Faz falta mais respeito, paciência e compreensão com os idosos
No outro dia fui à Caixa Geral de Depósitos.
Enquanto esperava pelo atendimento, observava uma senhora idosa que estava a utilizar a caderneta na máquina, para fazer as operações.
Atrás dela, um funcionário da CGD, supostamente, a ajudá-la.
Mas, na verdade, a forma como ele falava com a senhora, intimidava mais do que ajudava.
Para nós, geração das tecnologias, aquilo pode ser básico mas, para os mais velhos, nem por isso.
Nesses momentos, faz falta mais respeito, paciência e compreensão com os idosos.
No entanto, o funcionário falava como se se tratasse de uma criança, a quem já tinha explicado como se fazia, e que não havia jeito de aprender, com pouca vontade de ali estar, de explicar mais uma vez, mais interessado em olhar para o telemóvel, sem perceber que o dinheiro já tinha saído, e que devia dizer à senhora para o retirar.
Quando o fez, mais uma vez, aquele tom de saturação, de enfado.
Estas pessoas esquecem-se que, um dia, também lá chegarão, e não iriam, por certo, gostar que os tratassem assim.