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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

RX - Patinho Feio

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Os Patinho Feio estão de volta, dois anos após o lançamento de “Para Não Se Estar Calado”, dando continuidade à estória deste "ser buliçoso e de sangue quente", com “A Verdade Que Convém”, o novo álbum da banda, composto por 12 temas, cantados em português, e carregados de intervenção.

 

"De verdades que são mentiras e de mentiras que são verdades convenientes...

De um fado que não é fado …

De um ladrão que pede perdão ou talvez não …

O que resta?

Chiu! Calem-se, planeia-se o palco!

É que o sentinela disparou e fez que se enganou!"

 

 

Aqui fica o RX aos Patinho Feio: 

 

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De que forma se descreveriam através destas palavras?

 

Silêncio – Ponto de partida.

Verdade – Ilusão.

Busca – Inquietação.

Português – Identidade.

Recomeço – Circulo vicioso.

Indagação – Gestação.

Música – Inevitabilidade.

Rock – Forma de estar.

 

 

Há cerca de dois anos, lançaram o álbum de estreia. Que diferenças poderá o público encontrar entre esse trabalho, e o novo que agora apresentam?

“A Verdade Que Convém” vem no seguimento do “Para Não Se Estar Calado”, o novo disco tem mais faixas, está mais maduro e deve ser ouvido como um livro.

 

 

A VERDADE QUE CONVEM COVER.jpg

 

"A Verdade Que Convém" é o vosso mais recente álbum. Na vossa opinião, a "verdade que convém" é sempre uma mentira?

Não necessariamente, mas quase sempre.

 

 

"Indagando" é o single de apresentação do álbum. Que indagações movem os Patinho Feio?

A busca da verdade e da mentira como faces da mesma moeda.

 

 

Este novo trabalho conta com produção de Hugo Correia, e a participação de JP Freire no introdutório de "Avenida dos Capitães". Como surgiram estas colaborações?

Ao contrário do primeiro disco, em que foi tudo feito de forma caseira (as captações) tirando a mistura e masterização, neste trabalho decidimos convidar alguém para produzir o disco.

O Hugo Correia surgiu pela amizade, e pelas capacidades técnicas e musicais. É um músico de excepção.

A voz do J.P. Freire, escritor e músico nosso conterrâneo, surgiu por amizade, estética, e como uma homenagem à cena “underground” Ilhavense.

 

 

Se pudessem escolher algum artista/ banda para partilhar o palco, quem escolheriam?

Existem muitos artistas e bandas com quem gostaríamos de partilhar o palco, assim de repente, talvez os Mão Morta.

 

 

Por onde vão andar os Patinho Feio nos próximos meses?

Nos próximos tempos vamos andar pelo país a promover “A Verdade Que Convém”.

 

 

Para além do lançamento do novo álbum, que objectivos gostariam de ver concretizados a nível musical em 2018?

O nosso principal objectivo é que a música do Patinho Feio chegue ao maior número de ouvidos possível.

 

 

Muito obrigada!

Marta Segão

 

 

 

 

Nota: Este RX teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens e o vídeo. 

Das férias...

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Já tinha saudades nas nossas mini viagens de autocarro até à praia, e das caminhadas da praia até ao terminal, até porque acabamos por observar cenas engraçadas e fazer parte de algumas delas!

 

Surpresas

Primeiro dia de praia, no feriado de 15 de agosto - muitos turistas a vir de férias com destino à Ericeira, e muitos outros a partir.

Entre eles estava um casal, cujo homem, a 15 minutos do autocarro sair, apercebeu-se que lhe faltava alguma coisa e foi a correr, enquanto a mulher ficou no terminal à espera. O tempo passou e já todos tinham entrado, mas nada do homem.

A mulher, lá fora, com a mala, ria-se sozinha (nervos, talvez). Mas eis que, quando já achávamos que teriam que apanhar o autocarro seguinte, lá veio ele a correr. E safaram-se!

 

Romance

Num outro dia, estava um rapaz sentado cá fora no terminal, com uns sacos ao lado, phones nos ouvidos, sozinho. Quando chegou um homem ali, pediu lume. Entretanto, foi ao interior do terminal, falar com a namorada. Voltou cá para fora, sozinho. 

Estava a falar ao telemóvel com alguém, quando a namorada veio cá fora mas, ao ver que ele não desligada e não lhe dava atenção, disse que se ia embora. Ele lá se levantou, dizendo umas asneiras pelo caminho, e foi atrás dela.

Nós observávamos, tal como outras pessoas que entretanto ali chegaram, a ver se as coisas não corriam mal, porque ela queria passar, ele punha-se à frente e segurava-lhe o braço. Às tantas, ela foi mesmo embora, e ele voltou ao sítio onde estava, nas calmas.

Quando achávamos que iria ficar ali, pegou nos sacos, disse mais umas asneiras, e só então se lembrou de correr para ir atrás da namorada! Não sei se ainda terá ido a tempo.

 

Autocarros

Dos transportes, se no ano passado me queixei, este ano fiquei admirada porque até estavam a sair à hora certa, e a cumprir.

Houve uma tarde em que faltavam 10 minutos para o autocarro passar, e íamos descansadas para a paragem, quando vemos um autocarro a passar.

Ficámos admiradas, por vir adiantado. Não é costume.

A paregem seguinte é a poucos metros, e vimos que havia imensa gente para entrar, pelo que demos uma corrida a ver se tínhamos sorte. Conseguimos, mas estava a abarrotar, e tivemos que ir em pé.

Ao questionar o motorista por vir tão cedo, percebi que, afinal, este autocarro não era o que nós íamos apanhar, mas sim um anterior, que já estava atrasado!

Resultado, todos os que estavam à espera do seguinte, caíram no mesmo erro que nós, e o autocarro ia à pilha. O motorista nem teve o discernimento de informar as pessoas que esperassem pelo próximo.

 

 

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O mar

Na maior parte dos dias, apanhámos o mar calmo, quase tipo rio, e temperatura da água amena, em comparação com outros anos.

Talvez por isso, se nos primeiros dias a água estava limpa, nos seguintes já se notava lixo e sujidade na água.

Não houve marés vivas neste mês de Agosto, pelo menos que eu me tenha apercebido, o que raramente acontece.

 

O tempo

Na maior parte dos dias, sol quente em Mafra, encoberto na Ericeira!

Safámo-nos uns 4 dias nesta praia. Numa tarde em que fomos a Carcavelos, saímos de lá com tempo de verão, e chegámos a Mafra com tempo de inverno.

Tivemos que aproveitar dois dias nas piscinas de Mafra, para compensar.

 

A piscina

Apercebo-me, a cada ano, que prefiro a praia à piscina. Mais ar puro, mais espaço, mais natureza, menos pessoas. Gosto da piscina se estiver frio lá fora, e souber bem aquele quentinho do sol, sem escaldar e obrigar a ir à água.

Gosto especialmente da piscina ao final do dia, quando começa a esvaziar.

 

A praia

Adoro praia mas, talvez porque o tempo também já não é o que era, já não sinto aquela vontade de ficar até tarde na praia. 

Prefiro sair um pouco mais cedo, despachar-mo-nos cedo em casa, e ainda aproveitar o resto do dia/noite para ver um pouco de televisão ou ler um livro, e fazer companhia às felinas da casa.

 

As gatas

Só querem mimos, colo, companhia. Onde nós estivéssemos, ali estavam elas, a dormir, a receber festinhas, a matar saudades e aproveitar que as donas estavam ali mais que o habitual.

 

O sono

À excepção de um ou dois dias em que dormi até mais tarde, o meu horário de acordar nunca passava das 8 da manhã. Acho que o meu organismo não gosta de muitas horas de sono, e despertava automaticamente a essa hora. E se não fosse ele, as gatas também não deixavam escapar.

 

Uma patinha aqui, um puxão de cabelos ali e, se não funcionasse, começavam à bulha uma com a outra, para me fazer levantar.

Claro que, depois, no resto do dia, andava cheia de sono!

 

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