Destinos, de Jorge Manuel Lucas Alves
“Destinos”, como o próprio nome indica, é uma história sobre destinos.
Destinos que se cruzam, que se alinham…
Destinos inesperados, trágicos…
Destinos surpreendentes, que tanto afastam, como unem as pessoas…
“Destinos”, é uma história de perseverança, de luta, de resiliência, de ideais…
De descoberta, de paixões, de aventura, de bravura…
De amores e desamores, que tanto desabrocham, como murcham…
É uma história de traições, de poder… E também de perigos, sempre eminentes.
De guerras, batalhas e mortes… De entreajuda, espírito de equipa…
“Destinos” é uma história sobre inocência, liberdade, natureza…
Sobre sonhos que, com o tempo, se desvanecem, face à realidade que têm que enfrentar.
De desgraça, miséria, e de como, muitas vezes, as pessoas são obrigadas a crescer antes do tempo, e a passar por situações que nunca deveriam viver.
"Destinos" é uma história de mudanças, de adaptação, de sobrevivência. De apoio, de confiança...
É uma história sobre o significado da família, e a sua força, em todos os momentos.
No início, o autor apresenta-nos várias personagens, em momentos e situações distintas, que não aparentam ter, ou vir a ter, qualquer ligação entre elas.
No entanto, à medida que a história se vai desenrolando, estas começam a cruzar-se e, tendo como pano de fundo a guerra peninsular, entre 1807 e 1814, o leitor assiste à forma como cada uma destas personagens enfrenta, não só a guerra, como todas as consequências que dela advêm, e ainda as suas próprias batalhas pessoais, os seus receios, os seus fantasmas, as suas perdas.
No meio de tudo isto, a única coisa que os faz seguir em frente é o desejo de voltar a ver a família, a esperança de que a guerra acabe depressa, e o amor, que lhes dará forças para lutar, mesmo quando pensarem que já não têm mais onde as ir buscar.
Porque "Destinos", para além de um romance, também aborda um pouco daquela que foi a história dos nossos antepassados, é um livro que recomendo!
Sinopse
“Desde que o Augusto deixara Lisboa nunca mais tivera noticias dele. Apenas a promessa do soldado em casar com ela, logo que a guerra acabasse, lhe mantinha a esperança. Amava o filho mais velho do Fernando e da Lurdes e este amava-a com loucura. Podia não ter dinheiro, podia não ter propriedades e podia ser um simples soldado, mas, a bela normanda amava aquele homem. Amava aquele homem mas o seu coração não a deixava dormir pela noite. Sabia que o homem que adorava estava de armas na mão e a guerra a qualquer momento podia afastá-lo dela para sempre. A morte aguardava cada soldado em cada esquina.Rara era a noite em que o seu coração dormia descansado. O facto de nada saber dele e, a sempre presente dúvida de que se estaria vivo ou morto, consumiam-na por dentro. E agora, de novo com uma invasão nas mãos, a terceira tentativa francesa, os medos da bonita normanda aumentavam de dia para dia.”
Um romance histórico que nos transporta para os inícios do século XIX e cujas personagens nos vão ajudar a entender melhor aquela época brutal e cruel onde a guerra estava sempre presente nas vidas das pessoas. Nesta obra vai surgir uma história de amor entre um soldado português e uma linda francesa e ambos vão conhecer a crueldade e a violência de uma guerra que nunca antes Portugal enfrentara, a Guerra Peninsular. Entre as páginas o leitor irá encontrar a amizade, a felicidade, o amor, o sexo, a paixão e os sonhos, mas, também surgirá a crueldade extrema, a violência e a morte. Uma guerra que arrasou todo o reino e marcou a História de Portugal, e de Espanha, para sempre.
Autor: Jorge Manuel Lucas Alves
Data de publicação: Outubro de 2019
Número de páginas: 406
ISBN: 978-989-52-6766-8
Colecção: Viagens na Ficção
Idioma: PT