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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Finalmente, a substituição do contador da electricidade mas...

(vamos ver se não tem "fava!")

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No início deste ano, recebi uma carta da EDP a informar que iriam proceder à substituição do contador da electricidade.

Agendei para hoje de manhã.

 

Há uns dias, o senhorio perguntou-me se tinha recebido alguma coisa. E que ele também tinha recebido mas, como já tinha novos, não precisava de fazer nada. Voltou a dizer que, provavelmente, iriam passar o contador para o exterior. 

 

Conforme combinado, hoje vieram cá.

E alertaram logo que íamos ter problemas, que provavelmente iríamos ter que pagar coimas, porque alguém tinha andado a mexer no contador e este estava desselado.

Está explicada a conversa e perseguição de que falei aqui aqui, feita pelo senhorio, e pelo electricista que ele contratou, para fazer asneira onde não devia.

Nessa altura, o senhorio pediu-me para deixar o electricista ver qualquer coisa, e medir um cabo qualquer para o local onde queriam instalar o contador novo.

Uma pessoa, achando que estão a agir de boa fé, deixa.

No fim, o que o electricista fez foi tirar um cabo, e desselar o contador, sendo que, apesar de o poder fazer,  tinha a obrigação de comunicar e, a seguir, pedir à EDP que viesse selar novamente, o que não fez.

Daí a conversa dele das multas, de a EDP poder achar que estávamos a roubar electricidade. Não era por o contador estar em casa, e não na rua. Era pela asneira que tinha feito.

 

Nessa altura, desconfiámos que algo poderia não estar bem. Mas, confesso, não consegui perceber se o contador estava desselado ou não. E quis acreditar que um técnico creditado não faria nada que pudesse não estar de acordo com a lei.

 

Então e agora, se realmente entenderem mandar uma coima, quem é responsável, e quem a irá pagar?

O senhorio, que foi quem me pediu para deixar o electricista lá ir?

O electricista, que fez asneira?

Ou eu, que sou a detentora do contador e do contrato, e deixei que lá mexessem?

Pois...

 

Já disse ao meu marido, no contador novo, ninguém mais toca.

E só para perderem a mania, o contador não foi para o exterior, como eles queriam desde o início, mantendo-se dentro de casa.

Agora, é esperar que a EDP perceba que não adulterámos os consumos, e não nos mande um "presente" para casa. 

 

E, de repente, ficámos sem cabeleireira!

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Era eu pequena, e já a minha mãe me levava àquela cabeleireira.

Depois, cresci.

A irmã da cabeleireira, também se tornou cabeleireira, e passei a ser atendida ora por uma, ora por outra. Tal como a minha mãe.

Entretanto, a irmã mais velha abriu um salão só para homens. 

E passámos a ser exclusivas da mais nova. 

 

Como estava satisfeita, foi lá que a minha filha cortou o cabelo pela primeira vez, aos 4 anos.

Passámos a ser três gerações de clientes: a minha mãe, eu, e a minha filha.

Foram anos de fidelização.

Acompanhámo-la quando se mudou para um salão, em parceria com outra colega, aqui mais no centro da vila. Acompanhámo-la quando voltou a mudar, para perto de onde estava inicialmente.

Foi a ela que recorremos, logo após o desconfinamento, e no final de 2020.

 

E agora, no início deste ano, assim, de repente, ficámos sem cabeleireira.

A notícia chegou através de mensagem aos clientes, no Whatsapp, a informar que ia encerrar a sua actividade em Mafra, e a agradecer a todos.

Como assim? 

Então, e agora? Quem nos vai arranjar o cabelo?

 

Sim, pode parecer absurdo, porque o que não faltam por aqui são salões de cabeleireiro. Aqui no prédio onte trabalho há um. Na mesma travessa deste prédio, outro. E mais uns quantos espalhados pela vila.

Mas é difícil, de um momento para o outro, irmos a um salão com pessoas que não conhecemos, que não fazemos ideia como trabalham, com quem não temos "à vontade" e confiança. Que não nos conhecem, que não sabem os nossos gostos, que não fazem ideia de que cor costumo pintar o cabelo (e eu muito menos) porque era a nossa cabeleireira que tinha isso tudo anotado na nossa ficha.

 

Agora?

Agora, resta-nos desejar-lhe toda a sorte na nova etapa da sua vida, aceitar a mudança, e decidir onde iremos da próxima vez.