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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Tipos de pais numa reunião escolar

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- Os que entram mudos e saem calados (basicamente o meu caso) - as minhas dúvidas acabam por ser esclarecidas através das questões dos outros pais, por isso, digo boa tarde, passo e assino o que há para anotar e assinar, peço a declaração de presença e despeço-me.

 

- Os colocam questões pertinentes e úteis - são poucos, mas existem

 

- Os que fazem aquele ar surpreendido quando ficam a saber que os filhos não são tão santos como pensam - uma vez uma mãe perguntou à professora se o filho era um dos alunos que tinha ROND (registo ocorrência natureza disciplinar) e a professora disse que o filho era dos que tinha mais

 

- Os que criticam os filhos e os deitam ainda mais abaixo

 

- Os que, pelo contrário, gabam os filhos o mais que podem - uma vez uma mãe andava à procura do trabalho do filho, para se sentar na cadeira respectiva, e a professora indicou-lhe o lugar errado. A mãe virou-se para mim e disse logo, naquele tom depreciativo "eu vi logo, a minha filha não faz estes desenhos". A mesma mãe, a propósito de um livro que saiu, e do qual outra mãe falou, fez questão de informar os presentes que a capa era da autoria da filha.

 

- Os que aproveitam para fazer queixinhas dos colegas dos filhos

 

- Os que quase contam a vida toda na reunião, com direito a drama e muitas lágrimas para reforçar a ideia - já aconteceu numa das reuniões

 

- Os que vão à reunião mas aproveitam para falar de tudo menos do que ali se está a discutir

 

- Os pais que também são professores, e acabam por dar umas quantas sentenças e meter-se no trabalho e na reunião da colega

 

- Os que entram tarde e saem cedo

 

- Os que nem sequer aparecem

 

 

Querem acrescentar mais algum? Estejam à vontade!

Fui a um workshop sobre animais e não gostei

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O facto de termos chegado depois da hora, e estarmos com alguma pressa, dado que havia ainda coisas para fazer, e o tempo não estica, não terá ajudado. 

No entanto, tendo por única experiência a participação em seminários em que, realmente, aprendi várias coisas sobre os animais, estranhei bastante este workshop.

 

O espaço

Sabia que era numa loja de animais, mas esperava que fosse em alguma divisão ou espaço mais sossegado, e não no meio da loja, com as pessoas em pleno shopping a passar por nós, e dentro da própria loja, com todo o ruído de fundo que dificultava a audição da veterinária.

Meia dúzia de bancos a rodear uma mesa, onde a veterinária tinha um portátil, com os pontos a focar e debater.

 

A discriminação implícita

Nessa mesa, tinham colocado uma espécie de decoração alusiva aos animais, exclusiva para cães - uns ossos azuis que, lá dentro, continham os saquinhos para os cocós.

Todos os presentes, excepto nós, tinham cães. Fomos os únicos representantes dos felinos.

 

O sentido de oportunidade

Sabendo o quanto sai dispendioso levar um animal ao veterinário, as pessoas acabam por aproveitar estes workshops para tirar todas as dúvidas acerca dos seus animais, fazendo aquelas perguntas que faríamos numa consulta normal. Às tantas, em vez de falarmos da qualidade de uma ração, e daquilo que devemos procurar numa boa ração, estava-se a discutir sobre a marca A, X ou Y, e ainda a H, a D, e a K. Estão a imaginar?  

Num seminário também interagimos, também tiramos dúvidas, mas de carácter mais abrangente, e não ao caso de cada um em específico, pelo menos desta forma.  

 

A falta de respeito

Estava um dos participantes a falar com a veterinária, quando uma das restantes pessoas presentes decidiu interromper para mostrar à médica a fotografia dos seus cães. Nos seminários a que fomos, ninguém andou lá a mostrar os seus animais.  

 

O exibicionismo

Às tantas, chegámos à fase em que estava tudo a sacar os telemóveis para mostrar as suas beldades. Pois muito bem que, se foi para isso que lá fomos, também nós temos fotos das nossas bichanas para mostrar.

 

Não aprendi nada

O workshop intitulava-se "12 Dicas para Animais Felizes e Saudáveis". 

Do que ali foi falado, e no que a mim diz respeito, senti mais o workshop como uma troca de opiniões e conhecimentos, do que como uma aprendizagem. Não foi ali dito nada que já não soubesse, nomeadamente, acerca da escovagem, unhas, alimentação, higiene e por aí fora.

 

 

Imagem relacionada

A destacar de positivo:

A médica veterinária era simpática.

Havia uma pessoa presente que mostrou saber estar, e que tinha, realmente, algum conhecimento sobre animais e estava ali para aprender mais, e não para sacar o máximo de informações possível, a custo zero.