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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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Mako Mermaids - 4ª temporada na Netflix

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Já está disponível na Netflix a quarta e última temporada de Mako Mermaids.

Houve uma altura em que aparecia, mas não dava para ver os episódios. Depois, com tantas séries novas e boas a estrear constantemente, nunca mais pensei nesta.

No outro dia, a minha filha falou-me da primeira série, H2O, que agora estava na Netflix, e eu lembrei-me de ver se já se já dava para assistir aos episódios da quarta temporada desta.

E pronto, foi uma maratona de 16 episódios, com cerca de 25 minutos cada, para ficar a conhecer o desfecho desta história.

  

 

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Nesta quarta temporada, chega uma nova sereia a Mako, Weilan.

O objectivo seria fugir de um poderoso dragão que derrotou toda a colónia de sereias de leste. Mas o dragão acabará por segui-la, até Mako, colocando em perigo todas as sereias da ilha.

E será preciso mais do que a força de todos os aneis da lua, para conseguir derrotá-lo. 

 

Weilan não será bem recebida por Ondina, que a acusa de ser a responsável pela presença do dragão, e por alguns feitiços, que não resultaram da melhor forma.

Mas a verdade é que todas elas têm ainda muito a aprender umas com as outras, sobre os poderes que possuem, e sobre aquilo que conhecem e sabem aplicar, sem incidentes.

E Weilan será uma peça fundamental, para a luta que se aproxima.

 

Mimi apaixona-se, e terá que conciliar o seu segredo, com o seu relacionamento com Chris.

Ao mesmo tempo, uma visão mostra-lhe que a sua mãe poderá estar viva, e Zac poderá ser a única pessoa capaz de acreditar nela, e ajudá-la a perceber o que significam as visões.

Por outro lado, uma das sereias, atingida pelo dragão, perderá para sempre a sua cauda.

 

A noite de lua cheia aproxima-se, e o conselho das sereias traçou um plano que pensam que poderá destruir o dragão mas...

Será que o dragão é um inimigo?

Se ele ataca todas as sereias, porque nada fez a Mimi e a Zac, quando teve oportunidade para tal?

Quem se esconde por detrás do dragão?

 

Esta é uma boa série para se ver no verão, que nos faz sonhar com sereias, poderes, com o ser-se diferente e especial.

Ao mesmo tempo, relembra-nos que, aquilo que torna alguém diferente, e especial, pode ser também aquilo que coloca essa mesma pessoa em risco, em perigo, numa vida em que é preciso abdicar de muitas coisas de que gosta, para manter a salvo um segredo que lhe pode destruir a vida.

 

A destacar, a presença, nos dois episódios finais, da famosa Ricki, uma das sereias da série original, que agora regressa onde tudo começou e, sem saber, esconde a chave para o sucesso da última missão.

 

 

O verão já não é o que era

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Estranho verão este que, de ano para ano, vamos vivendo...

Em cada verão, vivemos um pouco de cada estação.

Os dias são maiores, mas quase não damos por eles.

Os finais de tarde, antes passados na rua, a apreciar e aproveitar a temperatura amena, são agora passados em casa, porque lá fora faz frio, ou está encoberto.

Raros são os dias em que sentimos o calor de verão.

Levanto-me com vento, céu encoberto e nevoeiro. E a promessa de um dia quente que, se o chega a ser, só mesmo à hora de almoço, e onde nos consigamos abrigar do vento.

Já não existe pôr do sol, nem nascer do sol.

Não sinto que seja verão.

Sinto que estamos a dois passos do outono no qual, com sorte, fará um ou dois dias com temperatura acima do normal. 

Quando o tempo quente deveria ser o normal, e não a excepção.

 

Não existem festivais de verão, acampamentos, festas populares.

Não existem noites quentes, que nos convidam a sair à rua.

 

Estranho verão, este que nos faz desejar um sofá, uma manta e um chá quente, enquanto cai a chuva lá fora.

Que nos lembra os dias de outono, o regresso às rotinas de escola e trabalho, quando ainda existem férias para gozar.

Que quer, à força, fazer-nos esquecer da sua existência.

Que quer, à força, dividir-se em mil pedacinhos, e espalhá-los por todo o ano.

 

O verão parece, cada vez mais, uma estação em vias de extinção, com os dias contados.

E, em breve, será apenas uma memória remota dos verões que, um dia, o foram, e nunca mais voltarão a ser.

Para felicidade daqueles que nunca morreram de amor por ele.

E para desgosto de todos os outros, que ansiavam o ano inteiro pelo reencontro, que agora não haverá, e para aqueles que nunca saberão o que é viver um verão como antigamente.

Cheio de aventuras, memórias, inesquecível...

 

 

A "brincadeira" e os "nervos" servem de desculpa para tudo?

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No outro dia, dizia alguém “ah e tal, isso de dizer que era brincadeira serve de desculpa para muita coisa”.

Muitas vezes, dizemos ou fazemos coisas que, na verdade, eram mesmo só para brincar. Mas, outras tantas, até era a sério só que, como nem sempre é bem aceite, e nos questionam, acabamos por minimizar, dizendo que era brincadeira.

Claro que, no fundo, tanto o emissor como o receptor da “brincadeira” sabem o verdadeiro propósito da mesma.

No entanto, esta “desculpa” acaba por funcionar como estabilizador, apaziguando os ânimos, e tornando o ambiente mais leve e descontraído, pelo bem estar geral de todos.

 

E os nervos?

Os nervos funcionam da mesma forma.

Uma pessoa enervada pode até dizer muita coisa que não quer, ou de uma forma que não quer.

Mas, muitas vezes, é nesses momentos que lhes sai a verdade nua e crua pela boca fora.

Porque, quando a pessoa está controlada, consegue filtrar o que faz/diz, e como o faz/diz. Mas, enervada, a pessoa não tem o controlo total e deixa passar tudo, sem filtros.

Claro que depois, ao ver a reacção daqueles a quem foi dirigida a mensagem, tendem a afirmar que "foi dos nervos", que não era isso que queriam dizer/ fazer.

É uma forma de justificar determinadas palavras ou actos que, de outra forma, não seriam tão justificáveis ou aceitáveis.

 

Mas, será que a "brincadeira" e os "nervos" servem de desculpa para tudo? 

Até que ponto conseguimos distinguir o que foi meramente uma atitude irreflectida e não sentida, de uma verdade que, depois, se quer disfarçar? Daquilo que realmente se sente e pensa?

Até que ponto conseguimos perceber que certos gestos e palavras foram apenas brincadeiras mal interpretadas, ou gerados pelos nervos, que não se devem levar a sério e é preferível ignorar?

Até que ponto conseguimos detectar verdades que os outros tentam, como podem, atirar para o primeiro cesto das desculpas que tiverem à mão?

Alta Mar - 3ª temporada

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A terceira temporada de Alta Mar já está disponível na Netflix, e conta com um actor brasileiro - Marco Pigossi - como protagonista, no papel de um agente secreto britânico.

Ainda antes de embarcar no Barbara de Braganza, com destino ao México, onde irá promover o seu livro, Eva é abordada por Fábio, que lhe pede ajuda para uma missão simples, para identificar e capturar um cientista que pretende viajar a bordo do navio, com um vírus letal, impedindo-o de iniciar a viagem.

 

Mas a operação complica-se, são cometidos erros, e o perigo segue a bordo, sem se saber de onde, e de quem vem.

Todos parecem suspeitos. Mas nem tudo é o que parece. E, por vezes, a resposta está tão perto, e é tão simples, que nos passa completamente ao lado.

 

No navio, encontra-se também, para desconforto de Eva, Nicolás e a mulher Chantal. No entanto, após um incidente estranho, Nicolás é obrigado a comandar outro navio, deixando as duas mulheres da sua vida sozinhas.

 

Enquanto Eva e Fábio tentam descobrir a identidade do cientista, e onde este esconde o vírus, há mais alguém a bordo que lhe quer deitar a mão, e tudo fará para o conseguir.

No entanto, o vírus acaba mesmo por ser injectado num passageiro e, em pouco tempo, são vários os que ficarão infectados, gerando o caos, ao mesmo tempo que alguns membros da tripulação levam a cabo um motim, desviando o navio da sua rota.

 

No fim, será uma corrida contra o tempo, com o navio na mira para ser afundado com todos os infectados lá dentro, a descoberta de uma cura que o impeça, e o resgate dos passageiros, do naufrágio certo.

 

Esta terceira temporada está ainda melhor que as anteriores, apesar de ter menos episódios, e de o final ter tirado a vida a duas personagens principais.

Venha a quarta!

Get Even, na Netflix

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O que une quatro adolescentes que, à partida, não são amigas, nem aparentam ter qualquer afinidade entre elas?

Uma causa comum: acabar com as injustiças num mundo e, particularmente, numa escola, onde estas são a realidade, e a norma.

O grupo é então baptizado de DGM (Don’t Get Mad), já que o lema é “we don’t get mad, we get even”, ou seja, “nós não ficamos irritadas, nós vingamo-nos”.

 

E é isso que vão fazer, a todos aqueles que, de alguma forma, foram injustos, ou agiram de forma maldosa ou vergonhosa. Só que, logo no início, as coisas complicam-se, um adolescente e colega de escola morre, e o grupo é o principal suspeito.

 

Esta é uma série que foi buscar ideias a Control Z, Elite e até PLL, mas muito inferior a qualquer uma delas.

Valem os episódios curtos, de cerca de 25 minutos cada um, e um total de 10 episódios, que se acompanham bem mas que, em nenhum momento, nos tiram o fôlego, criam muito suspense, ou nos deixam boquiabertos com o final.

 

Esquecendo a parte do crime e da vingança, há outros conteúdos que se podem destacar e que, apesar de não muito aprofundados, contribuem com alguns pontos para a série.

 

Bree

É a minha personagem favorita. Filha de pais ausentes, com uma mãe que a abandonou e ao marido, e um pai que passa mais tempo a trabalhar do que em casa Bree tenta, à sua maneira, chamar a atenção do pai para a falta que a sua presença e o seu apoio fazem na sua vida.

Infelizmente, o pai parece não perceber o que está a acontecer, limitando-se a livrar a filha de problemas, e deixar-lhe dinheiro em cima da bancada, sem conseguir ter uma única conversa com ela.

Até porque, dada a ausência e falta de orientação, o pai não tem qualquer moral para condenar o que quer que seja e, a cada “pedido de socorro” atirado pela filha, ele ignora e cala-se.

 

Kitty

Kitty acha que tem que ser boa em tudo.

Mas veio para uma escola em que ser-se bom não significa conquistar aquilo que é merecido.

Outros valores (ou falta deles) falam mais alto.

Por receio que os pais fiquem decepcionados consigo, ao não ter sido escolhida para capitã da equipa de futebol, Kitty mente-lhes, até criar uma situação em que acabará por se tornar ela capitã.

Por culpa, após ter deixado a sua amiga numa noite de festa sozinha com um rapaz, por querer, ela própria, sair com outro, Kitty vai fazer de tudo para se vingar de quem fez mal à sua amiga.

Por necessidade de conseguir uma bolsa de estudos, Kitty quase não vive, dedicada que está aos estudos e aos treinos, mas o seu objectivo está cada vez longe de se concretizar.

 

Olívia

Olívia é a adolescente de classe média, que perdeu o pai há uns anos e vive com a mãe, que trabalha para poder pagar as contas e dar uma vida decente à filha.

As propinas da escola que frequenta são pagas pela avó, mas quem a transformou aos poucos na menina bonita e rica, foi Amber.

Ambas têm namorados. E ambas têm problemas com os quais não conseguem lidar.

Amber acha que o dinheiro compra tudo, até a amizade e o amor, e que quem vier a pertencer ao seu círculo restrito tem que ser como ela.

Olívia vai demorar a perceber que Amber é uma pessoa mesquinha, fútil, maldosa, e que não quer isso para si.

E é assim que se vai aproximando de Bree, Kitty e Margot.

 

Margot

É a nerd do grupo, com dificuldades em socializar e fazer amizades.

Prefere isolar-se no seu espaço até porque, das poucas vezes em que ousou achar que poderia ser diferente, acabou por ser traída e gozada.

Mas, a determinado momento, alguém lhe vai dar a força necessária para lutar contra os seus medos, e contra quem a quer rebaixar.

E o amor vai mesmo bater-lhe à porta.