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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Teorias da conspiração

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Por vezes, quando ando pelo facebook, vejo publicações de outras pessoas, com resultados de testes engraçados, sobre aquelas curiosidades que todos temos, e que nos levam a querer fazer também, para ver o que nos calha a nós.

 

Há os que não pedem nada, e que adiro mais rapidamente, e os que informam que, ao jogar, estaremos a dar autorização para acesso às nossas informações de perfil e afins. Com esses, fico de pé atrás. Na maioria das vezes, não chego a entrar.

 

Mas, que nuns, quer noutros, apercebo-me de que, directa ou indirectamente, estamos, disfarçado de brincadeira inofensiva a dar, constantemente, informações sobre nós.

 

Entre aquilo que já foi pedido, deixo aqui estes exemplos:

 

  • Data de nascimento
  • Sobrenome
  • Nome dos filhos
  • Data de nascimento dos filhos
  • Apelido dos filhos

 

E pensei "E se, por detrás de um jogo inofensivo, estiver alguém a recolher o máximo de informação que nós, ingenuamente, vamos dando, para outros fins, não tão inofensivos?"

 

Pois, eu sei que parece mais uma teoria da conspiração mas, nunca fiando...

 

 

Reflexão do dia: Problemas

Como resolver problemas?

 

Se não queres ter problemas, não os procures, não vás atrás deles, não te envolvas neles.

 

Já basta os que vêm ter connosco sem estarmos à espera, e que somos obrigados a resolver. Não precisamos de correr atrás deles, para depois ali ficarmos presos, sem saber como sair deles, como numa teia de aranha em que, quanto mais nos tentamos desenvencilhar, mais nos enredamos.

A importância de filtrar cada dia da nossa vida

Tempo de aprender para filtrar |

 

Cada dia da nossa vida é uma espécie de matéria em bruto, com diversos constituintes.

É a soma de tudo aquilo que foi acontecendo nesse dia, daquilo que ouvimos, experienciámos, dissemos, fizemos, de bom e de menos bom.

Parece muito, porque está tudo junto, e confuso, porque está misturado. Não é fácil, no momento, arrumar ou organizar os nossos pensamentos e sensações.

 

Por isso, é importante, no final de cada dia, colocar tudo numa espécie de peneira, filtrar a matéria em bruto, e perceber o que foi realmente importante, e devemos levar connosco, e o que não passa de lixo, de impurezas que não servem para nada, e mais vale deitar fora.

É importante absorver tudo aquilo que nos é benéfico, que nos faz sentir bem, o que nos ajuda a melhorar e crescer, aquilo que queremos guardar, o que de bom resultou desse dia. 

E descartar aquilo que não nos servirá para nada, e não valerá a pena estar a guardar e a ocupar espaço. Aquilo que apenas nos corrói, que é destrutivo e prejudicial, e nos ensombrará os dias seguintes, impedindo-nos de ver o sol.

"A Banca dos Beijos 2", na Netflix

A Banca dos Beijos 2”: Trailer português do filme da Netflix ...

 

O filme estreou na passada semana, e vimo-lo no domingo.

Na sequência do anterior, Elle e Noah são agora um casal de namorados que irá enfrentar a distância, e pôr à prova aquilo que realmente sentem um pelo outro.

Na teoria, mais um filme romântico para adolescentes, igual a tantos outros.

 

Na prática, são várias as reflexões que podemos fazer. E aprendizagens que podemos retirar.

 

Amizade

Quando os amigos iniciam relações com terceiras pessoas, a amizade ressente-se?

É possível manter as amizades, ou agora a prioridade é apenas o parceiro?

Os amigos serão para sempre amigos, se assim o entenderem e, havendo compreensão, é possível conjugar ambas as relações, sem que os amigos se sintam, de um momento para o outro, excluídos, e sem que os respetivos parceiros sintam que estão em segundo lugar, na lista de prioridades.

O segredo consiste em se ser honesto porque, quando assim não é, uma bola de neve de mal entendidos pode levar a que se estrague tanto a relação amorosa, como a de amizade.

 

É possível haver amizade entre pessoas de sexo oposto, sem segundas intenções, e a prova disso são Elle e Lee. Mas para quem está numa relação insegura, e à distância, por vezes surge a dúvida. E a dúvida fica ali a corroer, se não for esclarecida, e se a insegurança não der lugar à confiança.

 

Por muito que os amigos façam planos juntos, poderá haver situações que levam a que se tenha que alterar esses planos, adaptando-os a uma nova realidade. Isso não tem que ser encarado como uma traição à amizade. Se gostamos dos nossos amigos, e os queremos ver felizes, devemos apoiar algo que eles desejem e os faça felizes.

 

Amor

Por vezes, as nossas maiores inseguranças e receios acabam por se transformar na única coisa que conseguimos ver, e na qual queremos acreditar.

É impressionante como olhamos para as coisas e estamos tão cegos. Ou melhor, vemos aquilo que não existe, mas não conseguimos ver aquilo que é.

Ao interpretar aquilo que captámos, o nosso cérebro cria toda uma história que, apesar de não passar de imaginação, o reflexo da insegurança, é aquela que consideramos real e que, se não abrirmos, realmente, os olhos a tempo, poderá acabar por se tornar real.

Agora imaginem se, numa relação, as duas pessoas agirem assim? Não dará bom resultado.

Mais uma vez, o segredo é o diálogo. Se se começam a esconder inseguranças, a mostrar desconfianças, a fazer de conta que está tudo bem, ao mesmo tempo que se mostra que nada está bem, sem se falar abertamente, nem um nem outro saberão o que se passa na cabeça e no coração do parceiro, e poderá interpretar os sinais de forma errada.

 

É preciso muito cuidado, numa relação à distância, com o "espaço" que achamos que devemos dar ao parceiro, porque esse espaço depressa pode parecer, ao outro, um afastamento, um desinteresse, um esfriar da relação.

Por vezes, a boa intenção com que fazemos as coisas, de um lado, pode chegar ao outro com uma interpretação contrária, e negativa, sobretudo se exagerarmos. 

Por outro lado, se esse "espaço" é algo que fazemos de forma forçada, ou propositada, é porque estamos a ir contra aquilo que sentimos, e não nos fará bem. E se o parceiro nunca desejou ou pediu esse espaço, ainda pior.

 

Nem tudo o que parece é. Mas se há confiança na relação, não devemos guardar para nós os problemas pelos quais estamos a passar, só para não incomodar os outros.

 

Vida

Devemos fazer as coisas por nós, e não pelos outros.

Ainda que essas coisas possam incluir os outros.

É válido querer estar mais perto da pessoa que se ama, e planear a vida e o futuro tendo em conta essa vontade, mas não exclusivamente por conta da relação. E talvez seja melhor pensar duas vezes, se essa decisão será a melhor para a nossa vida, para os nossos planos pessoais e profissionais.

Se é o que realmente queremos, ou só nos estamos a desviar, sem querer, mas porque parece o mais acertado?

 

Devemos fazer as coisas por prazer, e não por obrigação, sempre que for possível.

Porque é esse prazer, esse sentir, essa descontração, que nos levará a mostrar o nosso melhor.

Ainda que não seja perfeito, que seja sentido com emoção, porque o resto surge por acréscimo.

Há momentos em que não se pode agir de forma metódica e mecânica.

Há momentos em que não podemos mostrar aos outros aquilo que achamos que eles esperam de nós, mas aquilo que realmente somos.

Até porque as mentiras não duram para sempre, e o nosso verdadeiro "eu" acabará por vir ao de cima.

 

 

 

Séries para ver neste verão - 9-1-1 e Reef Break

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Esta série junta bombeiros, polícias e operadores de call center da linha de emergência 911, numa luta e trabalho conjunto para salvar as vidas daqueles que lhes pedem ajuda, ao mesmo tempo que, a nível pessoal, têm que lidar com os seus próprios problemas, e carregar os seus fardos o que, por vezes, se reflecte a nível profissional, com consequências graves.

Com uma abordagem de temas como Alzheimer, bullying, suicídio, negligência, dependências e relações amorosas, entre tantos outros, é uma série que se vê bem, e nem se dá por isso.

Ainda estamos a ver a primeira temporada, na Fox+, mas penso que na Fox Life já está (ou já passou) a terceira temporada.

 

 

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Uma ex ladra volta à ilha onde sempre viveu, e recebe uma proposta para, desta vez, ajudar a lutar contra os criminosos qua possam ameaçar a ilha.

Astuta, desenrascada e com os conhecimentos da sua anterior vida no crime, Cat consegue estar sempre um passo à frente da polícia, agindo à sua maneira e, muitas vezes, por conta própria, sem dar justificações.

Mas a sua eficácia é inegável.

No fundo, ela vem para se tornar uma pessoa melhor, remendar alguns erros do passado, e refazer a sua vida, onde não pode faltar o surf, ou não tivesse sido ela uma surfista famosa.

No entanto, o passado vai andar sempre a intrometer-se na sua vida.

Estreou este mês na Fox Life.

A protagonista afirma que fazer esta série é uma espécie de férias. E, a nós, faz-nos lembrar um pouco os verões do tempo de "Baywatch", embora o tema seja diferente. 

 

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