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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

O Adoldo

(e como pequenos gestos podem tornar o nosso dia mais leve)

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Faço aquele caminho diariamente.

Várias vezes por dia.

E já se torna tão habitual que, muitas vezes, já nem paro para observar.

Quando a colónia lá andava, não havia dia em que não espreitasse, para ver se via os bichanos.

Depois, a colónia desfez-se.

Há pouco tempo, apareceu por lá um solitário, tigrado, cinzento. Fez-me voltar ao hábito. Mas deixei de o ver. E o hábito perdeu-se.

Ainda mais nestes dias de chuva, em que uma pessoa quer é chegar depressa ao destino.

 

Hoje, um desses dias de chuva, de chapéu aberto e a caminho do trabalho, estive mesmo para seguir em frente.

Não sou muito de acreditar em sextos sentidos, chamamentos e afins, mas algo me fez mudar de ideias, e ir até lá, só naquela...

Para meu espanto, na caixa onde cheguei a ver o tal gato tigrado, estava um cão.

Lindo, aparentemente meigo. Não ladrou, não se assustou, nem se mexeu. Ficou a ver-me falar com ele, e tirar as fotografias. 

Não fazia ideia se estava perdido, abandonado, se era de alguém da zona. Mas nunca o tinha visto antes.

 

Publiquei a foto no facebook, e partilhei num grupo de animais desaparecidos aqui de Mafra. Just in case...

Acho que, quando publicamos algo do género, pensamos sempre que não dará em nada.

Várias pessoas partilharam a publicação.

E chegou até ao dono.

Ao que parece, o cão tinha fugido no fim de semana, voltado para casa mais tarde, e entretanto voltou a fugir.

Não é daqui perto. A casa dele ainda fica a uns 3 km.

Por volta das 10h, já não estava naquele sítio.

Mas deve ter ficado por perto porque, pouco depois, quando o dono foi até lá procurá-lo, ele apareceu.

 

Foi assim que o Adolfo - é esse o nome do fugitivo - voltou para a sua casa, em segurança.

E o meu dia se tornou mais leve, por ter dado um pequeno contributo para este desfecho.

 

 

Fate: The Winx Saga, na Netflix

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Durante alguns anos, a série de desenhos animados Winx Club foi uma das favoritas da minha filha e, como tal, acabei por acompanhá-la também.

Temos em casa um DVD com músicas da série, que ainda cantarolamos quando nos lembramos, e outro com um filme de animação baseado na série.

Foram anos de revistas sobre as Winx, e vários brindes, como malas, chinelos de praia, calções.

Foram anos de pratos, copos, guardanapos e saquinhos de ofertas nos aniversários da escola, das Winx.

E um bolo de aniversário, acompanhado das 6 fadas pertencentes ao clube.

Portanto, éramos fãs!

 

Agora, chegou a série à Netflix - Fate: The Winx Saga.

Já não são desenhos animados.

São pessoas reais. Num mundo mais real, ainda que a magia permaneça.

Não é uma recriação exacta da animação. Apenas foram buscar alguns pontos essenciais.

Tudo o resto é diferente. 

Não existem as Trix, apenas uma Beatrix, que ainda não sabemos bem que papel desempenhará ao longo da série.

A Flora deu lugar à Terra, sua prima. Não existe a Tecna, para já. Mas a Aysha/ Layla está presente.

Tal como a directora de Alfea, Faragonda.

 

A história começa com o ataque de um "queimado" a um humano, que passa, por acidente, a barreira que separa os dois mundos. E com a chegada de Bloom a Alfea, onde irá estudar e aperfeiçoar os seus poderes, que estão fora de controlo, e que quase mataram os seus pais.

É aí que Bloom descobre que é uma "trocada", que os seus pais são apenas adoptivos, e que, na verdade, não sabe nada sobre si ou a sua família verdadeira sendo que, quem parece ter as respostas, não mostra muita vontade de lhas dar.

E, como sabemos, é mais fácil desconfiar de quem nos oculta informações, ainda que "para o nosso bem", do que de quem nos dá respostas, mesmo que as intenções não sejam, de todo, as melhores.

 

Assim, enquanto Farah e os restantes professores tentam conter a ameaça que os "queimados" representam para aquele reino, para a escola e para os alunos, Bloom tenta descobrir mais sobre o seu passado, e nem sempre se alia a quem deve. Por outro lado, parece não haver outra alternativa. As suas amigas não querem ajudar, chegando mesmo a traí-la, e se a directora e os professores lhe escondem informações, e ocultam a verdade, porque deverá ela aceitar, e ficar por ali?

 

Mas não é só a Bloom que tem problemas para resolver. 

Stella está farta do controlo da mãe sobre si, e do peso da expectativas que caem sobre os seus ombros, como herdeira da Rainha da Luz.

E Sky terá que lidar com aquilo que foi "programado" para ser, e aquilo que ele realmente deseja ser, entre o que os outros esperam de si, e o que ele espera de si próprio. Entre pensar primeiro nos outros, ou em si. Terá ainda que lidar com revelações do seu passado, que terão repercussão no presente e futuro. 

 

Confesso que as personagens que mais gostei foram a Musa e a Terra. A Stella e a Bloom estão enfadonhas ao início. A Aysha, irritante.

A Beatrix também está muito bem conseguida, e mexe com toda a história.

 

A primeira temporada tem apenas 6 episódios. Vê-se num instante, e na boa!

Agora é esperar pela próxima temporada