Reflexão do dia
Existem pessoas que fazem as coisas porque têm que ser feitas.
E outras que as fazem, para mostrar serviço aos outros, para se exibir e, até mesmo, por vezes, auto elogiar.
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Existem pessoas que fazem as coisas porque têm que ser feitas.
E outras que as fazem, para mostrar serviço aos outros, para se exibir e, até mesmo, por vezes, auto elogiar.
Pedro Galhoz surge, pela primeira vez, com uma banda fixa, formada pelos seus companheiros de estrada, apresentando o primeiro single de um novo álbum, que chegará em 2019, gravado no estúdio Ponto Zurca, e com produção de João Martins e Pedro Galhoz.
“Corro Com Vento” é cartão de visita de um disco que aborda temas universais, uma canção inspiradora que nos faz acreditar que ainda vale a pena sonhar e lutar pelos sonhos.
Para ficarem a saber mais sobre Pedro e os Lobos, aqui fica a entrevista:
Quem são o Pedro, e os Lobos que o acompanham?
O Pedro é um guitarrista compositor, os Lobos são os músicos e intérpretes que colaboram nas composições do Pedro.
Como é que surgiu esta “alcateia”?
Gosto de partilhar as minhas composições com músicos e intérpretes que admiro, por outro lado sinto que não gostaria de assumir o papel de cantor, por isso chamo os Lobos.
De que forma se descreveriam através das seguintes palavras:
Mudança – Será assumida no próximo disco.
Companheirismo – Músicos, técnicos e amigos com quem partilho o palco, estrada e estúdio.
Resiliência – Motivação para me superar em cada trabalho sem criar expectativas.
Inspiração – Guitarras, pedais, estúdio, concertos, amigos, bons e maus momentos, copos.
Superação – Ter a consciência que estou a trabalhar para ter cada vez maiores e melhores opções na composição de nova música.
Luta – Sempre, no sentido de tentar acrescentar algo de positivo e soluções.
Sonhos – Alguns bons, mas pesadelos também.
Natureza – Acima de tudo o mar e a vontade de colaborar na sua preservação.
Estrada – Concertos, diversão, copos, amigos.
Liberdade – Ter a certeza que só toco as notas que me apetece tocar.
Quais são as vossas grandes referências, a nível musical?
Penso que os grandes compositores americanos sempre me influenciaram muito, como por exemplo o Bruce Springsteen, o Neil Young, o Tom Waits, Tom Petty, os R.E.M. e se falarmos de compositores mais recentes, o Ryan Adams, The war on drugs ou mesmo o Ben Howard.
A nível nacional as influências por vezes são mais ao nível da escrita, porque cresci a escutar música inglesa e americana.
“Corro Com o Vento” é o primeiro tema do próximo álbum, que chegará este ano. Consideram que o novo disco é mais uma espécie de furacão, ou uma brisa suave no percurso musical de Pedro e os Lobos?
Musicalmente falando penso que tem esses dois elementos e outros, mas em termos de atitude penso que está mais perto do furacão, no entanto não é destruidor.
Em que é que este novo trabalho difere dos anteriores?
Penso que será realmente um disco de mudança a todos os níveis, quer em termos técnicos e sonoros, pois mudei de estúdio e de produtor, estou a trabalhar com o incrível João Martins no estúdio Ponto Zurca, foi um reencontro feliz passados quase 20 anos.
A nível estético, este será um disco muito mais para funcionar ao vivo com power de banda, em que os momentos intimistas surgem apenas pontualmente.
É um disco mais Universal com atitude Rock n Roll.
Para vocês, é melhor correr com o vento, ou correr contra o vento?
Quando o vento sopra a favor dos nossos desejos, corro com o vento, mas por vezes todos corremos contra o vento, é a vida!
Este tema, agora apresentado, surge como uma “canção inspiradora” que “encoraja a superação de obstáculos”. Que obstáculos têm encontrado nesse caminho que têm vindo a percorrer na música?
Todos temos obstáculos na vida, de uma forma ou de outra, mais ou menos graves, acredito que a música é por vezes a melhor companhia e são por vezes as músicas que definem o nosso estado de espírito, esta é particularmente uma música positiva.
Está também, implícita no tema, a mensagem de que “vale a pena sonhar e lutar pelos sonhos”. Que sonhos gostariam, o Pedro e os Lobos, de concretizar no futuro, a nível musical?
De uma forma geral gostava de ver a música que é feita com coração mais valorizada em vez da música descartável que busca o sucesso efémero.
Afinal vale a pena sonhar!
Muito obrigada!
Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também a imagem e o vídeo.