É possível desligar das redes sociais por uns dias
Quando se tem algo para fazer, que nos ocupe o tempo e seja mais útil ou prazeroso.
Em duas semanas de férias, raros foram os momentos em que peguei no telemóvel ou no computador, em que vi notícias ou o que quer que fosse na televisão.
No meio de tudo o que havia para fazer, a prioridade no tempo sobrante era dormir.
Mas se senti alguma falta daquela incursão pelas redes, o que mais se destacou foi a falta de escrever.
Não que tivesse muito para escrever.
Mas é um hábito que não se perde (nem quero) facilmente.
E, ao fim de alguns dias, a vontade surge.
Ainda que a falta de assunto continue a travar a escrita.
As férias estão a terminar.
Como referi no último post, estando a praia posta de lado, a escolha entre passar os dias sentada num sofá a não fazer nada, ou levar a cabo as pinturas que vinham há anos a ser adiadas, foi fácil.
Trabalho feito, senti que precisava de uns dias para descansar, e assim dei um presente a mim mesma de um dia a mais de férias.
Para pôr a leitura e a escrita em dia. E descansar o corpo.
Do que vou mesmo sentir mais falta, é de poder acordar sem despertadores. Naturalmente.
Reparei que acordar cedo e com hora marcada não me dá saúde, mas uma dor de cabeça no resto do dia.
Talvez seja até voltar a habituar-me à rotina.
Amanhã é o último dia em casa.
Setembro marca o regresso.