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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Os gestos não precisam de um dia específico...

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...para serem colocados em prática.

 

Hoje fui deixar o meu computador a arranjar na loja de informática. 

À minha frente, entrou um senhor. Eu, em seguida.

O rapaz ia atender o dito senhor, que tinha chegado primeiro.

 

Mas esse senhor, virou-se para o rapaz e disse: atenda primeiro a senhora!

 

Mesmo quando eu disse que tinha tempo, ele insistiu. E lá fui atendida num instante, expliquei o que o computador tinha, o rapaz ficou com o contacto, e saí, agradecendo ao dito senhor por me ter cedido a vez!

Sugestões para o fim de semana

 

(clicar na imagem)

 

Apesar do tempo chuvoso, que não convida a sair à rua, a edição desta semana, da rubrica Fora de Casa, tenta trocar as voltas ao tempo e desafiar todos a aproveitar as mais diversas sugestões que preparou:

 

- A segunda edição do livro "Terror Na Maternidade", de Rosana Antonio, vai ter direito a uma sessão de lançamento que inclui o livro e uma peça de teatro relacionada com o tema, a não perder na Ericeira (esta segunda edição conta com o relato do meu parto)

 

- Em Lisboa, um espetáculo de homenagem a Raul Solnado

 

- Em Évora, a não perder, a exposição "Alice: Quanto Tempo Dura o Eterno"

 

Os festivais de cinema, literatura e teatro também não falham, bem como as canções de Leonard Cohen e Yann Tiersen.

Espreitem já!

15 minutos a suster a respiração

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Hoje de manhã fui levar a minha filha à escola. Não chovia muito. 

Como ainda tinha tempo, voltei a casa, em vez de seguir directamente para o trabalho. Ainda em casa, vejo um relâmpago. Mau sinal. Oiço o trovão ao longe.

Quando voltei a sair, chovia a potes. Fiz uma paragem na casa da minha mãe, para deixar algumas coisas, e ver se a chuva acalmava. 

De repente, outro relâmpago. E mais dois de seguida. "Estou feita!", pensei.

 

 

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Quem me conhece, sabe que sempre andei na rua a trovejar e nunca tive medo.

Até que, em 2011, por esta altura, apanhei um susto tão grande que me deixou traumatizada. Precisamente quando estava a ir, de manhã, para o trabalho. 

Estava a chover e trovejar. Eu tinha andado meia dúzia de metros quando, de repente, ficou tudo branco à minha volta e, quase simultaneamente, um estrondoso trovão pareceu deitar tudo abaixo.

Só me lembro de ter pensado que tinha morrido ali mesmo "Já fui"! Fiquei em estado de choque!

Desatei a chorar no meio da rua. Consegui ligar para o meu marido e ir falando com ele, enquanto caminhava até ao trabalho. Fui acalmando, embora algum tempo depois ainda tremesse.

A partir desse dia, sempre que tenho que andar na rua com trovoada, entro em pânico. Cada relâmpago, cada salto! 

 

 

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Mas como não tinha outro remédio senão vir trabalhar, lá me fiz ao caminho, aproveitando que a chuva era mais fraca. Foram 15 minutos a modos que a "suster a respiração", até finalmente chegar ao destino, momento em que pude respirar de alívio, são e salva!