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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Cenas estranhas e sinistras que nos acontecem

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Ontem fui com a minha filha ao chinês, para ver se arranjava umas botas.

À vinda, passámos pela colónia dos gatos e, como estavam juntinhos a comer, ia aproveitar para tirar umas fotos.

De repente, do nada, aparece ali um rapaz a meter-se na cconversa:

 

"Isso não é a garagem. Isso era a entrada para o lar. Já foram muitas coisas deitadas abaixo. Já não está nada como era." E fica ali um bocado parado a olhar para nós, até se resolver a seguir caminho!

 

What?!

Nós nem sequer estávamos a falar disso. Estávamos a falar sobre se um gato seria gato ou gata!

 

Antes dessa conversa, estava eu a dizer à minha filha que, de certeza, haveria alguém que entrava ali dentro, porque a comida que lá estava ao meio não tinha ar de ter sido atirada do lado de fora, mas sim colocada ali.

E a minha filha "então, devem entrar da mesma maneira que a outra mulher entra".

Quando damos por isso, vemos a mulher dos gatos lá dentro, no telheiro, como uma assombração! 

Esteve ali o tempo todo. Ouviu a conversa toda.

 

Está resolvido o mistério de quem entra lá, quem tira de lá as caixas de plástico que eu ponho, ou despeja a comida numa caixa maior e as põe umas dentro das outras, para eu encher de novo.

E ela, ou atravessa paredes, qual fantasma, ou deve ter um truque para abrir aquela porta porque, das vezes que tentei, nunca consegui.

Verdade seja dita, também não quero ser apanhada a invadir propriedade privada, e ser detida pela GNR!

À Conversa com Ivo Dias

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Ivo Dias é um cantautor luso-brasileiro que lança, a 9 de Novembro, o segundo álbum enquanto artista a solo - #Guerreiro.
Este será um disco que faz a ligação do clássico ao contemporâneo, do antigo ao moderno, do passado ao presente, em que Ivo se propõe expor a sua própria inspiração, a sua história e evolução.
O álbum #Guerreiro é composto por temas inéditos, cantados em português, e com a participação de André Rosinha (contrabaixo), Carlos Garcia (piano), Diogo Duque (trompete) e Iuri Oliveira (percussão).

 

Ivo Dias é o convidado de hoje, que podem ficar a conhecer melhor nesta entrevista:

 

 

 

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Quem é o Ivo Dias?

Sou um músico que desde muito cedo me apaixonei pelo estudo da guitarra e pela composição. Tento expressar através da música as minhas vivências e sensações. Sou também professor de música e o contacto com as crianças é para mim fundamental para um dia a dia saudável. Sou também apaixonado pelo desporto e nutrição.

 

 

Como surgiu a paixão pela música?

A paixão pela música surge através da influência dos meus pais que sempre me motivaram a ouvir discos de vinil desde que me lembro de ser gente. Depois passou para a cassete, CD e por fim MP3. A paixão foi acordada para um sentido mais prático quando recebi a minha primeira guitarra, deveria ter uns 12 anos e comecei a praticar como autodidata com a ajuda de uns amigos da escola.

 

 

Quais são as suas principais referências, a nível musical?

São muitas mesmo. Gosto muito de pop/rock dos anos 60, 70 e 80. Gosto muito de Bossa Nova, Samba e MPB também dessas épocas. Música Clássica foi muito importante para mim. Passei uma fase de Grunge nos anos 90 e Reggae que também me marcou imenso. Considero que tenho influências bastante ecléticas, fruto de ter ouvido música a minha vida toda e ter sempre tentado experimentar coisas novas.

 

 

O Ivo tem como mote na sua carreira, fazer várias fusões musicais e culturais. O single “Fado Blues” representa uma dessas fusões, até mesmo no título?

Sim, eu considero que estamos cada vez mais conectados e é interessante aproveitar isso para fazer fusões. O Fado Blues é consequência disso sim, bem como toda a música que faço. O Blues é uma música que está estruturalmente

ligada com muitos estilos talvez por estar na gênese de vários daqueles que ouvimos hoje em dia.

 

 

 

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“#Guerreiro” é o seu segundo álbum a solo. O Ivo considera-se um guerreiro?

Creio que sim, todos temos uma luta! Eu não sou diferente. Este disco embora em nome próprio representa um pouco de todos nós e todos nós somos guerreiros.

 

 

Cerca de um ano depois do lançamento do primeiro trabalho, “Se7e”, chega agora este novo disco. Quais são as maiores diferenças entre ambos?

Eu lancei o álbum “Se7e” em 2017, foi há um ano atrás. No entanto as diferenças são bastantes. Foi um CD gravado totalmente com o sotaque do Brasil, terra na qual tenho uma ligação. Foi também gravado em one take (voz e violão). Tentei retratar um pouco a minha vivência de músico de bares e restaurantes onde se faz muito esse tipo de trabalho. Neste novo disco já tenho uma equipa de músicos para defender o disco comigo, que são super talentosos e que muito me deixam orgulhoso. Para além de serem amigos e parceiros. O disco está com o sotaque de Portugal e tem outros perfumes que o anterior não tinha. Acho que está mais ligado com Portugal.

 

 

O Ivo é um cantautor luso-brasileiro. A influência destas duas culturas está presente nos seus temas em igual medida, ou existem momentos em que uma sobressai mais que a outra?

Nesta fase creio que se encontram bastante ligados ao Brasil, a Portugal e Cabo-Verde. Tenho um projecto de versões chamado Bossa & Morna e tocamos muito por esse Portugal. Isso acaba por influenciar bastante as minhas composições.

 

 

Do que falam as músicas deste novo álbum?

As músicas falam sobre tudo um pouco. É na verdade o que me vai na alma no momento. Gosto muito de “brincar” com a sonoridade e a rítmica das próprias palavras e por vezes isso é o que me guia quando estou a compor. O fio condutor dos temas por vezes só se define quando fecho o tema. Posso dizer que são reflexões sobre a vida.

 

 

“#Guerreiro” será apresentado, em concerto, no próximo dia 9 de novembro, na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa. Quais são as expectativas relativamente a à apresentação?

As expectativas são boas. Tanto eu como os meus colegas e amigos estamos a fazer tudo ao nosso alcance para que seja um sucesso e que estejam criadas as condições para uma grande noite. Mas só na própria noite poderemos saber.

 

 

Quem o acompanhará em palco, nesse dia?

Nesse dia teremos no piano o Carlos Garcia, que também vai liderar comigo na direção musical. Na percussão Iuri Oliveira. No contrabaixo André Rosinha. No trombone Eduardo Lala. Na parte técnica teremos Diogo Caetano e Gustavo Franco no som, o concerto vai ser gravado em vídeo e áudio para registo. Nas câmeras Dewis Caldas e Aline Camargo.

 

 

Que objectivos gostaria de ver concretizados, no que respeita ao percurso musical, num futuro próximo?

Desejo muito que o trabalho tenha continuidade, desejo gravar mais discos. Para tal gostava de ter mais público e mais concertos para poder proporcionar essa continuidade com um esforço cada vez mais equilibrado.

 

  

De que forma é que o público o poderá acompanhar?

O público pode acompanhar-me nas redes sociais: a minha página de artista @ivodiasoriginal; o meu instagram @ivomdias e no meu canal de youtube. De momento encontro-me também a trabalhar em parceria com o Pedro Guimarães dos estúdios Acoustic Box Sessions num projecto chamado “Desafios” onde convido todos os meses um artista, ou vários para se juntarem a mim e lançamos um vídeo no meu canal de youtube que está bem interessante e está a ser um verdadeiro desafio.

Para além disso, com a ajuda da Farol Música tenho o meu trabalho disponível - a partir de dia 09 de Novembro - nas principais plataformas de streaming e nas lojas online um pouco por todo o mundo, portanto convido todos a ouvir e a conhecer um pouco este #Guerreiro.

 

 

Muito obrigada, Ivo!

 

 

Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens.

Filhos, quem os entende?!

Imagem relacionada

 

A sair de casa, a caminho da escola:

 

Filha - Mãe, está a chover

Eu - Mas é só uns pingos, achas que vale a pena abrir chapéu?

Filha - Tu é que sabes... Se eu ficar constipada a culpa é tua!

Entretanto, começa a chover um pouco mais e abro o chapéu.

 

 

Perto da escola:

 

Filha - Ainda é cedo, não quero entrar já. Ficamos aqui um bocadinho.

Eu - Pois, mas eu ainda tenho coisas para fazer.

Filha - Então, se queres ir vai, que eu fico aqui à chuva...

 

Dei-lhe a mochila, a carteira, e fomos andando até próximo do portão.

Dá-me um beijo e diz-me adeus.

 

Eu - Espera que eu acompanho-te até ali ao portão, para não ires à chuva.

Filha - Quero lá saber. Eu quero ir à chuva mesmo!