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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

E lá vai mais uma reclamação aos CTT Expresso!

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Qualquer dia faço colecção de reclamações a este serviço!

Mas, reconheço, desta vez inovaram e superaram-se.

 

Encomendei um dicionário para a minha filha, que a professora de espanhol pediu.

Na quinta-feira, a Wook avisou-me que a mesma tinha sido expedida, pelo que deduzi que chegasse hoje.

Mas o serviço CTT Expresso, muito eficiente e rápido, enviou-me sms na sexta-feira, a informar que a entrega da encomenda seria feita nesse mesmo dia, entre as 9 e as 19 horas. Achei estranho mas...

 

Escusado será dizer que não foi entregue encomenda nenhuma na sexta-feira.

Aliás, no site ainda aparecia como estando no C.O.Perafita, sem qualquer indicação de distribuição na morada.

O que só apareceu hoje mas...

 

Até ao almoço, nada.

Às 15 horas, nada.

Às 16 horas, mudança de estado da situação da encomenda. "Não Entregue. Destinatário ausente, Avisado no Posto...", com a indicação de tentativa às 11 horas.

 

E pronto, o resto já sabem: liguei logo para os CTT Expresso a reclamar, fiz reclamação online, e espero que amanhã façam nova tentativa, desta vez bem sucedida porque, à semelhança das outras vezes, ou nem sequer tentaram entregar, ou fizeram-no na morada errada, sendo que nem sequer aviso deixaram na nossa caixa do correio, e esteve sempre gente em casa. A minha mãe, inclusive, viu o carteiro passar, mas como nem sempre é ele que traz as encomendas...

 

Sempre que faço uma encomenda com este serviço, fico logo a pensar "vai dar problemas"!

E é matemático.

Cheguei ao ponto de, numa encomenda de outra loja, ter pago quase tanto pelos portes como pelo artigo, só para optar por outro serviço no qual tenho confiança.

Infelizmente, na Wook, as hipóteses não são muitas.

 

 

Serviços Chronopost - impecáveis - 5 estrelas

Serviços Vasp Express - impecáveis - 5 estrelas

CTT Expresso - sem comentários...

A estreia de mais um The Voice Portugal

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"A edição de todas as surpresas", como lhe chamam começou com a não tão grande surpresa que é a estreia de dois novos mentores: Diogo Piçarra e António Zambujo.

E é já por eles que vou começar.

 

 

 

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Diogo Piçarra - não sei se foi por lhe ter calhado a cadeira do Mickael, ou se foi uma transmissão de vícios do tempo em que trabalharam juntos, numa outra edição, mas lá estava o já habitual carregar no botão com o pé, à Mickael!

 

 

 

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António Zambujo - foi impressão minha, ou parecia que era um educador no Jardim de Infância? Ele era "Joana come a papa...", ele era "Sebastião come tudo...", e até mesmo a forma de falar com os concorrentes, como se fossem criancinhas. Não gostei. Volta, Anselmo Ralph! Por outro lado, pareceu-me que ele está a procurar alguém com um estilo muito semelhante ao seu, o que nem sempre será fácil.

 

Aurea e Marisa, são aquilo a que já nos habituaram, tal como a Catarina e o Vasco, sem novidades (à excepção do corte de cabelo radical da Aurea que, palpita-me, outra etapa do programa já estará maior)!

 

 

Poupem-me certos comentários

Não é que não estejamos já habituados à conversa da treta mas, que t6al começarem a ser honestos, para variar?

É que vem um concorrente e não vira cadeiras porque "ah e tal, os nervos atrapalharam, desafinaste, não estavas no teu melhor...". A seguir vem outro e vira cadeiras, com os mentores a dizerem "desafinaste um pouco, é dos nervos, é normal, mas vem para a minha equipa...".

 

 

 

A participação de bandas

Em outras edições, tivemos duetos e trios a concorrer. Desta vez, a supresa é a participação de bandas.

E estou curiosa para ver como é que os mentores vão fazer a escolha entre um concorrente sozinho, e uma banda, por exemplo, nas batalhas.

Será um duelo justo?

Sendo o programa "A Voz de Portugal", o que/ quem vão avaliar na banda? Apenas o vocalista?

 

 

 

Prova cega cheia de talento e muita interacção com os mentores

Esta foi a primeira prova cega, e não podia ter começado da melhor forma, com a maior parte dos concorrentes a mostrarem grande talento.

A Marisa, que é sempre tão selectiva, já tem 5 concorrentes na sua equipa, só nesta prova cega.

Houve ainda tempo para alguns candidatos mostrarem originais seus.

Para além disso, foram vários os momentos em que os mentores subiram ao palco para cantar com os concorrentes.

 

 

 

Deolinda Kinzimba só há uma

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Mas confesso que, quando vi as imagens a primeira vez, achei que era uma segunda Deolinda que ia participar!

A mim, pareceu-me que tem que se controlar um pouco, mas compreendo que aquela música e mensagem lhe digam muito, e que ela tivesse que explodir e mandar tudo cá para fora, sabendo aquilo por que passou.

 

 

 

Menos é mais

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A Vânia deu tudo o que tinha, e o que não tinha!

E, para mim, deu até demais. Para quê tudo aquilo? Pareceu-me exagerado, muitas vezes a incomodar com tanto grito e malabarismos, como se o mundo fosse acabar e ela tivesse que mostrar tudo aquilo que sabe fazer, numa única música.

E daqui em diante, terá algo de novo para mostrar? Ou já esgotou o stock?

 

 

 

O "Rei dos Anjos"

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O Wesley conseguiu fazer-me gostar de ouvir uma música que, ouvindo noutro sítio qualquer, teria desligado de imediato.

 

 

 

A grande surpresa para mim

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A Joana tem um talento natural, toca e canta, tem personalidade, boa voz, e mostra confiança. E só tem 15 anos!

 

 

 

A "cunha" que era escusada

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Canta bem, chegou e convenceu, embora também não tenha achado que seja o "fenómeno" que apregoaram.

Ainda assim, tem mérito que chegue para se valer por si próprio. Era escusado estar a mencionar o irmão Enoque.

 

 

Destaque ainda para o Sebastião que, lá está, provou que menos é mais, de uma forma que ele nem teve noção!

E para o Vasco que, mesmo não tendo passado, me emocionou!

 

 

Imagens: The Voice Portugal

 

 

 

"Criminal", a série da Netflix que não resultou da melhor forma

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Uma série, quatro países, 12 suspeitos.

A premissa é a mesma: numa sala de interrogatórios, três suspeitos, de cada um dos países - Inglaterra, Espanha, França e Alemanha - serão confrontados com provas, hipóteses, suposições, factos, num jogo psicológico entre os inspectores e os interrogados, para ver quem leva a melhor.

 

 

Os inspectores:

Os inspectores, muitas vezes em guerra entre eles, numa disputa para ver quem consegue sacar a verdade mais rapidamente ou da melhor forma, e quem é mais eficiente ou não no seu trabalho, conhecem muitas das manhas dos suspeitos que lhes aparecem pela frente, sabem quando começam a ficar nervosos, quando estão a esconder alguma coisa, quando mentem, e de que forma os pôr a falar, quando se negam a fazê-lo.

Mas também é verdade que, na ânsia de conseguir um culpado, e uma condenação, por vezes só conseguem ver o lado negativo, só conseguem ver a sua versão dos factos, que nem sempre é a verdadeira.

O que é certo é que, como em tudo na vida, há aqueles que têm jeito, um dom para utilizar o tom certo, fazer as perguntas certas, e manipular de forma a obter o que quer, sem que o suspeito se dê conta, levando-o a sentir vontade de se abrir e falar, e os que entram a matar, de forma brusca, e nada conseguem.

 

 

Os suspeitos:

Também os suspeitos têm as suas técnicas, ou instruções dos respectivos advogados, para evitarem responder às questões, ou falar aquilo que não querem.

Muitas vezes, nem se estão a defender a si próprios, mas a proteger terceiros.

Muitas vezes, é difícil tirar a máscara, despir a capa protectora, e expôr aquilo que não queriam que ninguém visse, ou soubesse.

Muitas vezes, a verdade é mais cruel do que aquilo que se supunha, e nem sempre os inspectores estão preparados para lidar com ela.

 

 

Pontos negativos:

1.º Sendo toda a série passada num único ambiente alternando, esporadicamente, a sala de interrogatórios pelos corredores do edifício, e com as mesmas pessoas de sempre, à excepção do suspeito, seria preciso criar algo que cativasse o público e o prendesse durante todo o interrogatório, sem desanimar ou ter vontade de mudar de programa. E, na maioria dos episódios, isso não foi conseguido.

 

2.º Sendo a série de cada país composta por apenas 3 episódios, acabamos por não criar uma ligação com as personagens principais. Por não conhecê-las. Por não saber o que havia antes, nem o que acontecerá depois.

É como se tivessem caído ali de paraquedas, para cumprir a sua missão e, de repente, desligassem as câmaras, e não víssemos mais nada.

 

3.º Também no que se refere ao interrogatório em si, apenas nos são mostradas imagens correspondentes a factos comprovados e possíveis provas, a par com a versão dos inspectores, e a versão dos suspeitos.

Senti falta de mostrarem, em retrospectiva, as cenas do crime em si, do que o originou, e de como tudo aconteceu.

Seria meio caminho para nos entusiamar, do lado de cá, e dar alguma vida a uma série algo parada. 

 

4.º Em todas as versões colocaram mulheres a chefiar, em detrimento dos homens, e os seus métodos a serem constantemente colocados em causa, nem sempre por motivos relacionados com o trabalho em si, mas com inveja, ressentimento, e alguma dor de cotovelo.

 

 

 

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Gostei dos dois primeiros episódios, muito mais emotivos que os do Reino Unido.

No primeiro, uma mulher é suspeita de matar ou, pelo menos, ser cúmplice de homicídio, de um homem que conheceu através da internet. Com acusações de tentativas de extorsão anteriores, ela terá que explicar o que se passou, e onde está o seu irmão, principal suspeito, se quiser reaver o passaporte e viajar. O que ela mais ama, é a sua cadela Luna. Até que ponto irão os inspectores utilizá-la para apurar a verdade?

Vista por todos como uma mulher louca mas, ao mesmo tempo, manipuladora, que supresas reservará ela no final?

 

Já no segundo episódio, uma jovem é acusada de matar a sua irmã mais nova. Ela diz que não se lembra de nada.

A determinado momento, começa a falar, mas logo desmente tudo. Até que confessa o crime. Mas, terá sido mesmo ela a cometê-lo? E, se sim, que razões teria ela para matar a irmã que amava mais que tudo na vida?

 

O terceiro aborda uma espécie de vingança pessoal e a forma como, por vezes, é difícil separar o lado pessoal, do profissional.

 

 

 

 

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Depois de um primeiro episódio enfadonho e sem graça, que quase me fez parar por ali (comecei por ver esta, a achar que era a única e só depois percebi que havia outras), e de um segundo um pouco mais eficaz, o mérito vai mesmo para o último episódio, em que estará em causa o próprio investigador, os seus vícios, as suas fraquezas, e como a descoberta e admissão dessa má conduta poderá influenciar o interrogado a se rever naquela pessoa e história, e falar aquilo que todos querem saber, mas ninguém conseguiu fazê-lo falar, sendo que o tempo está a esgotar-se para salvar ou não as vidas que, dessa confissão, dependem. 

 

 

 

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Da parte da França, começamos com uma realidade não muito longínqua: o atentado ao Bataclan, em Paris.

O interrogatório é feito a uma suposta vítima/ sobrevivente, que é acusada de ter mentido sobre a sua presença no local, com o objectivo de ganhar a indemnização dada a cada uma das vítimas.

Mas conseguirá ela fingir assim tão bem todos os sentimentos que ela demonstra?

 

Do atentado, passamos para um suposto acidente de trabalho, ou possível homicídio, tendo por base alguns conflitos entre o empregado e a patroa, que é acusada de o ter assassinado.

 

E terminamos com um ataque homofóbico, e um suspeito que pode ter muito a perder com a revelação da verdade.

 

 

 

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Um homem é suspeito de um homicídio ocorrido há cerca de 30 anos, mas esta irá verificar-se uma suspeita totalmente impossível de ser verídica, porque o homem que têm à sua frente nem é quem eles pensam ser.

 

De um episódio que só se mostra mais cativante no final, passamos para outro que aborda uma realidade ainda pouco divulgada, pela vergonha que tal situação representa. Mas, mais do que determinar inocentes e culpados, outros valores falarão mais alto, e os fins justificarão os meios, para quem está na linha de fogo. 

 

O terceiro episódio é o mais forte dos três. Uma mãe à beira da morte, tem como único desejo saber onde o assassino da filha a enterrou. A única pessoa que o pode dizer, é uma mãe a quem lhe foi tirada a filha, mal esta nasceu. E a única pessoa que talvez lhe consiga sacar a informação, é uma mulher grávida, que se está a colocar, e ao seu bebé, em risco, num interrogatório ilegal, que não deveria estar a acontecer.