Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Alguém Tem de Morrer, na Netflix

alguem-tem-que-morrer.jpg

 

Foi uma total desilusão!

Uma minissérie de 3 episódios, em que essa é mesmo a única coisa boa, porque não se perde muito tempo, a ver uma série tão apagada, com personagens tão fraquinhas, e com um conteúdo tão pouco, e tão mal explorado.

Nem o elenco consegue salvar esta série, que tanto prometia.

 

Para além da violência, e cenas que enojam e chocam os mais sensíveis, que só estão ali mesmo com esse propósito, e eram dispensáveis, aquilo em que mais se foca é na homossexualidade, considerada crime naquela época, e no preconceito por profissões que são associadas a um determinado sexo.

 

Ester Expósito volta a desempenhar o papel de menina rica, mimada e vingativa. Alejandro Speitzer, que deveria ter maior relevo e ocupar o lugar central, anda por ali muito apagado, sendo ultrapassado por personagens secundárias.

Acho que quem consegue escapar é mesmo a avó Amparo, desempenhada por Carmen Maura, que nos faz antipatizar com ela desde o início, e Gregório, um homem rígido, de princípios, que põe o dever acima da família, capaz mesmo de denunciar o próprio filho, e mandá-lo para a prisão.     

 

Faltava uma maior contextualização, um maior desenvolvimento das personagens, um maior aprofundar de cada um dos temas. Talvez por quererem resumir tudo em três episódios, não conseguiram chegar, verdadeiramente, ao fundo de cada questão. 

E ao contrário de que seria de prever, para uma série tão curta, longe de fluir, a acção arrasta-se, sem prender.