva-a até à esquadra, para esclarecer a questão.
Ao mesmo tempo, os filhos são entregues à agente Collins, que os promete levar para um lugar seguro, enquanto a mãe resolve a situação.
Mas os planos do xerife são outros e, de um momento para o outro, Audra passa a ser acusada de homicídio dos seus próprios filhos. Tendo em conta o seu passado de álcool e drogas, nada abona a seu favor, e ninguém acredita na sua versão dos factos. Nem a sua amiga lhe dá a mão, desligando-lhe o telefone na cara, quando Audra lhe pede ajuda.
No entanto, para Danny, este caso fá-lo relembrar algo pelo qual ele próprio já passou. Uma vez, pode ser um acaso. Duas vezes, não pode ser coincidência, pois não?
Será que Audra consegue escapar à prisão, e recuperar os filhos? Conseguirá Danny, as respostas que sempre procurou para as suas perguntas?
"Desapareceram" aborda, de forma leve, a violência doméstica e, ao mesmo tempo, o tráfico de crianças. Se a autora poderia ter desenvolvido mais os temas, sobretudo o segundo? Talvez...Se há livros que têm informação a mais, este talvez precisasse de uma melhor exploração do tema. De qualquer forma, valeu a pena.
Um livro viciante, que não conseguimos parar de ler até saber como vai terminar a história, e que eu recomendo!
Sinopse:
Um thriller de suspense sobre a luta desesperada de uma mãe para encontrar os seus filhos...
Audra anseia chegar à Califórnia.
Finalmente arranjou coragem para fugir do marido que a maltrata, podendo assim proporcionar a si e aos seus dois filhos um novo começo. Juntamente com Sean e Louise, atravessa o país, por estradas secundárias, discretamente e com toda a cautela para não chamar a atenção.
Quando um inquietante xerife a manda parar em pleno deserto do Arizona, Audra faz tudo para se manter calma e esconder o nervosismo. Tem mesmo de o fazer. Mas, ao revistar a carrinha de Audra, o xerife tira da bagageira um saco com marijuana que ela nunca tinha visto e o seu estado de nervos transforma -se em pânico. Ela julga que aconteceu o pior.
Mas está enganada. O pior ainda está para vir.
Com um ritmo de tirar o fôlego e de um suspense implacável, Desapareceram... é um thriller perfeito sobre a luta de uma mulher contra o mal inimaginável para salvar o que há de mais importante na sua vida. Chocante até à última página.