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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Um trabalho de Educação Visual que já me custou 50 euros

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E estamos a falar de uma disciplina normal, do ensino básico.

Nem quero imaginar se estivesse na área específica de Desenho, no ensino secundário.

 

 

A professora de Educação Visual propôs um trabalho, que consistia em construir uma letra em 3D, com 70 cm de altura, e 15 cm de largura e espessura, com materiais recicláveis, sob o tema oceanos.

Parece simples, e pouco dispendioso mas, para fazê-lo, foi preciso:

- cartão - tinha cartão em casa mas, ou estava todo vincado, com rugas e, ou era fino demais, ou não tinha o tamanho pretendido, por isso tivemos que comprar - cerca de 3 euros

- pistola de cola quente e recargas - cerca de 5 euros (acho que ainda não é possível outra forma)

- cola de madeira para a pasta de papel - cerca de 5 euros (aqui poderia ter optado pela receita caseira da farinha, mas não quis arriscar)

- tintas para pintar (4 cores) e pincéis - cerca de 33 euros (se alguém souber criar tintas caseiras, agradeço)

- cola para colar a areia e as pedrinhas - cerca de 2 euros

- papel eva para fazer os corais e peixes - cerca de 2 euros (podia ter pintado, mas assim ficaram mais bonitos)

 

Vá lá que a colega com quem tinha que fazer o trabalho arranjou areia e conchas para decorar, senão ainda acrescia os bilhetes de autocarro para a apanha de conchas e afins!

 

E ficou assim a letra I, que vai hoje finalmente ser entregue à professora.

 

 

Ainda dizem que o ensino é gratuito. Gratuito para quem?

Para os alunos, ou para nós, pais, não é de certeza!

Como a Netflix aboliu a hegemonia das produções americanas

Imagem relacionada

 

E me fez encarar outras produções, com outros olhos.

 

Preconceito, ou hábito, a verdade é que sempre estive tão habituada a ver filmes e séries americanas que, se me sugerissem, por exemplo, um filme francês, ou alemão, torceria o nariz e poria de parte, ainda que pudesse ser bom. Penso que só vi, ainda em pequena, uma série italiana. Mais nada.

 

No entanto, desde que tenho Netflix, que dei por mim a assistir a diversas séries e filmes espanhóis, colombianos, mexicanos. Já vi também uma série sueca, e um filme norueguês. 

Acho que, quando me surge uma produção americana, até estranho, porque acaba por não ser a regra nas minhas escolhas.

 

Por exemplo, a série que a Netflix irá produzir "Cem Anos de Solidão", baseada na obra-prima do colombiano Gabriel Garcia Márquez, para além de outras questões, só agora seguirá adiante porque o autor queria que, se algum dia isso acontecesse, fosse falada em espanhol, e os herdeiros sentem que, só agora, está aberto esse caminho para a aceitação de produções noutra língua que não o inglês.

 

Nesse aspecto, a Netflix tem o mérito de ter revolucionado a forma como eu e, provavelmente, mais pessoas, começaram a receber, aceitar e apreciar produções diferentes, diversificadas e em vários idiomas, sem aquele preconceito e rejeição habitual.