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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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À Conversa com Yami Aloelela

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Yami Aloelela é um intérprete, produtor, compositor e baixista, com várias colaborações com diversos artistas nacionais e internacionais, como Anna Maria Jopek, Demmis Roussus, Marito Marques, Rahani Krijna, Munir Hossn, Paulo de Carvalho, Ivan Lins e Sara Tavares, entre outros.
Acompanha, também, como baixista, a fadista Mariza.
Tem dois álbuns editados em nome próprio: “Aloelela” e “Beijo de Luz”.
“Eu Amo-te” é o mais recente tema de Yami Aloelela, que convidou o guitarrista Phelipe Ferreira para esta bela melodia, uma simples e majestosa declaração de amor.

 

Fiquem a conhecê-lo melhor nesta entrevista:

 

 

 

Para quem não o conhece, quem é o Yami Aloelela?

O Yami é um Português que nasceu em Luanda / Angola, filho de um Minhoto natural de Braga, e de uma Angolana.  

 

 

Como é que surgiu a sua paixão pela música?

Não surgiu, já nasceu comigo pois acho que o processo é esse mesmo, um dia nós descobrimos que somos músicos e apaixonados por ela, e nunca mais acaba essa história de amor.  

 

 

O Yami nasceu em Luanda, filho de pai minhoto e mãe africana. Estas duas raízes e culturas refletem-se, de alguma forma, na música que compõe?

Claro que sim, eu agora sei que tenho o melhor dos dois mundos, a minha música é mestiça e é lusófona, e isso deixa-me orgulhoso, feliz e completo. 

 

 

Para além de intérprete, o Yami é também produtor, compositor e baixista. Em qual destes papéis se sente mais à vontade, ou qual lhe dá mais prazer?

Todos estes papéis se complementam. Não me vejo sem uma destas frentes, todas fazem de mim o Yami que sou hoje musicalmente. 

 

 

Considera que o facto de poder alternar, ou conjugar, estes diferentes papéis e facetas, na música, acaba por ser uma mais-valia no seu percurso?

Sempre, nós estamos sempre  aprendizagem e todas estas frentes fazem-me crescer, aprender e a ser mais Eu.

 

 

Ao longo de cerca de 30 anos como músico, o Yami conta com diversas colaborações, tanto com artistas nacionais, como internacionais. Há alguma, em particular, que o tenha marcado mais?

Foram todos muitos especiais e nos  momentos certos mas, de facto, a Estrela maior com quem já tive o prazer de colaborar e privar é a Mariza, com quem toco actualmente. É a mais completa de todas, uma Artista com A Grande

 

 

Na sua opinião, a música é uma arte feita de trocas, quer em termos de conhecimentos, de experiência, e até da própria forma de se expressar, em que aquilo que cada um dá, acrescenta um pouco mais àquele que recebe, e vice-versa?

Eu não consigo quantificar essa medida de quem dá ou recebe mais, música para mim é partilha, festa, é AMOR e ponto (.)

 

 

Em que momento decidiu aventurar-se a solo?

No momento em que me resolvi e assumi a minha identidade emocional e, assim, encontrei-me musicalmente. Descobri que afinal era um privilegiado, pois tinha em mim a melhor parte dos dois mundos: tal como já disse atrás, África e Europa, e assim fiquei em Paz comigo mesmo. Descobri que era feliz e não sabia ... (risos).

 

 

“Aloelela”, “Palavra Mágica” e “Beijo de Luz” são trabalhos que editou, em nome próprio, o último dos quais em 2016. O que foi acrescentando, ou mudando, a cada novo trabalho, que refletiu a experiência adquirida ao longo dos anos?

Não realidade foram somente dois álbuns em nome próprio: o Aloelela em 2007 e o Beijo de Luz em 2017, porque o Palavra Mágica foi um Maxi-Single com 4 temas do Beijo de Luz, em que foi feita apenas uma edição física especial para a Polónia, país onde tenho um público fiel e amigo. 

 

 

 

 

“Eu Amo-te”, o mais recente tema, disponível em formato digital desde 23 de Fevereiro, para o qual convidou o guitarrista Phelipe Ferreira, é uma declaração de amor. O que procura expressar ou transmitir em cada música?

O "Eu Amo-te" é pessoal e “Transmissível”, ou seja, fiz a canção para a mulher da minha vida - a minha esposa - mas todos podem apropriar-se da canção, pois o Amor só faz sentido quando partilhado e desfrutado e a mensagem da canção é tão simples quanto isso, o quão fácil é dizermos a quem amamos alto e em bom som Eu Amo-te 😍

Em relação ao que eu pretendo dizer nas minhas canções são mensagens simples e despretensiosas tal como eu sou.

 

 

Em 2018, o público poderá contar com um novo álbum do Yami?

Em 2018 estará terminado, mas sem data para sair. Por certo irei lançar um novo single de Verão, com uma grande surpresa, até para quem me conhece ... (risos).

 

 

Muito obrigada, Yami!

Grato pela entrevista e pelo apoio incondicional, um Gigante beijo de Luz no teu coração Marta Segão. 

Yami 

 

 

Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também a imagem e o lyric video.

Chama-me pelo primeiro nome que vier à cabeça!

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Quando andava na escola, tinha uma colega que, segundo uma professora,era parecida comigo e,por isso, trocava-nos sempre o nome, passando a chamar-me Raquel.

Uma outra professora, achou-me com cara de Milene, e volta e meia era esse nome que me chamava.

 

Outra troca inevitável que fazem a toda à hora é chamar-me Maria! É que só muda mesmo ali uma letrinha, e quando não se vê bem, todas somos Marias!

 

Uma vez, liguei para um determinado serviço, dei o meu nome e passaram-me a chamada.

Num outro dia, voltei a ligar, e perguntaram-me se o meu nome era Sara. Disse que não, que era Marta. Muito embora a minha mãe tivesse pensado nesse nome para mim, acabou por ficar Marta. Passou-me a chamada.

Uns dias depois liguei novamente, e desta vez perguntaram-me se era a Carla. Voltei a relembrar o meu nome.

 

Esta semana, fui buscar o computador que tinha ficado a arranjar. Na altura o técnico ficou com os meus dados. Liguei-lhe na véspera, dizendo quem era, para combinar a entrega do PC. No dia em que o fui buscar, tive que dar o nome e restantes dados para a ficha de cliente e factura. Disse ele que se esquecia sempre do meu nome.

Respondi-lhe que não havia problema. E contei-lhe esta troca caricata de nomes que já me tinha acontecido.

 

Quando estava a emitir a factura, diz-me "Convém guardar a factura por causa da garantia do cartão de memória, D. Carla."

Ao que eu lhe respondo, a rir: "Está a ver, eu bem digo que me trocam sempre o nome"!

 

Acho que se ele tivesse um buraco, tinha-se enfiado lá dentro, por conta deste engano :)