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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Lidl "a caminho do amanhã" na preservação do ambiente

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Na Malveira, já há muito que os sacos de plástico tinham sido abolidos.

Aqui por Mafra, mantiveram-se até ao passado fim de semana.

Este sábado, quando lá fui às compras, já não havia. No seu lugar, estavam estes sacos de papel.

 

 

 

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Os sacos até são bonitos.

Mas em termos de resistência, não sei até que ponto aguentarão compras mais pesadas.

 

 

 

Nas Garras do Destino, de António Gomes

 

O destino…

Esse, a quem muitos de nós atribuem a vida que nos calhou…

A quem muitos acusam dos males que nos acontecem, ou das coisas boas com que somos brindados…

Esse, a quem muitos desafiam…

Que muitos negam, rejeitam, abominam, e no qual muitos outros creem veemente…

Esse, que muitas vezes nos serve de desculpa para a nossa resignação, inação, conformismo…

O destino…

Esse, que ninguém vê, mas que muitos temem…

Que parece pairar sempre sobre nós, para o bem e para o mal…

Que, para muitos, parece estar algures, a controlar todos os nossos passos, todas as nossas decisões, como se fossemos meras marionetas…

Que, mesmo para aqueles que lutam contra ele, se parece como um boomerang – quanto mais tentamos afastar-nos dele, mais vamos de encontro a ele…

O destino…

Esse enigma que ainda ninguém conseguiu desvendar…

Terá ele a nossa vida nas suas garras, ou cabe-nos a nós a garra de traçar o nosso próprio destino?

 

 

Nas Garras do Destino acompanha a vida de uma família goesa, e de cada um dos seus membros, ao longo de vários anos.

A história começa quando Roberto, que vive em Nova Iorque, regressa a Goa, depois de ter recebido em sua casa, enviados por Carmina, os diários da mãe e da irmã, juntamente com outros documentos, cuja leitura o leva a querer saber tudo o que aconteceu, há muitos anos, e que culminou com um dia fatídico para toda a sua família.

 

Da relação entre D. Isabella e seu marido, um casamento arranjado pelas famílias de ambos, em que o amor foi substituído pelo respeito e amizade, resultaram três filhos.

 

Paulo, o preferido da mãe que, a determinado momento, foi estudar Direito para Coimbra, de onde teve que partir de forma inesperada, regressando um homem diferente daquele que outrora deixara Goa.

Paulo representa o vício, a decadência, a vergonha, a boémia, a libertinagem. Sem trabalho ou dinheiro, Paulo segue por caminhos que não devia, o que irá repercutir em todos aqueles que com ele convivem, ou com ele se cruzaram.

Haverá redenção para Paulo? Irá ele a tempo de mudar a sua história? E como irá ele lidar com a descoberta da sua verdadeira paternidade?

 

 

Amanda representa a irreverência, a modernidade.

Desde pequena que ela luta por aquilo em que acredita e que, muitas vezes, vai contra tudo o que sempre lhe ensinaram, contra as tradições e, a determinado momento, contra a própria família.

Apaixonada por alguém que a família considera de “classe inferior”, ela vai até ao último limite, para viver o seu amor, mesmo quando esse amor for ensombrado pelas mais negras nuvens.

Conseguirá Amanda voltar a ver o sol a brilhar? Voltará ela própria, a recuperar o seu próprio brilho de outrora?  

 

 

Roberto é aquele que passa despercebido aos que o rodeiam, que parece não ter nada que o destaque.

No entanto, é inteligente, apaixonado, responsável.

Acabará por ser o único filho que não contribuirá para a vergonha da família, nem lhe dará desgostos. 

Ainda assim, ele tem as suas próprias opiniões, e planos para o futuro, de que não abdicará. 

E, nesses planos, está Maria, a mulher que sempre amou, mas que nem sempre o viu como mais que um mero amigo.

Ainda assim, nem sempre o amor é suficiente para uma relação resultar, sobretudo, se for unilateral. Se não souberem como lidar com os problemas que lhes vão surgindo. Se não conseguirem dialogar, ser honestos, mostrar o que lhes vai na alma.

Conseguirão eles perceber, a tempo, o abismo para o qual o seu casamento está a caminhar, ou será tarde demais?

 

 

Numa época em que Goa, depois de séculos sob administração portuguesa, é invadida pelas forças armadas da Índia e por esta tomada, também a família Albuquerque parece estar a desmoronar-se por completo. 

Haverá força e vontade suficiente para se reerguer, perante todas as adversidades que enfrentam?

 

 

Leiam "Nas Garras do Destino", e descubram tudo todas as respostas!

 

 

Sinopse

"As inesperadas revelações no diário de sua mãe levam Roberto a deixar Nova Iorque e voltar à sua casa ancestral em Goa. Aí, com a ajuda de Ayah Carmina, ele desvenda o mistério em torno da tragédia que atingira os seus irmãos 21 anos antes, afetando-o profundamente e arruinando o seu relacionamento com Maria, sua esposa.

Corre o mês de Maio de 1961, na aldeia de Loutolim, em Goa, Índia Portuguesa. A mãe de Roberto, Dona Isabella, aguarda ansiosamente a volta de seu filho mais velho e favorito, Paulo, que estudava Direito em Coimbra, Portugal. No mesmo dia do seu regresso, ele escapa à execução por guerrilheiros mascarados que querem derrubar o regime colonial.

A tomada de Goa pelos militares indianos em Dezembro desse ano abala a fundação socioeconómica da tradicional família goesa de Roberto. Sua irmã Amanda apaixona-se por um homem de casta inferior, enquanto Dona Isabella lamenta a perda de sua cultura. Assombrado por pesadelos, Paulo começa a beber, a usar drogas e a participar em orgias sexuais com os hippies americanos na praia de Baga.

As revelações de Ayah Carmina incitam Roberto e Maria a compensar o tempo perdido.

Esta história brilhantemente trabalhada desdobra-se como uma tela carregada de uma sensibilidade profunda e uma sensação de mau presságio. Em Nas Garras do Destino, Gomes assume a história, o amor, a morte, os conflitos de assimilação e os costumes culturais do povo de sua terra natal, Goa."

 

 

Autor: António Gomes

Data de publicação: Maio de 2019

Número de páginas: 296

ISBN: 978-989-52-4473-7

Colecção: Viagens na Ficção

Género: Romance

Idioma: PT

 

 

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À Conversa com Meu General

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Meu General é uma banda de Carne e Osso, que lançou, no passado dia 13, o seu mais recente álbum. Sim, foi numa sexta-feira 13, mas Não Há Razão para acreditar que isso possa trazer azar.

Dente por Dente, que é como quem diz, música após música, Diz que “Jogo Sujo” não tira o pé do acelerador do primeiro ao último minuto.

Nunca É Demais recordar, para quem já os acompanha, ou dar a conhecer para quem, Como Eu, não conhecia o projecto, que este é um disco assumidamente punk rock.

Como um Cego (Sem Ver) é o nome do single de apresentação, mas parece que Meu General “pisca o olho” aos Xutos & Pontapés, Guns N' Roses, Motorhead e outras bandas que, no Limite, a distorção trata por tu.

Fosse Ontem, e até poderia ser Spaceman. Mas hoje, a conversa é mesmo com Meu General!

 

 

 

 

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Quem são os Meu General?

Meu General é o meu projeto a solo.

Apesar de ser o alter ego de Gilberto Pinto não se pode dissociar General de todas as pessoas que participam. Assim sendo podemos considerar que MEU GENERAL é um colectivo que parte de um conceito a solo.

 

 

 

Como é que surgiu este projecto e o respectivo nome da banda?

Meu General aparece em 2008 ainda sob outra designação.

Surgiu na necessidade de colocar em disco inúmeras composições feitas ao longo do tempo. O lado compositor falou mais alto e quis ter a chance de poder fazer um trabalho com coerência. Desde escolha de produtor, músicos até aos convidados foi um processo altamente enriquecedor que me permitiu crescer enquanto músico e sobretudo como pessoa.

Este pontapé de saída teve muitos amigos e ídolos. Desde Zé Pedro dos Xutos & Pontapés até Marco Nunes dos GNR, Pedro Abrunhosa, Blind Zero, passando aos amigos de infância, esta experiência foi um sonho tornado realidade.

 

 

 

Quais são as vossas maiores referências, a nível musical?

General assenta sobretudo na escola do Rock N’ Roll Tradicional.

Tem como principais referências os Xutos & Pontapés, Guns n’ Roses, Motorhead e Sex Pistols

Baseia-se num principio onde as guitarras e a secção rítmica são fundamentais passando por um esquema direto de canções curtas e orelhudas.

 

 

 

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“Jogo Sujo” é o nome do vosso mais recente álbum, editado a 13 de setembro. O que pode o público esperar deste trabalho?

O Jogo Sujo sucede ao disco de estreia PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE 2013.

A meu ver é uma continuidade do trabalho que começou em 2008.

Evidentemente que cada álbum traz experiências novas e este não fugiu à regra.

É mais cru e mais direto do que o PRIMEIRAS IMPRESSÕES e foi intencional partir para uma estética mais punk.

Pode-se classificar este disco como um trabalho de impulso, pois é fruto dos primeiros instintos que cada um de nós sentiu ao trabalhar cada tema.

Certamente que ao vivo irá ainda ganhar mais energia do que está registado no disco.

 

 

 

De que forma caracterizariam a sociedade actual em que vivemos, e de que forma isso está implícito nos vossos temas?

O nome do disco “Jogo Sujo” não aparece do nada. Acho que estamos a passar um período de incertezas a todos os níveis.

Neste mundo altamente tecnológico e rápido, muitas vezes não sabemos como agir, digerir e atuar.

Damos por nós a agirmos quase como robots, sem pensarmos pela nossa própria cabeça. Jogo Sujo é tudo o que representa este Mundo atual cheio de incerteza.

 

 

 

 

 

“Como Um Cego (Sem Ver)” é o single de apresentação. Sobre o que nos fala este tema?

Como um Cego (sem ver) pode ter varias interpretações, A ideia forte que me ocorre, é que hoje em dia…passamos pela vida só olhando, não vendo.

Não somos cegos… mas por vezes vemos menos.

O parecer suplante o ser.

 

 

 

Consideram que, hoje em dia, andamos todos um pouco “cegos” para com a realidade que nos rodeia?

Como disse anteriormente, é mesmo isso.

Deixamos de pensar, deixamos de ver…olhamos somente.

Não pensamos pela própria cabeça, muitas vezes vamos junto com a maré.

É necessário termos personalidade e querer ver…não querer só olhar.

 

 

 

Em que é que este trabalho se assemelha ou difere dos seus antecessores “Primeiras Impressões” e “Vinte ao Vivo”?

Relativamente ao Primeiras Impressões difere no método e nas pessoas que trabalharam em cada um.

O espírito é o mesmo que começou em 2008. Rock N’ Roll puro e duro.

O Vinte ao Vivo foi uma oportunidade que houve de registar um concerto com 20 amigos entre nós. Daí o VINTE, homenagem aos amigos que foram assistir a essa gravação.

Foi uma experiência que terminou numa gravação e resolvi perpetuar em CD.

 

 

 

Quais são os objectivos a concretizar ainda em 2019? E a longo prazo?

Em 2019 estamos a preparar para Novembro a apresentação do disco no Porto, e fazer uma série de concertos para solidificar o alinhamento.

2020 é o ano de tentar elevar MEU GENERAL nos palcos nacionais.

Estamos a tentar criar estruturas sólidas para se apresentar um espectáculo Rock bastante enérgico com um alinhamento sem tirar o pé do acelerador.

Em 2020 está previsto um novo trabalho de originais, lá para o Natal.

 

 

 

De que forma é que o público vos pode acompanhar?

As pessoas podem acompanhar-nos nas redes sociais, Facebook, Youtube e Instagram de Meu General e podem vir ter connosco quando tocarmos ao vivo.

Felizmente temos sempre pessoas novas a chegar e a aumentar o número de amigos que permitem que todos juntos possamos fazer a festa.

 

Muito obrigada!

 

 

Nota: Esta conversa teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens e o vídeo.

Sonhos que davam filme

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"Duas irmãs, problemáticas, passam o tempo todo a arranjar confusão e a meter-se com quem lhes aparece à frente.

Foi assim com um grupo de amigas com quem, um dia, se cruzaram na praia, e que decidiram atacar.

Uns tempos depois, sem que nada o fizesse prever, uma delas, Naomi, mata-se.

Passam-se cinco anos.

Uma das amigas volta ao local onde as irmãs moravam. Na casa vive, agora, uma nova inquilina, que chegou a conhecer as irmãs.

Conversam um pouco sobre elas e o passado, e a inquilina nova vai mostrando os vestígios que ainda por lá existem até que, num dos quartos, atrás de um poster meio rasgado, descobrem uma colecção de moedas, colada na parede.

E começam a pensar se o segredo sobre aquele dinheiro não terá tido algo a ver com a morte de Naomi."

 

 

Não tentem perceber a lógica do sonho, porque os sonhos não têm lógica. E este deixa muito a desejar mas, bem limado e desenvolvido, até devem um filme de suspense! 

A primeira reunião de pais na nova escola

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Escola nova, recepção aos novos pais.

No chamado "Jardim de Inverno", um átrio coberto, situado entre pavilhões, onde foi colocado um palco e várias cadeiras para a esperada plateia.

 

 

Esta primeira parte adivinhava-se aborrecida. E assim foi.

Pouco depois da hora marcada, a palavra foi da directora da escola que, para não se dispersar e alongar, optou por ler o seu discurso pré preparado. Os restantes colegas de palco, pouco mais fizeram que dar as boas vindas e desejar um bom ano, ficando o resto do tempo a "enfeitar".

Depois, passou a palavra ao presidente da associação de pais, que também vendeu o seu peixe.

 

 

Despachada esta primeira parte, chegou o momento de cada encarregado de educação procurar o seu pavilhão/ sala, para a reunião com o respectivo director de turma.

Este ano, calhou ser o professor de educação física. Achei graça ao senhor, pareceu-me simpático, mas pouco dado a falar para o público. Toda a informação que tinha no powerpoint foi, literalmente, lida.

Para além do anúncio da chegada de uma aluna nova, a questão das faltas, e da progressão de ano, pouco mais de relevante foi falado, para além do que já sabíamos.

 

 

Felizmente, houve dois voluntários para representar os pais, o que nos poupou à votação, até porque, naquele momento, já nem nos lembrávamos dos nomes dos pais que se apresentaram no início da reunião.

 

 

Por último e, mais uma vez, para comprovar como o mundo é pequeno, e nos cruzamos com determinadas pessoas quando menos esperaríamos, fiquei a saber que a mãe de uma das alunas, com quem a minha filha começou a falar ainda antes das aulas começarem, é a funcionária de uma loja que eu frequentei durante anos.

 

E que a mãe de um colega de turma da minha filha é alguém com quem já me cruzei várias vezes, ao longo da minha vida: no hipermercado onde faço as compras, onde a conheci quando ela lá trabalhava, no Jardim de Infância onde a minha filha andou, quando ela era lá auxiliar, no meu trabalho, enquanto cliente, várias vezes nos mesmos locais de lazer e, agora, de novo, enquanto mães de alunos da mesma turma.

E que, por acaso, foi uma das causas para os problemas que me levaram ao divórcio do meu primeiro marido!

 

 

A vida tem destas coisas. Já no ano passado, tinha calhado uma mãe que, nos meus tempos de estudante, nos fazia bullying.

O que vale é que o passado fica lá atrás, e hoje, qualquer uma destas pessoas me é indiferente.

 

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