Mais uma "Rapariga" para a colecção
Como se não bastassem já todos os livros cujo título começa por "A Rapariga..." existentes até ao momento (é impressao minha ou...), eis que chega mais um para a colecção:
A Rapariga do Tambor!
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Como se não bastassem já todos os livros cujo título começa por "A Rapariga..." existentes até ao momento (é impressao minha ou...), eis que chega mais um para a colecção:
A Rapariga do Tambor!
Se as novas tecnologias são algo cada vez mais banal nas nossas vidas, e cada vez mais utilizadas no dia-a-dia, seja em contexto laboral, seja a nível pessoal, porque não aplicá-las também nas escolas?
Se as próprias escolas têm uma disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação cujos conhecimentos vão, ao longo do ano, sendo utilizados também nas restantes disciplinas, através de actividades em aula, trabalhos de casa ou trabalhos de grupo, porque não utilizá-las, de uma forma ainda mais abrangente, no ensino?
Há dois anos, fiquei admirada com a forma como o professor de história da minha filha enviava os trabalhos de casa para a turma: por email, uma espécie de questionário, com perguntas de escolha múltipla ou para fazer ligação ou completar, de acordo com imagens, e questões do próprio manual.
É certo que era necessário consultar o manual e perceber a matéria, mas era muito mais rápido de fazer, mais atractivo, e com maior probabilidade de acertar em mais respostas.
Este ano, o mesmo professor não tem enviado TPC’s, mas optou por outra inovação: os testes feitos em tablets!
Ao que parece, já o fazia no ano anterior, em que a minha filha não calhou com ele.
História é uma das disciplinas que a minha filha menos gosta, e mais dificuldades tinha ao longo dos anos.
Este ano, está a conseguir tirar boas notas, graças a este método.
Claro que não funcionará para todos os alunos da mesma forma.
Para quem corre sempre mal a escolha múltipla, quer pelas rasteiras que, por vezes, colocam, quer pela semelhança entre opções e dúvidas que não conseguem dissipar, e que podem levar a respostas erradas, esta forma de avaliação será pior, do que se pudessem responder de acordo com o que sabiam.
Nem para todas as disciplinas.
Há disciplinas que implicam construção de textos, respostas desenvolvidas, ou cálculos, que talvez não justifiquem este método.
Mas eu aprovo! Porquê?
Só pode ser um professor novo, pensarão vocês, para fazer algo assim.
Pois não é!
É um dos mais antigos daquela escola, que por acaso também foi meu professor!
O que ainda é mais de louvar, porque é a prova de que, apesar da idade, existem professores que acompanham o progresso, as inovações, as novas tecnologias e, não só as aceitam, como as colocam em prática na sua profissão.
Ainda há professores capazes de se reinventar, e reinventar formas de avaliação modernas e igualmente eficazes.