Rx - Future Stranger
“Younghearts” é o mais recente trabalho do artista Future Stranger (Gheorghe Nastas).
O EP começa com o tema “Surrender”, uma mistura entre sabores e estilos com um twist retro, guitarras que marcam forte presença e o amor de verão.
Segue-se “Velvet”, single de destaque que oferece uma mistura entre house tropical e as cores vibrantes da música retro, um tema mais relaxante por contraste.
E termina com o tema “Soulsearching”, que pouco tem em comum com os restantes, e que representa uma mudança de tom para algo mais frio, uma mistura entre o acústico e o eletrónico.
Aqui fica o RX a Future Stranger:
De que forma te descreverias através das seguintes palavras:
Coração – mãos frias, coração quente
Alma – etérea, sinto-me atraído pelo que está para além dos limites do mundo físico.
Verão – substituamos o verão com o inverno e temos a entrevista perfeita, pois eu tenho um carinho especial pela escuridão e pelo frio, parecem ter mais personalidade do que o calor incessante do verão.
Cores – a tensão e o contraste entre o vermelho e o azul. Provavelmente as minhas cores preferidas, dependendo do contexto.
Ficção – basicamente todo o conteúdo na minha cabeça
Busca – à busca de algo que não sei descrever? Talvez num futuro distante eu possa vir a descobrir o quê.
Juventude – uma eternidade que se aproxima do fim com cada dia que passa.
“Younghearts” é o teu mais recente trabalho. Como caracterizas este EP?
Este EP foi como a escada metafórica da vida. Tentei evoluir e crescer, tentei melhorar no meu trabalho e na performance, e tentei também que o EP não fosse unidimensional. Acho que consegui.
“Surrender” é um dos singles que faz parte do EP. Na tua opinião, é um tema a que o público se irá render facilmente?
Acho que não, apesar de ter muita energia e ser upbeat, não deixa de ser um tema num estilo vintage. Diria que só quem ouve música fora das tendências da rádio é que irá realmente prestar atenção. Contudo, isso não me preocupa minimamente.
Soulsearching” é outro dos temas que compõem este novo trabalho. Consideras que o teu percurso musical acaba por ser também uma busca profunda, em vários sentidos?
Sim, inevitavelmente. Acho que qualquer artista acaba por “derramar” o seu subconsciente na sua arte. Apesar dos temas serem muito produzidos, não deixam de representar o estado da alma do artista.
O EP foi editado a 21 de setembro. Que feedback tens recebido por parte daqueles que já ouviram estas músicas?
O feedback tem sido muito bom, contam-me que este EP representa uma evolução muito grande em relação aos meus trabalhos anteriores, e acho que isso é muito importante.
Com o EP lançado, o que se seguirá nos próximos meses a nível musical?
A alma nunca se cala, tem sempre algo para dizer. Muito pouco tempo depois de ter acabado este EP comecei a trabalhar naquilo que vem a seguir. O quê é não posso dizer, mas acho que vai ser interessante.
Muito obrigada, Gheorghe!
Nota: Este RX teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens.