À Conversa com Luís Carvalho & Dead Flowers
Luís Carvalho & Dead Flowers é um projecto de spokenwordsongs, do poeta Luís Carvalho, com um ambiente sonoro cruzado pelas harmonias das guitarras dos músicos João Guimarães e Pedro Oliveira.
O tema retratado nas palavras do poeta neste disco assenta, essencialmente, nos jogos de dualidades de vivências feitas entre o amor combinado com a dor.
Para ficarem a conhecer melhos este projeto, aqui fica a entrevista:
Para quem não conhece, quem são Luís Carvalho & Dead Flowers?
Quatro grandes amigos, o João, o Pedro e o outro João, e o Luís.
Como é que surgiu este projeto?
Pela causa comum a todos, da poesia. Também nos longos almoços semanais entre o Pedro e o Luís; depois somaram-se o João e mais tarde o outro João - isso é Dead Flowers :)
Quais são as vossas principais referências, a nível musical?
Todas? Tantas, muitas, tudo o que nós gostamos, nada – as que queiram descobrir...
De que forma se descreveriam através das seguintes palavras:
Poesia – razões
Dualidades – “característica daquilo que abrange duas naturezas, dois juízos, duas essências; propriedade daquilo que é duplo.”
Amor – desamor
Equilíbrio – bahhhhhhhhhhhhhhhhhh :)
Ruínas – flores mortas
Música – Viva !!!!
Viagem – bagagem
Palavras – never stop
Memória – que chatice !
Dor – amor
“Por Um Amor Que Nos Desune Tanto” é o nome do mais recente álbum. Do que nos fala este trabalho?
Dessa dualidade, atrás descrita, que se vive por vivencias de amor que combinam com dor.
Na vossa opinião, o amor desune mais as pessoas, do que une?
Depende das pessoas, do amor e do desamor entre elas. É consultar a estatística pode não ser decisivo...
“Sabes” é o single de apresentação do álbum. O que é que Luís Carvalho & Dead Flowers sabem hoje, que preferiam não saber, e o que é que gostariam de saber, que ainda desconhecem?
Sabemos que não sabemos nada, e isso sabemos, é o melhor elixir para alimentar o saber.
Apesar de recentemente editado em formato digital - 25 de janeiro – já receberam feedback do público?
Tanto no Mist Fest ‘16, como num final de tarde de chuva no jardim da Estrela, como no festival de poesia no Olga Cadaval de Sintra, em noites do MusicBox, ou nas do Popular de Alvalade, nas dos Poetas do Povo, num Festival Graça ao Reverso pela 1 da manhã, ou num Pateo de São Miguel na primeira edição do EA LIVE ÉVORA... entre tantos outros, que com tanto amor-desamor, tão bem guardamos.
Que objetivos gostariam de ver concretizados num futuro próximo?
Tocar em Hyde Park antes dos Rolling Stones :)
Muito obrigada!
Nós é que te agradecemos!
Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também a imagem e os vídeos.