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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Um desafio e uma chávena de chá!

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Perguntou-me o meu marido, no outro dia, quando me viu a preparar um chá:

"Estás doente?"

Porque é que perguntas?

Porque só bebes chá quando estás com alguma coisa.

Nada disso!

Bebo, várias vezes, chá de manhã, por exemplo.

Bebo quando tenho frio, e quero aquecer.

Bebo porque sabe bem, e prefiro chá a café.

Porque reconforta, e aconchega.

E sim, muitas vezes, bebo quando me dói a cabeça.

Quando tenho a garganta irritada, ou o nariz entupido.

Quando estou constipada, ou engripada.

E hoje?

Hoje é porque me dói mesmo a cabeça.

Eu bem sabia que alguma coisa tinhas!

 

 

Em resposta a este desafio, da Ana!

Em Fúria

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Cuidado com o teu comportamento na estrada.

Nunca se sabe se, do outro lado, não estará um psicopata, disposto a infernizar-te a vida!

 

O que é certo é que a vida das pessoas lhes condiciona algumas reações e comportamentos, e a estrada é, por norma, um dos locais mais propícios para descarregar o stress, a frustração, e demonstrar uma certa falta de paciência, civismo, compreensão, em forma de buzinadelas, gestos, palavras.

No mínimo, as pessoas acham que quem está do outro lado, se vai limitar a ouvir e ignorar.

Talvez responda de volta.

Talvez se atirem culpas de parte a parte, e se recusem a admitir que estiveram mal.

Talvez até se gere ali uma discussão, que logo termina, e cada uma segue o seu caminho.

Ou...

Pode correr pior. 

As pessoas andam descontroladas, e já sabemos que são capazes de matar por muito menos.

 

Imaginem que estão atrasados, a enfrentar uma fila de trânsito, tiveram que parar num semáforo que, entretanto, já passou a verde, e o condutor à vossa frente não anda.

Qual a vossa reacção?

Buzinar? Reclamar? 

Pois, acho que é óbvio.

Rachel estava a ter um mau dia. Estava atrasada para levar o filho à escola. Ficou sem uma cliente. O ex marido quer ficar-lhe com a casa, e ainda desiludiu o filho, ao desmarcar o programa combinado. E, depois, apanha esse condutor que parece parado no tempo, e não anda, nem deixa andar.

Buzinou-lhe, claro. Alto e bom som. Ele continuou no mesmo sítio, E ela teve que o ultrapassar, para ir à sua vida. Seria só mais um idiota na estrada. Um, de tantos que por lá andam.

 

Mas não. 

Rachel não sabia, mas o homem a quem ela businou é um psicopata.

Alguém que não tem nada mais que fazer, e nada a perder.

Ele segue-a, para ao lado dela, mete conversa e, depois de se desculpar, quer ouvir também um pedido de desculpa da parte de Rachel. Por ela não ter sido paciente. Por não ter dado apenas uma "buzinadela simpática". Porque há pessoas que podem estar a ter um mau dia, e ela deveria ser mais compreensiva.

No fundo, porque não se deve perturbar um homem instável, e já de si perturbado, ainda que os outros estejam, também eles, a ter um mau dia.

 

Numa situação normal, o dito condutor saberia que estava errado, e nem teria dito nada.

Numa situação normal, ainda que fosse interpelada, Rachel teria pedido desculpa, ainda que sem razão, só para evitar mais confusões.

E mesmo que não pedisse, nada de mais se passaria.

Mas, aquela, estava longe de ser uma situação normal.

Rachel não fazia ideia do que estava a despoletar.

Um homem capaz de matar a namorada e a sua família à machadada, e pegar fogo à casa, é capaz de tudo.

E Rachel, e todos aqueles que a rodeiam, serão as próximas vítimas.

 

Após matar o seu advogado, num café cheio de gente, sem que ninguém tenha feito nada para evitar, não fosse sobrar para eles, e em que, à semelhança da vida real, é muito mais seguro filmar com o telemóvel, à distância ou, simplesmenter, fugir, do que intervir, segue-se a cunhada e o irmão de Rachel.

 

Sem grande alternativa, e apesar da polícia já estar no encalce do psicopata, Rachel tenta a todo o custo evitar mais mortes, nomeadamente, a do seu filho.

Para isso, engendram um plano, baseado nas táticas de um jogo virtual, para conseguir evitar o pior, e ganhar tempo, até a polícia chegar.

Conseguirá Rachel salvar-se a si própria, e ao filho?

Chegará a polícia a tempo de salvá-los?

E se se safarem, irá Rachel, de futuro, pensar duas vezes, antes de buzinar a alguém de novo?

 

Um filme cheio de acção, do início ao fim, e que vale a pena ver, com Russel Crowe no papel do temido psicopata!