Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Uma Sombra do Passado, de Nora Roberts

500x.jpg

 

"Uma Sombra do Passado" é um livro totalmente diferente do que eu estava à espera. No bom sentido!

 

Está muito ligado aos cães.

Seja a relação normal deles com os humanos, e vice-versa.

Seja na forma como devem ser educados, e por vezes também os donos!

Seja na sua função enquanto cães de busca e salvamento, o seu treino e as suas habilidades. A forma como encaram de forma "profissional" a sua tarefa, mas encarando-a como um jogo ou brincadeira em que, o prémio final, é encontrar e salvar a pessoa em risco.

Tal como os pais que querem à força que os filhos sejam bons em alguma coisa, também há donos que querem o mesmo para os seus cães. Mas nem todos têm perfil, talento, capacidades para aquilo que os donos querem.

Mas outros há que, mesmo sem o quererem, têm esse dom, e seriam úteis, se treinados para tal.

 

Tem personagens atípicas, mas preferíveis. 

Como Nora Roberts afirma:

"Eu não escrevo sobre Cinderelas que esperam sentadas que o seu Príncipe Encantado venha salvá-las. Elas têm capacidade de sobra para avançar sozinhas. O "príncipe" é como um salário extra, um complemento, algo mais... mas não a única resposta para os seus problemas."

E é assim que decorre a relação entre Fiona e Simon.

Tão bom vê-los em picardias, a negociarem, a barafustarem um com o outro mas, ao mesmo tempo, a proteger-se e amar-se com um só.

 

Tem humor.

Tem união entre os residentes daquela pequena ilha, que funcionam quase como uma família.

 

Tem mistério.

Sabemos quem é o Assassino do Lenço Vermelho. Está preso, e nunca de lá sairá.

Sabemos que ele matou várias mulheres e, em jeito de vingança por Fiona lhe ter conseguido fugir, também o seu noivo e o companheiro canídeo.

Mas foi graças a Fiona que ele foi apanhado e condenado.

Tudo isso é passado.

Agora, sabemos que é o Assassino do Lenço Vermelho Dois.

E qual o seu objectivo - acabar com a vida de Fiona.

Só não sabemos como, e quando o fará, e quem será arrastado com ela, nesse plano maquiavélico delineado pelo mestre mas que, com o tempo, o aluno parece querer tornar seu, e modificar, para pior.

 

E, no fim, voltamos à unidade, à comunidade como um todo.

A Fiona e Simon como um só.

E aos cães que, como sempre, fazem aquilo para que são treinados, mas também para proteger os seus humanos, da maldade de outros humanos.

 

Um excelente livro para quem gosta de animais, romance e suspense!

Justificar aquilo que dizemos ou escrevemos

perguntas.jpg

 

Há pessoas que têm a mania de perseguição, e acham que tudo aquilo que dizemos, ou escrevemos, está, de alguma forma, relacionado com elas.

Depois, há aquelas que, mesmo que não seja o caso, se "acusam" porque , no fundo, a "carapuça" lhes serviu, e se identificaram ou reviram naquelas palavras.

Há as que pensam que aquilo que dizemos, ou escrevemos, tem sempre por base algo pessoal, algo que sentimos, que nos aconteceu, uma queixa de, ou crítica a alguém. 

E, não raras vezes, chegam mesmo a perguntar-nos porque dissemos, ou escrevemos, aquilo!

 

Em primeiro lugar, não devemos justificações a ninguém e, como tal, não têm que nos questionar com que intenção, ou a quem, aquilo que publicámos, era dirigido.

Porque, muitas vezes, são coisas que vimos em livros, pensamentos que surgem de filmes ou séries, ou que, simplesmente, nos vêm à mente, sem nenhum "alvo" em concreto, e que nada têm a ver connosco e, consequentemente, nada a ver com quem lidamos no dia a dia.

Por isso, quem não tem motivos para temer, nem sequer liga. Passa à frente.

Mas se, por acaso, apesar de não mencionarmos ninguém, alguém se identificar ou achar que é para si, em específico, só tem que, antes de tudo, parar para pensar o porquê. 

 

Mas também acontece o contrário!

Por vezes, até escrevemos algo a pensar numa determinada pessoa, ou comportamento, e a "vítima" não se reconhece! Ou finge não se reconhecer.

 

 

 

 

 

 

 

As dificuldades de fotografar a natureza em meios urbanos

camera | Arte de câmera, Como desenhar mãos, Produção de arte

De há uns tempos para cá tem-me dado para tirar fotografias mais ligadas à natureza, desde paisagens, flores, árvores ou o próprio céu.

Mas nem sempre é fácil, no dia a dia, conseguir uma boa foto. Sobretudo, quando essa natureza está a ser observada em meios urbanos.

Há sempre qualquer coisa que nos "estraga" a fotografia, ou nos dificulta a vida no momento de captar a imagem.

Estes são alguns dos "empatas" que me costumam arruinar as fotografias:

 

1 - fios eléctricos

2 - casas, telhados, chaminés, antenas 

3 - carros a passar na estrada

4 - pessoas a passar

5 - lixo que por ali anda no meio

6 - postes, candeeiros de rua

 

E por aí?

O que mais vos estraga as fotografias?

 

Sobre os pedidos de recomendações em grupos do Facebook

ícone Dedo, mão Livre de iOS7 Minimal Icons

 

Já me foram úteis.

Foi através deles que consegui alguém que me viesse substituir umas tomadas.

Foi através deles que consegui alguém que me viesse substituir os vidros partidos.

 

Por isso, ontem fiz um novo, desta vez, para fisioterapeuta ou osteopata, para o meu pai.

Percebi que há pessoas que nos facilitam o trabalho, outras que tentam ser prestativas, e ainda outras que estão noutra frequência, e só atrapalham.

Para este pedido em concreto, houve recomendações de pessoas com o respectivo contacto, ou página de facebook, que ajudaram muito.

Houve recomendações de nomes, sem mais nada. Ou em forma de identificação, mas a cujo perfil não dá para aceder, porque a pessoa não faz parte do grupo. Valeu, mas não deu...

 

E, depois, pasmem-se:

uma recomendação de cabeleireiro (não sabia que se dedicavam também à medicina)

uma recomendação de empresa ferroviária (estarão a sugerir alguma coisa?!) 

uma recomendação de negócio local (que nem dava para saber que negócio era)

uma recomendação de um centro de cuidados pré natais (eu frisei que era um idoso de 79 anos, não uma grávida!)

 

Ainda assim, já fiquei com alguns contactos e uma consulta marcada.

Vamos ver.

 

A Desaparecida

e605602058594085989d25ba212de5ff.jpg

 

Um casal e a sua filha, de 10 anos, estão a caminho de um acampamento, onde irão passar uns dias, por altura do Dia de Acção de Graças.

Já no acampamento, instalados, e enquanto a mulher se dirige à loja, o marido depara-se com uma campista sensual com quem fica à conversa, enquanto se prepara para ir à pesca com a filha.

Só que a filha, que tinha ficado na caravana, desapareceu.

 

O xerife é chamado de imediato, e começam as buscas por Taylor.

Todos são suspeitos.

O rapaz deficiente que por ali anda.

O dono da loja, que parece ter algo a esconder.

O casal de campistas vizinhos.

E, para piorar, há um fugitivo à solta, que pode estar a dirigir-se para aqueles lados.

 

A mulher é mais perspicaz. Mais atenta. Não quer ficar parada e insiste em procurar a filha. 

Repara em pormenores a que o marido não presta atenção.

E mete-se em sarilhos.

 

A relação entre ambos estava com problemas, que eram minimizados pela existência da filha mas, agora que ela desapareceu, tudo começa a desmoronar.

A determinado momento, Wendy tenta o suicídio. E o marido, diz-lhe que está na altura de aceitarem que a filha não vai voltar.

 

A verdade é que, para além do desaparecimento de Taylor, outras pessoas estão a ser assassinadas.

Vem-se a descobrir que o dono da loja, e responsável pelo acampamento, era pedófilo, e poderia estar ligado a uma rede. 

E parece que Justin também tem algo a esconder.

 

Só quando estamos a chegar quase ao final do filme, e depois de termos suspeitado de muitas daquelas pessoas, é que o xerife descobre o que, realmente, aconteceu a Taylor.

E percebemos que fomos "enganados" ao longo de quase todo o filme!