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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

A Inominável de Abril, vale por mil!

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  (clicar na imagem)

 

Abril é mês de Inominável, e o número 13 já está disponível para todos aqueles que a quiserem ler!

 

Como sempre, há de tudo um pouco a descobrir a cada nova edição, mas aqui ficam alguns destaques:

 

- dicas para dormir mais e melhor

- a valorização de detritos, através da compostagem

- regras de etiqueta dos convidados de um casamento

- conhecer os Kew Gardens, em Londres

 

Da minha parte, já sabem que podem contar com a Agenda Inominável, e Carolina Deslandes, na rubrica Musicalizando.

 

 

Espreitem AQUI

 

 

15 anos de Fingertips com regresso de Zé Manel e novo álbum

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Os Fingertips celebram os 15 anos do lançamento do álbum "All Bout Smoke 'N Mirrors", com o regresso do carismático vocalista e letrista dos Fingertips, Zé Manel.

O cantor juntou-se de novo ao compositor Rui Saraiva e a Jorge Oliveira, para a gravação de um novo álbum, e para para uma digressão, onde vamos poder ouvir ao vivo todos os sucessos da banda.
 
"15", o novo álbum dos Fingertips, que marca o 15º aniversário da banda, e acaba por ser também o número mágico da reunião de uma das bandas nacionais de maior sucesso dos últimos anos, chega hoje às lojas.
 
Este álbum, composto por 15 músicas, é a primeira colecção dos temas icónicos que construiram a identidade sonora da banda. 
 
"Picture of My Own", "Cause to Love You", "Do It", "Simple Words" ou "Out of Control" são apenas alguns dos exemplos de temas que marcaram uma geração, que são agora editados em conjunto, a par com o novo single "My Everyday".
 
Porque em 2018, é a música e a amizade que estão acima de tudo, "15", o álbum que celebra a carreira dos Fingertips, está disponível nas lojas a partir de hoje, e é um exclusivo FNAC.
 
 
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01 Picture of My Own 
02 Melancholic Ballad 
03 How do You Know Me 
04 Cause to Love You 
05 Move Faster 
06 You’re Gone 
07 Something Has Broken 
08 Tomorrow’s Inside Us 
09 Do It (Magic Colors) 
10 Cruel Intentions 
11 My Everyday 
12 Simple Words 
13 Out of Control 
14 Do It (Magic Colors - Ballad) 
15 Unwholesome Lullaby (acoustic live)

Sugestões para o fim de semana

 

(clicar na imagem)

 

 

Não sabem o que fazer este fim de semana?
Que tal dar um saltinho à Expocosmética? Ou ao Córtex?


Se preferem música, Adriana Calcanhoto e Quinta do Bill​ podem ajudar!
No teatro, o Colectivo A TRIBO​ apresenta "No Meu Jardim", e Fernando Mendes promete momentos de "Insónia".

Fiquem a par de tudo, na edição desta semana!

Tu Não Estás Sozinho

 

A depressão é uma doença, disfarçada de várias formas, levando as pessoas a nem sempre a identificar ou, até mesmo, a não acreditar que ela, de facto, exista.

 

Afinal, todos nós tivemos momentos em que não quisemos ir para a escola ou para o trabalho. Em que só nos apetecia ficar em casa, deitados na cama, ou refastelados no sofá, a ver televisão ou a ouvir música.

Todos tivemos fases em que gostávamos de ver um bom drama, daqueles que nos fizessem chorar. Ou ouvir aquela música triste, para acentuar ainda mais o drama.

E quem nunca fez de algumas situações da sua vida, verdadeiros dramas?

Quem nunca perdeu o interesse por determinadas actividades ou projectos que antes gostava?

Quem nunca se irritou, chorou, reclamou, explodiu, se sentiu apático, indiferente ou sem ânimo, sem muitas vezes perceber o que o levou a isso? 

Quem nunca esteve naqueles dias em que não quer ver nem falar com ninguém, e só quer que o deixem sossegado no seu canto, sozinho? 

 

É legítimo diagnosticar todas as pessoas, que vivem estas fases e momentos, com uma depressão? Andaremos todos nós deprimidos, várias vezes, ao longo da nossa vida?

 

 

Vi este livro à venda na Chiado e pareceu-me bastante interessante. 

Tanto que até mostrei ao meu marido, já que ele estava na área da educação social, e o tema era pertinente.

Ele leu-o em pouco mais de uma hora (o livro é pequeno), gostou muito e até escreveu sobre ele no blog.

 

Eu, li-o esta semana, e fiquei desapontada. 

Quando se aborda o tema da depressão, fica-se na expectactiva de algo mais grave ou, pelo menos, de uma ou mais causas que estejam na origem da depressão.

É certo que há casos de depressão que não chegam a extremos, e daí serem também mais difíceis de identificar por quem está de fora, pelo facto de os sinais se confundirem com algo banal. Também é certo que nem sempre existe uma causa concreta, que se possa apontar como responsável pelo desencadear da depressão. Pode ser um conjunto de factores, de situações.

 

Mas a verdade é que lemos este livro, e ficamos à toa, sem perceber muito bem o que acabámos de ler, e que motivo levou a autora a escrever este livro.

É quase como esperarmos grandes tempestades e temporais, e nos depararmos com uma chuva passageira, forte, mas sem razão para alarme, um trovão ou dois, e pouco mais. E isso acaba por não ser novidade, nem motivo para notícia.

 

A autora tem uma família presente e unida, que a ama e apoia. Mãe, pai, irmão, primos - todos eles são homenageados e elogiados neste livro.

Tem amigos que estão sempre com ela em todos os momentos.

É uma boa aluna, e consegue ter boas notas.

Não sofre de amores, nem de bullying, nem de distúrbios alimentares, nem de qualquer outra coisa que a pudesse afectar e despoletar uma depressão.

Então, porque é que foi assim diagnosticada, e devidamente medicada?

 

Para além de uma ou outra atitude menos correcta de alguns professores, não percebemos, pela leitura, nada em concreto que a leve a ficar ansiosa no que toca à escola, e mesmo a ter ataques de pânico. O que a leva a faltar às aulas?

 

Ao ler este livro, fiquei com a sensação de que parece faltar ali qualquer coisa, como um puzzle que não está completo não dando para ver bem a imagem, um enigma o qual, sem a respectiva chave, não se consegue decifrar.

 

Se o anterior "Também Acontece Contigo" pecava pelo exagero, este é exactamente o oposto.

Para mim, ficou muito aquém das expectativas. 

 

 

Sinopse

"Sim, tu aí, quero que saibas que existem muitas mais pessoas a passar pelo que tu passas ou até por pior, por isso, não tenhas vergonha de pedir ajuda porque o primeiro passo para ficares bem é admitires que estás mal. Não te afastes de quem mais amas pois eles vão ser o teu maior apoio. Mete na tua cabeça que não és inferior a ninguém, que se quiseres fazer algo tu vais conseguir porque tu és tão bom e capacitado como o teu vizinho ou amigo mais próximo e não deixes que ninguém te convença do contrário. Quando estás num sítio público para de pensar que todos te julgam por todo o que fazes, seja pela tua roupa, pelo que estás a comer ou a beber, sim eu sei que fazes isso, porque eu também faço mas na realidade provavelmente ninguém está realmente a dar-te atenção ou então podem estar a pensar a mesma coisa que tu. Já alguma vez te passou pela cabeça? Que quando olhas para alguém essa pessoa pode pensar que também a estás a julgar? Parece uma loucura não é?

E tu que conheces alguém que sofre de depressão ou está a passar por um mau bocado não o julgues, apoia essa pessoa. Não estou a dizer para lhe dares festinhas na cabeça mesmo se essa pessoa tiver feito algo errado porque não estou mas não julgues a sua condição pois é a última coisa que essa pessoa precisa.

Sê a sua âncora, o seu ponto de abrigo. Fala com ele mas dá-lhe espaço ao mesmo tempo só tenta fazer essa pessoa perceber que não está sozinha. Não o pressiones mas ajuda-o a enfrentar os seus medos, fazê-lo ver que consegue fazer tudo o que quiser, que não é inferior a ninguém, que ele é importante, que ele é forte. E mais uma vez eu digo fá-lo ver que não está sozinho!"

 

 

 Autor: Ana Beatriz

Data de publicação: Janeiro de 2018

Número de páginas: 94

ISBN: 978-989-52-1901-8

Colecção: Viagens na Ficção

Género: Ficção

Idioma: Pt

José Saramago "rouba" trono a D. João V

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No outro dia vi esta notícia e fiquei parva.

Então, ainda eu não era nascida, e já o Terreiro D. João V assim se chamava. Toda a minha vida ouvi chamar aquele terreiro de Terreiro D. João V.

E agora vêm dizer que vai passar a chamar-se Praça José Saramago?

 

Que queiram homenagear o homem, até compreendo. Mas que atribuam o seu nome a algo de novo, e não ao que já existe, e tem uma longa história. Mais tarde até comentei com a minha filha este assunto, e que não fazia qualquer sentido.

 

Hoje, ao pensar nisso, lembrei-me de ir ver a data da notícia e bingo: notícia de 1 de abril! Sim, domingo de Páscoa, mas também o dia das mentiras, que este ano parece ter passado um pouco ao lado.

 

Agora, das duas uma: ou eu caí que nem uma patinha na mentira, porque nem reparei na data (até porque vi depois disso), nem me lembrei do dia das mentiras, ou a notícia é mesmo real, e José Saramago vem "roubar" o trono ao D. João V!