A Rapariga Sem Nome, de Leslie Wolfe
Como podemos combater os demónios do mundo, se não conseguimos aniquilar os nossos próprios demónios?
Como podemos ajudar e salvar outras mulheres, se não nos conseguimos ajudar a nós mesmas?
E se o demónio que anda à solta, for um elo comum a todas? Incluindo, àquela que já por uma vez conseguiu escapar, e que pode agora vir a cair na sua teia novamente, sem o saber?
Durante anos, Tess Winnett tentou encontrar o homem que a deixou, de tal forma, traumatizada que, ainda hoje, tem ataques de pânico.
Nem o facto de pertencer ao FBI a ajudou na sua incansável busca.
Na verdade, a única coisa que foi acumulando, enquanto agente especial do FBI, foram queixas, devido à sua forma de agir, muitas vezes impulsiva, contornando as regras, mas com resultados sempre acima das expectativas.
Ela sabe o que quer, sabe onde e como procurar, é perspicaz e intuitiva, e não tem medo de arriscar.
Habituada a trabalhar sozinha, desde que o seu parceiro morreu, vai ser difícil fazer agora parte de uma equipa, e lembrar-se dela, antes de agir por si mesma.
O mais recente caso de que foi incumbida, é o singular assassinato de uma jovem, às mãos de um psicopata que ela acredita já ter matado antes, e estar prestes a fazê-lo novamente, se não o conseguirem descobrir e travar a tempo.
Na verdade, tudo indica que o assassino fez outras vítimas, embora as semelhanças entre os crimes sejam inconclusivas, e que talvez esteja a aperfeiçar o seu método, para o derradeiro crime.
Mas, como descobrir quem é, e como apanhá-lo, sem colocar em risco as suas carreiras e, até, a própria vida?
Conseguirá Tess evitar o pior, com a mais recente vítima ou tornar-se-á, também ela, novamente, numa vítima deste homem?
A história está muito boa, e prende do início ao fim.
Conseguimos sentir a frustração deles, quando não sabem o que mais fazer, ou onde procurar, e cada minuto que passa é um minuto de sofrimento e tortura para a vítima, que poderá ser fatal.
E é fáci perceber porque Tess tende a passar por cima de burocracias inúteis, para ir directa ao que reamente importa.
Penso mesmo que, mais do que a história dos crimes e das vítimas, esta é a história de Tess.
Apenas não acho que o título escolhido para o livro tenha sido o melhor, até porque a Rapariga Sem Nome depressa é identificada, tal como as restantes vítimas.
"Os olhos azuis vidrados, o belo rosto, inerte, coberto de cintilantes grãos de areia. Os lábios entreabertos, como que para libertar um último suspiro. Quem é a bela rapariga encontrada ao amanhecer numa praia deserta? Qual é o seu segredo?
A agente especial Tess Winnett, do FBI, procura incessantemente respostas. A cada passo, a cada nova descoberta, desvenda factos perturbadores que conduzem à mesma conclusão: aquela não foi a única vítima. O assassino que procuram já matou antes.
Escondendo também um terrível segredo, a agente Tess Winnett enfrenta os seus receios mais profundos, numa emocionante corrida para apanhar o assassino, que se prepara para acabar com outra vida. Descobri-lo-á a tempo? Será capaz de o deter? A que preço?
AS REGRAS DO JOGO MUDARAM.
TAL COMO A DEFINIÇÃO DE SERIAL KILLER.
TODOS DESEJAMOS TER ALGUÉM. MAS ESTAREMOS DISPOSTOS A MORRER POR ISSO?
A agente especial Tess Winnett é apaixonada, ousada, forte e temperamental. Não hesita em arriscar a vida, numa busca incessante por toda a verdade e por um seria killer cruel que anda a tirar vidas sem piedade. Inteligente, desenvolta e teimosa, Tess levará os leitores numa memorável e aterradora investigação neste empolgante e apaixonante thriller."