Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Começaram os Tira-Teimas no The Voice Portugal

126511359_4065508483463444_4948212781075400013_o.j

 

Começou ontem, ao vivo, a fase dos Tira-Teimas, no The Voice Portugal.

E, se as novidades foram muitas, tal como as alterações à dinâmica desta fase, nem por isso surpreenderam pela positiva.

 

O Conguito foi um daqueles erros de casting que de vez em quando se cometem.

Muito forçado, muitas vezes parecia que não sabia o que dizer ou perguntar. Parecia alguém que andou a estudar o guião mas, em directo, se esqueceu de algumas partes e ficou à nora. As tentativas de ter piada também não resultaram da melhor forma.

Nada a ver com a Mafalda de Castro, nas edições anteriores.

 

Equipa Marisa

Quanto às actuações, com a equipa da Marisa a apresentar todas as suas apresentações, esta deveria escolher os quatro que ficavam nas cadeiras no "tudo ou nada", ficando os restantes a votos, para o público escolher mais dois.

Como é óbvio, as primeiras quatro actuações ocupam as cadeiras e, depois, é substituir uns pelos outros. A Marisa começou, bem, por tirar a Rafaela e a Sara. Mas depressa descambou, ao tirar a Laura, para dar lugar à dupla Luciana e Pri. Tal como tirou o João, para dar lugar à Favela.

Relativamente à Laura, que é uma das concorrentes mais fortes da sua equipa, disse a Marisa que "sabia" que ela iria ter muitos votos e, por isso, seria salva.

Quando ela percebeu que assim não foi...

A cara de choque que a Marisa fez quando percebeu que a Rafaela tinha sido salva pelo público. E que, com a escolha do João, perdeu aquela que era uma das suas concorrentes mais fortes, e que ela achou que ia ter muitos votos. Terá ela percebido, naquele momento, o tamanho do erro que cometeu? Para mim, os seis justos seriam João, Laura, Susana, Carina, Luís e Favela. A Rafaela esteve bem melhor ontem, mas ainda assim não a via nas galas. A Luciana e Pri não foram felizes na sua actuação. A Sara Leite nunca me conquistou e acho que nem aqui devia ter chegado.  

 

Equipa Zambujo

Já na equipa do António Zambujo, parece que ninguém percebeu o que aconteceu ao seu concorrente Márcio Gonçalves, que não esteve presente e, ao que parece, ficou desde já de fora do lote dos 6 apurados para as galas, tal como os Talita Cayola e a Patrícia Pratas. Com a repescagem da Mariana, acabou esta por ganhar um lugar nas galas.

Apesar das boas vozes que tem na equipa, palpita-me que o Zambujo este ano vai levar o Tiago à final.

 

 

DSC_5922-1600x1068.jpg

 

Ficam agora por apurar os concorrentes da Aurea e do Diogo.

Mas a sensação que fica, já desde a fase das batalhas, é a de que estão a querer apressar o programa, não sei se para chegar às galas, ou se para acabar mesmo.

E não estou a gostar muito da forma como está tudo a ser despejado de enfiada, em cima de quem está, deste lado, a acompanhar.

 

 

Imagem: The Voice Portugalholofote

 

Teimosia, ingenuidade ou burrice?

Teimosia-copy.jpg

 

Não sei qual delas (ou se um pouco de todas) nos levará a insistir naquilo que já sabemos que, provavelmente, não irá resultar, não sairá como queríamos, ou não terá o efeito pretendido.

 

Mas o que é certo é que o fazemos muitas vezes, ignorando os avisos, o nosso pensamento, contrariando a nossa intuição, querendo provar a nós mesmos que podemos estar enganados. E que, daquela vez, as coisas podem ser diferentes.

 

E é impressionante como, por vezes, a cada tentativa falhada, e ficando um pouco mais desiludidos, continuamos a não querer ver o óbvio, e a insistir.

Será preguiça?

Comodismo?

Medo da mudança, e de arriscar num resultado que pode também ele, não ser o esperado?

Receio de arrependimento?

 

Mas, e insistindo, com efeitos muito aquém dos esperados, não nos levará igualmente à insatisfação, e consequente arrependimento?

"Amor com Data Marcada", na Netflix

6376c26e5f.jpg

 

Quem disse que a vida de uma mulher solteira e sem namorado, é uma vida triste e amargurada?

Quem disse que estar só é sinónimo de vergonha? De exclusão?

Quem disse que a vida, para ser plenamente vivida, tem que ser a dois?

Quem disse que a felicidade de uma mulher depende, em grande parte, de uma relação amorosa?

 

Será mesmo assim, ou é uma ideia errada, formulada por aqueles para quem é inconcebível uma mulher estar bem e sentir-se bem consigo mesma e, logo, com todos à sua volta, sem precisar de um homem para o conseguir?

 

Uma coisa é certa:

A vida, os sentimentos, os momentos, tudo aquilo que experienciamos, ganham outra cor e outro sentido, quando partilhados.

Por isso, não raras vezes, as pessoas sozinhas não se sentem mesmo felizes. Não se sentem bem por não ter uma relação. Mas outras haverá a quem um parceiro não lhes faz falta, porque têm todo um outro tipo de suporte humano e familiar à sua volta.

No entanto, isso é algo difícil de compreender por quem não pensa da mesma forma.

 

E, embora, as mulheres sejam mais massacradas que os homens, também há muito boa gente a censurar um homem solteiro, sem qualquer intenção de manter relacionamentos sérios.

A pressão existe para ambos. Sobretudo da família, e dos amigos. Ainda que não seja exercida directamente.

A diferença, é que as mulheres são vistas como fracassadas, como as encalhadas, a vergonha da família, as “tias”.

Já os homens, podem ser eternos solteirões, mas não ganham uma conotação tão negativa.

 

Assim, para evitar essa pressão e sentimento de “não pertença” ao clube dos comprometidos, que incomodam os demais, que Sloane e Jackson fazem um pacto, de ser o par um do outro nos feriados e datas festivas que, habitualmente, “obrigam” à exibição de um parceiro do sexo oposto, calando assim as más línguas e acabando com o incómodo que a falta de um companheiro causava.

 

A ausência de compromisso, por comum acordo, gera uma cumplicidade e um à vontade muito maior, e eles acabam por se divertir e viver inúmeras peripécias juntos, de forma descontraída.

 

Até ao dia em que se dá o “click”.

O dia em que percebem que se estão a apaixonar um pelo outro, mas não querem admitir, dar o braço a torcer, e preferem fugir, daquilo que está a sentir, sobretudo Sloane, com receio de voltar a sofrer.

E, muitas vezes, o receio é nosso inimigo, fazendo-nos deitar tudo a perder, quando tínhamos tanto a ganhar.

Conseguirá Sloane perceber isso a tempo?

Algumas lojas/ sites online são impróprias para pessoas ansiosas

4914f4f927675a01173943f075884e3c.jpg

 

Se, de uma forma geral, sou uma pessoa paciente (cada vez menos), no que respeita a compras online, a coisa muda de figura.

Sou daquelas que, quando faz uma encomenda, está sempre à espera que ela chegue o mais depressa possível.

Uma semana para entrega, para mim, já é um prazo mais que suficiente, para começar a ficar impaciente. Mas, por norma, as encomendas que tenho feito chegam antes, e evitam-me essa preocupação.

 

Quando a minha filha me disse que queria encomendar umas coisas de um loja, e percebi que o prazo de entrega era de 15 a 20 dias, fiquei logo de pé atrás. Tanto tempo?

Lá fiz uma compra, para experimentar.

No site, é possível ir consultando o percurso da encomenda só que, apesar dos vários passos que ela já avançou, e que dão a sensação de que já muito aconteceu, a verdade é que, bem vistas as coisas, a encomenda ainda não saiu de lá!

 

Cada dia que passa, sem qualquer evolução, ou com uma evolução que não é aquela que queríamos ver, é um dia de ansiedade.

Será que vem? Será que não vem? Será que fica pelo caminho?

Quanto tempo ainda demorará? Quando será que chega?

 

Pois...

É caso para dizr que algumas lojas/ sites online são impróprias e pouco recomendáveis para pessoas ansiosas!

Nevoeiro

IMG_20201117_090220.jpg

 

Nevoeiro...

O que escondes atrás de ti?

O que estará para além de ti?

Porque nos roubas a nitidez?

Porque nos impedes de ver com clareza?

Porque crias essa barreira? 

 

Porque nos envolves na incerteza, na dúvida?

Porque nos desorientas, nos deixas sem norte, e sem chão?

Porque é que a tua luz, e a tua brancura, nos cegam, nos deixam na escuridão?

 

O que, de tão misterioso, encerras em ti próprio?