O que têm em comum os casamentos e os livros?
Casar à primeira vista é como começar a ler um livro sobre o qual não temos a mínima ideia do que fala. Podem acontecer várias situações:
- olhamos para a capa e para a sinopse, não nos diz nada e, na primeira oportunidade, oferecemos a alguém
- começamos a ler, não nos desperta interesse e pomos de lado, para nunca mais lhe tocarmos
- não parece muito entusiasmante no início, mas a determinada altura até engrenamos, e a leitura passa a ser fluída e interessante
- naquele momento não é bem o que nos apetecia, e fica em standby na prateleira, enquanto lemos outros
- ficamos logo presos, adoramos, e já não largamos mais
Já se casamos pelo método tradicional, é sinal de que, pelo menos a julgar por aquelas primeiras páginas que lemos, iremos gostar do que aí vem, mas pode ocorrer um destes cenários:
- pode-nos parecer uma coisa e, afinal, a história ser completamente diferente
- começa bem e parece ser o livro perfeito mas, a determinada altura, ficamos desapontados com o rumo da história
- até nos agradou bastante em determinada altura da nossa vida mas, entretanto, os nossos interesses mudaram, e já não nos diz nada
- como todas as grandes histórias, foi bom enquanto durou, mas chegou ao fim
- lemos uma, e outra, e outra vez, ao longo da nossa vida, nunca nos cansamos e temos sempre o mesmo sentimento de cada vez que o lemos