Serei a única...
... a sair de casa com o cabelo acabado de lavar, já em cima da hora, e a dar um jeito ao mesmo, com os dedos/ mão, pelo caminho?!
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... a sair de casa com o cabelo acabado de lavar, já em cima da hora, e a dar um jeito ao mesmo, com os dedos/ mão, pelo caminho?!
...a informar que os nossos filhos estão com quase 39 graus de febre, e que talvez seja melhor ir buscá-los.
Ontem estava queixosa - doía-lhe a cabeça, o corpo, estava mal disposta. Não tinha febre.
Hoje de manhã, ainda lhe doía a cabeça. Não tinha febre. Tinha apresentação de um trabalho de português. Foi às aulas.
Já tinha decidido que não iria fazer educação física logo à tarde, e preenchido a justificação.
Agora ligam da escola, a dizer-me que está no posto médico, queixosa, e com quase 39 de febre, e que é melhor ir lá buscá-la.
Ela não é de faltar às aulas por qualquer coisa, mas agora terá mesmo que ser.
Já tinha acontecido à minha filha.
Um dia, quando entrei, estava completamente diferente e eu pus-me a olhar para aquilo como se tivesse acabado de ver um ET à minha frente!
Já tinha acontecido ao meu marido, que começou a reclamar porque é que aquilo agopra aparecia assim, se não tinha feito nada para mudar.
E, hoje, aconteceu-me a mim.
Sem aviso, sem hipótese de escolha, sem poder retroceder e voltar ao que era antes.
Mudaram-me o Outlook, e eu fiquei especada, qual parola a ver pela primeira vez uma inovação tecnológica que já todos dominam, menos eu!
Até aqui, andava satisfeita da vida por continuar a ter a versão de sempre.
Sim, sou avessa a mudanças. Não gosto, fico possessa. Depois, lá me habituo, com o tempo.
Mas, nessa altura, o mais certo é tramarem-me outra vez, com uma versão ainda mais melhorada!
Mais uma vez, e para que vejam o que se pode debater ao ver um programa televisivo apelidado de lixo, o "Casados à Primeira Vista" deu o mote para a discussão deste tema, através de vários concorrentes, nomeadamente, a Sónia, que convidou o ex marido para almoçar com o actual marido, do Dave, que ligou à ex para falar dos problemas que estava a atravessar com a actual mulher ou, mais recentemente, a Graça, que fez questão que o marido conhecesse pessoalmente o ex marido e pai dos seus filhos, e que pretende que haja uma convivência saudável entre eles, frequentando as casas um do outro e, inclusive, celebrando épocas festivas em conjunto.
Pessoalmente, o único ex com quem ainda mantenho contacto é o pai da minha filha, e é apenas por ela, que esse contacto existe.
O meu actual marido cumprimenta-o, fala com ele se for preciso, tal como eu falo, sobre questões relacionadas com a nossa filha, mas não há mais convivência que essa. Não são (somos) amigos, não fazemos almoçaradas/ jantares ou festas em conjunto, nem tão pouco partilhamos natais ou aniversários.
No entanto, nem todas as pessoas são iguais e se, na maioria dos casos, com o fim da relação, vai cada um para seu lado e segue o seu caminho, noutros as pessoas até ficam amigas dos(as) "ex", e a convivência permanece.
Mas, e quando iniciamos uma nova relação?
Será aceitável continuar a incluir e partilhar a nossa vida, da mesma forma, com os(as) "ex"?
Devem os(as) actuais companheiros(as) aceitar e sujeitar-se a essa convivência, mesmo que não se sintam confortáveis com a situação?
É aconselhável essas pessoas mudarem a sua atitude, relativamente aos(às) seus(suas) "ex", porque a nova relação assim o exige?
Até que ponto o liberalismo se pode transformar em falta de respeito para com o(a) actual companheiro(a)?
Até que ponto uma pessoa que se afirma liberal, contraria esse conceito, exigindo ao outro que pense e aja como ela própria? Em que é que liberalismo se coaduna com inflexibilidade?
Eu penso que, se todos estiverem de acordo e se sentirem confortáveis, seguros e à vontade com essa convivência, sem dramas, ciúmes ou dúvidas, não haverá qualquer problema.
Não vejo nada de errado em que todos consigam ser amigos e dar-se bem.
Mas não devemos impôr algo que não agrada, ou com o qual o(a) actual companheiro(a) não se sente bem, tal como não nos devemos sujeitar a fazê-lo, porque alguém nos impõe isso.
Deve haver bom senso, alguma flexibilidade e cedência de parte a parte, e respeito pelos sentimentos da pessoa com quem actualmente partilhamos a nossa vida, e vice-versa.
E por aí, qual é a vossa opinião?
Como um azar nunca vem só, depois do problema com os CTT Expresso, chegou a vez da Coprel.
Comprei ontem uma garrafa de gás na loja, que ficaram de entregar à tarde. Não o fizeram.
Hoje, ao ligar para lá, informam-me que a entrega foi feita!
Ah sim? E foi feita onde?
Na minha casa não foi, porque quando cheguei à noite, a garrafa vazia, continuava lá, à espera da troca.
Ficaram de ir ver...
Aguardam-se os próximos capítulos!