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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Hachiko - Amigo para Sempre

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Na semana em que estive de férias, enquanto andávamos à procura de filmes para ver, vimos que iria dar este e, na dúvida se seria bom ou não, resolvemos pôr a gravar.

Penso que deu na segunda ou ontem, no TVCine 3, e resolvemos vê-lo à noite.

A empatia com o pequeno Hachi foi imediata, e ficámos com imensa vontade de ter um Hachi na nossa vida, embora já o tenhamos, de certa forma, nas nossas gatas.

O filme é baseado numa história verídica, e posso-vos dizer que acabámos os três a chorar que nem uns perdidos no final do filme.

 

 

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No filme: Vemos Hachi ser enviado em viagem, e a ficar perdido na estação de comboios, onde o professor universitário Parker o acaba por encontrar e, há falta de outra opção, levá-lo temporariamente para casa, até conseguir encontrar uma boa família para ele, já que a sua mulher não quer cães lá em casa.

Mas a relação entre eles é tão ternurenta e especial, que acabam por ficar com ele definitivamente.

 

A história real: Em 1924, Hachikō foi trazido a Tóquio pelo seu dono, Hidesaburō Ueno, um professor do departamento de agricultura da Universidade de Tóquio. O professor Ueno, que sempre foi um amante de cães, nomeou-o Hachi (Hachikō é o diminutivo de Hachi) e o encheu de amor e carinho. 

 

 

 

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No filme: Hachi é um cão de raça Akita, conhecida pela sua lealdade e, de facto, a ligação entre eles é tão forte que Hachi vai com o dono todos os dias até à estação e, quando sabe que está na hora de o professor ali chegar, lá está ele, à sua espera, para regressarem juntos a casa. Hachi era acarinhado por todos ali na estação, que já achavam normal aquelas visitas regulares e comportamento.

 

A história real: Hachikō acompanhava Ueno desde a porta de casa até à não distante, estação de comboios de Shibuya, retornando para encontrá-lo no final do dia. A visão dos dois, que chegavam à estação de manhã e voltavam para casa juntos à noite, impressionava profundamente todos os transeuntes. 

 

 

 

 

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O filme: Um dia, Parker chega à estação e não vê Hachi. Pregou um susto a todos, mas acabou por ser uma cena cómica. Mas, uns tempos depois, é a vez de Parker não chegar à estação, e Hachi fica por ali até à noite, à espera. Até que o genro do professor o vem buscar, com as piores notícias.

 

A história real: A rotina continuou até maio do ano seguinte quando, numa tarde o professor não regressou no comboio habitual, como de costume. A vida feliz de Hachikō como o animal de estimação do professor Ueno foi interrompida apenas um ano e quatro meses depois. Ueno sofrera um AVC na universidade naquele dia, nunca mais regressando à estação onde sempre o esperara Hachikō.

 

 

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A história real: diz que, na noite do velório, Hachikō, que estava no jardim, quebrou as portas de vidro da casa fez o seu caminho para a sala onde o corpo foi colocado, e passou a noite deitado ao lado do seu mestre, recusando-se a sair. Outro relato diz que, quando chegou a hora de colocar vários objetos particularmente amados pelo falecido no caixão com o corpo, Hachikō saltou para dentro do caixão e tentou resistir a todas as tentativas de removê-lo.

 

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O filme: Após a morte de Parker, Hachi foi para casa da sua filha, mas sempre que podia, fugia e corria até à antiga casa, ou de volta à estação, à espera de ver o seu dono aparecer como habitual. Estava perdido, desorientado, triste... Mas não desistia.

 

A história real: Depois da morte do seu dono, Hachikō foi enviado para viver com parentes do professor Ueno, que moravam em Asakusa, no leste de Tóquio. Mas ele fugiu várias vezes e voltou para a casa em Shibuya, e, após um ano sem que se tenha acostumado à sua nova casa, ele foi dado ao ex-jardineiro do Professor Ueno, que conhecia Hachi desde que ele era um bebé. Mas Hachikō fugiu daquela casa várias vezes também. Ao perceber que seu antigo mestre já não morava na casa em Shibuya, Hachikō ia todos os dias à estação de Shibuya, da mesma forma como sempre fazia, e esperou que ele voltasse para casa. Todos os dias ele ia e procurava o professor Ueno entre os passageiros, saindo apenas quando a fome o obrigava. E fez isso dia após dia, ano após ano. Hachikō esperava pelo regresso do seu dono e amigo.

 

 

 

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O filme: Após vários anos,vemos Hachi já velhinho, mais gordo e com o pelo sujo da sua vida na rua, mas sempre ali na estação, até ao dia em que, a recordar todos os momentos passados com Parker, acaba por morrer.

 

A história real: Em 1929, Hachikō contraiu um caso grave de sarna, que quase o matou. Devido aos anos passados nas ruas, ele estava magro e com feridas das brigas com outros cães. Uma das suas orelhas já não se levantava mais, e ele já estava com uma aparência miserável, não parecendo mais o cão orgulhoso e forte que tinha sido. Ele poderia ter sido confundido com qualquer cão mestiço.

Como Hachiko envelheceu, tornou-se muito fraco e sofria do coração. Na madrugada de 8 de março de 1935, com 11 anos, ele deu o seu último suspiro numa rua lateral à estação de Shibuya. A duração total de tempo que ele tinha esperado, saudoso, o seu mestre, foi de nove anos e dez meses. A morte de Hachikō estampou as primeiras páginas dos principais jornais japoneses e muitas pessoas ficaram inconsoláveis com a notícia. Foi declarado um dia de luto.

Os seus ossos foram enterrados num canto da sepultura do professor Ueno (no Cemitério Aoyama, Minami-Aoyama, Minato-ku, Tóquio), para que ele finalmente se reencontrasse com o mestre. A sua pele foi preservada e uma figura empalhada de Hachikō pode ainda ser vista no Museu Nacional de Ciências em Ueno.

 

 

 

o cão mais fiel do mundo

O verdadeiro Hachiko

 

 

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A estátua de Hachiko na estação

 

 

Post publicado também no Clube de Gatos do Sapo

Infiltrado, de Jeff Abbott

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Quem me conhece sabe que sou fã do autor Jeff Abbott, e que devoro todos os seus livros.

Mas há uma história com a qual todos os leitores e fãs deste autor acabam por criar uma especial afinidade: a história do perdonagem Sam Capra.

 

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Tudo começou com Adrenalina, ao descobrir que a sua vida perfeita estava destruída. Sam acorda numa cela da prisão, Lucy está desaparecida, e o bebé que eles esperam poderá estar em risco.

No final deste primeiro capítulo, Sam fica a saber que a sua mulher é uma traidora, e que não a conhece de todo.

Mas mais grave e urgente que processar essa descoberta, é tentar saber o que aconteceu ao seu filho,que entretanto nasceu e foi tirado à mãe. 

 

 

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Resta O Último Minuto a Sam Capra, para recuperar o filho das mãos dos raptores que o levaram, e para isso terá que empreender mais uma missão arriscada.

 

 

Wook.pt - Queda

 

Com a sua vida finalmente a voltar a alguma normalidade, já com o seu filho a salvo, e com uma vida relativamente calma, a gerir vários bares, em vários países, Sam vê-se arrastado para uma nova confusão, que lhe pode tirar tudo aquilo que conquistou e, inclusive, colocar o filho em perigo. 

Será Sam capaz de evitar a Queda

 

 

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Depois da tempestade, vem a bonança, como se costuma dizer. Apesar dos estragos da última missão, e do mau estar com algumas das pessoas que o estão a ajudar, Sam está a fazer um esforço para se manter longe da vida que até então tinha levado, dando prioridade ao seu tempo passado com o filho Daniel, e como simples barman.

No entanto, o assassinato do seu amigo Steve, à porta do bar que gere, empurra-o de novo para a acção.

Infiltrado no seio da família Varela, Sam coloca-se numa situação da qual poderá nunca mais sair - uma prisão em plena Amazónia, onde a Ama é capaz de cometer as maiores atrocidades pela segurança de informação dos poderesos, e de onde os detidos só saem mortos. Ou não...

Sam consegue provocar uma rebelião que resulta na destruição daquela prisão, mas descobre algo para o qual não estava, de todo, preparado.

O seu irmão Danny, que supostamente foi assassinado por terroristas, foi um dos presos que ali foi mantido, quando o julgavam morto, e foi, provavelmente, dos poucos que a Ama deixou sair com vida.

 

Será essa a próxima missão de Sam: descobrir onde está o irmão, o que lhe aconteceu, e em quem se tornou.

E coincidência das coincidências, li o último livro desta saga em Julho, e foi precisamente este mês que foi editada a continuação da história.

 

 

Wook.pt - A Primeira Regra

 

A Primeira Regra de Jeff Abbott é oferecer-nos, a cada novo livro, um thriller de leitura compulsiva, em que somos incapazes de parar até chegar à última página.

Por isso as minhas expectativas estão elevadas quando a este mais recente livro, que deverá ser o último com Sam Capra como protagonista!