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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Desafio dos Pássaros 3.0 #3

Tema: - Não aguento mais contigo! - afirmou, enquanto o atirava para longe.

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Estava a vir para casa, depois de um dia de trabalho, pensativa e inquieta.

Ela sempre gostara dele. Desde o início. 

Ele era tudo aquilo que se podia pedir, ou desejar. 

Davam-se bem. Entendiam-se.

Ela tinha orgulho nele, e não se inibia de o mostrar.

Sempre tinham tido uma excelente relação um com o outro mas, ultimamente, as coisas tinham mudado.

Ela não sabia explicar. Não é que já não gostasse dele. Mas já não era como antes.

Agora, a relação estava a tornar-se difícil. Não se andavam a entender.

Havia dias em que ela já não podia olhar para ele. Era difícil lidar com ele. Levar as coisas a bom porto.

As pessoas diziam que ela devia livrar-se dele. Que poderia experimentar outras opções, alternativas. Que se sentiria mais feliz sem ele. Até mais rejuvenescida, a partir do momento em que terminasse aquela relação.

Mas as pessoas não sabiam.

Não era fácil pôr fim a uma relação de tantos anos. E, depois, havia sempre a possibilidade de ele a surpreender. De, um dia, ela acordar e perceber que ele voltara a ser o mesmo de antes. E descobrir que aquele amor ainda se mantinha, apesar de tudo.

Só que, naquele momento, não era isso que ela via.

O que ela via, é que já não havia aquele brilho de antigamente. Aquela vivacidade. Aquela graça.

Cada dia que passava, e tinha que lidar com ele, era um tormento. Ou tentava fazer as coisas resultarem, e terminava esgotada, sem qualquer resultado ou, simplesmente, ignorava-o, o que também não a fazia sentir melhor.

Chegou a casa.

Em modo automático, dirigiu-se à gaveta do escritório, de onde tirou aquilo que precisava.

Entrou no quarto. Lá estava ele. Olhou-o uma última vez, como quem tenta descobrir uma última esperança que a impeça, mas não vê nada.

De repente, fez aquilo que nunca pensou fazer.

- Não aguento mais contigo! - afirmou, enquanto o atirava para longe.

E lá estava, ao longe, o punhado de cabelo que ela tinha acabado de cortar!

Os croissants do Continente

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Ontem de manhã fui ao Continente.

Passei pela padaria, para ver que pão havia por lá, e deparei-me com os famosos croissants de que a Anabela e a Maria já tinham falado.

Pedi dois, para levar e provar em casa.

E digo-vos, não sei se fiquei mais entusiasmada com o croissant, ou com a embalagem onde os colocaram!

 

 

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O croissant é bom, grande e muito em conta para o seu tamanho.

Não fica a dever nada a um croissant de uma pastelaria qualquer.

Mas, para o meu gosto pessoal, só mudava uma coisa: tirava-lhe o açúcar que traz por cima.

É que houve momentos em que fiquei na dúvida se estava a comer um croissant, ou uma filhós.

 

E pronto, lá se foi o croissant.

E, com muita pena minha, apesar da imensa vontade de guardar a "malinha" cor de rosa, a embalagem para o lixo (açucarada como estava, ainda lá se estabelecia um formigueiro se a mantivesse).

 

O que vale é que fiquei com saldo no cartão, e sempre tenho uma boa desculpa para lá voltar, e comprar outra malinha, quer dizer, outros croissants!