Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

As telenovelas agora são séries?!

Imagem relacionada

 

 

Acho que, de tanto os portugueses se queixarem da quantidade exagerada de telenovelas que passam nos canais portugueses, esses canais decidiram mudar o nome, de telenovelas, para séries!

 

 

E, se virmos bem, algumas delas mais parecem séries em fim. Agora, até as fazem render, dividindo-as por várias temporadas.

Parece que, da parte da SIC, a ideia é mesmo substituir as novelas, apostando nas séries, que irão ser exibidas no segundo horário da noite, até setembro, quando está prevista a estreia de duas telenovelas.

 

 

Mas, na prática, não será mais do mesmo?

Ou será que o nosso conceito de série, como o conhecemos até aqui, está ultrapassado e fora de moda?

Cada um é responsável pelas suas próprias decisões

Resultado de imagem para decisões

 

E não tem o direito de remeter essa responsabilidade para os outros, como se fossem os outros a tomar as decisões por si.

 

 

O que vejo cada vez mais, nos dias que correm, são pessoas indecisas, confusas, com dúvidas que, a determinado momento, pedem opinião a outras. 

Não há qualquer mal nisso. Por vezes, as opiniões podem ajudar-nos a encontrar o rumo certo, ou a perceber se estamos no bom caminho, ou a resvalar para caminhos sinuosos. Em qualquer dos casos, a decisão final é sempre nossa.

 

 

Mas o que as pessoas pedem, nunca é apenas isso - uma opinião. Querem mais! Querem quase que lhes digamos o que devem fazer. Ou então, não querem a nossa opinião, mas apenas obter a nossa concordância e aprovação.

E depois, ou ficam aborrecidas porque aquilo que ouvem vai contra a ideia que tinham e, chateadas, acabam por descartar essas opiniões porque não têm que seguir o que os outros dizem, e sim o que querem e pensam.

Ou seguem essa opinião e, caso as coisas não resultem, acusam os outros de as terem induzido em erro.

 

 

Pior ainda, é quando essas pessoas tomam as decisões por vontade própria, mas apercebem-se de que estavam errados, e tentam culpabilizar os outros, que nem sequer se manifestaram, ou o fizeram, mas em sentido contrário.

Se não querem ouvir, ou acham que não vão gostar do que os outros têm a dizer, não lhes perguntem. 

 

 

Mas se, de alguma forma, envolvem os outros nas decisões que têm que tomar, seja através do pedido de opinião ou com constantes conversas sobre o assunto, sobretudo se essas decisões têm impacto sobre os outros também, as pessoas têm que estar preparadas para ouvir.

Por vezes, aquilo que aos seus ouvidos soa como crítica, parecendo que lhes queremos mal, não é mais do que uma chamada de atenção, que um alerta, precisamente pelo contrário, porque queremos o bem da pessoa e, quer queiramos quer não, pela proximidade e pela forma como nos envolveu no assunto, temos o direito de o fazer.