O Silêncio, de Fiona Barton
Numa demolição em curso, de uma velha casa de classe média em Londres, um trabalhador descobre um esqueleto minúsculo, pertencente a um bebé, que parece estar enterrado há anos.
Kate, a jornalista, parece achar que, por detrás desta descoberta, pode estar a história de que precisa para manter o seu trabalho, evitando ir parar à lista dos funcionários a despedir. E, por isso, começa a investigar, por sua conta, o que poderá ter acontecido, quem será o bebé sepultado, e a mãe dele.
Enquanto isso, Emma lê a notícia no jornal e fica perturbada, dando a entender que pode saber algo sobre o assunto, um segredo que há muito guarda, e que não quer ver desvendado.
Por outro lado, Angela também fica perturbada com a descoberta, e insiste que poderá ser o corpo da sua filha desaparecida. Após os procedimentos da praxe, os testes mostram uma correspondência de ADN, confirmando as suas suspeitas.
E Emma respira de alívio.
Só Jude, mãe de Emma, parece não se preocupar minimamente com o assunto, apesar de ter morado naquela mesma rua, na altura em que tudo terá acontecido. Será que ela não sabe mesmo de nada?
Mas, uma reviravolta na história, prova que o segredo é bem mais complexo do que poderíamos imaginar, que há duas pessoas com contas a ajustar com o passado, e outras duas que poderão ser mais próximas do que pensam.
E, quando o silêncio começa a destruir a pessoa, está na hora de expor a verdade, e desenterrar toda a história, custe o que custar, doa a quem doer.
Posso dizer que gostei muito mais deste livro que do anterior “A Viúva”, da mesma autora, e foi uma bela prenda de Natal que recebi!