Gato Bob: por vezes, esquecemo-nos que os animais não são eternos!
Morreu o Gato Bob.
E eu não pude deixar de me sentir triste, pela morte de um gato que não conheço, com o qual nunca convivi, mas cuja história nos inspirou a todos.
E chocada: "Como assim o Bob morreu?"
Como se tal não fosse possível.
É nessa altura que tomamos consciência de que, ao contrário do que a nossa cabeça imagina, nem mesmo aquelas personalidades que idolatramos, que seguimos, que conhecemos pela fama que alcançaram, e história que partilharam, incluindo os animais, como o Gato Bob, são eternos.
Porque a morte não chega só para os desconhecidos. Mas a esses, ninguém liga, porque são isso mesmo - desconhecidos.
Também chega àqueles que, de alguma forma, através da música, da escrita, da arte, ou outra qualquer, se tornaram conhecidos de todos nós e passaram, de alguma forma, ainda que à distância, e indirectamente, a fazer parte da nossa vida.
Muitos de nós já perdemos entes queridos, animais que faziam parte da nossa família, e sabemos como doeu, o que nos custou superar essas perdas.
Não imagino sequer como James se esteja a sentir neste momento, ao perder o gato que lhe mudou a vida, e a quem ele mudou a vida.
Espero que todo o percurso e ensinamentos até este dia lhe sirvam agora para não perder o rumo, e para continuar no caminho da protecção dos animais, para que muitos tenham a sorte que Bob teve, e muitas histórias para contar, tal como ele.
E para que James não dê por perdido tudo o que viveu com Bob, ao longo dos anos em que estiveram lá um para o outro.
Até sempre, Bob!