Teimosia, ingenuidade ou burrice?
Não sei qual delas (ou se um pouco de todas) nos levará a insistir naquilo que já sabemos que, provavelmente, não irá resultar, não sairá como queríamos, ou não terá o efeito pretendido.
Mas o que é certo é que o fazemos muitas vezes, ignorando os avisos, o nosso pensamento, contrariando a nossa intuição, querendo provar a nós mesmos que podemos estar enganados. E que, daquela vez, as coisas podem ser diferentes.
E é impressionante como, por vezes, a cada tentativa falhada, e ficando um pouco mais desiludidos, continuamos a não querer ver o óbvio, e a insistir.
Será preguiça?
Comodismo?
Medo da mudança, e de arriscar num resultado que pode também ele, não ser o esperado?
Receio de arrependimento?
Mas, e insistindo, com efeitos muito aquém dos esperados, não nos levará igualmente à insatisfação, e consequente arrependimento?