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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

O Serviço Nacional de Saúde mudou para melhor?

esteto4 – A saúde do teu corpo

 

Na segunda-feira fui à consulta que o Centro de Saúde me marcou em Abril. Quase dois meses depois, portanto. Mas a culpa é do Covid, temos que dar um desconto.

Estava marcada para as 11.30h. Cheguei cerca de 15 minutos antes. O segurança informou-me que só podia entrar quando faltasse 10 minutos, para confirmar a consulta. Assim fiz.

Havia lugar na sala de espera, por isso, aguardei a minha vez num lugar sentado.

 

No entanto, ocupadas todas as cadeiras, e mantendo o distanciamento, o segurança pedia às pessoas para aguardarem na rua que, logo que as suas senhas fossem chamadas, ou houvesse cadeiras livres, ele as chamaria, tomando nota do número de senha de cada uma.

O atendimento até está a funcionar de forma célere. A chamada para a consulta também. Apesar de não ter sido chamada à hora marcada, fui cerca de 15/20 minutos depois. E só demorei mais tempo porque a minha médica é daquelas que, quando nos apanha lá, gosta de observar tudo.

 

Passou-me as análises que eu queria, mais umas para ver se estou imune ao covid, e outras tantas na sequência das minhas queixas, para além de exames de rotina.

Tendo-lhe falado da minha dificuldade em respirar e maior sensação de cansaço sem motivo, que senti em Abril, ela perguntou-me se eu não teria tido covid.

Mas, pelas análises que me passou, parece que ela também quer eliminar suspeitas de algum problema a nível de fígado.

Na verdade, alguns dos sintomas de quem tem esses problemas batem certo. Mas, por outro lado, não há nenhuma causa lógica que, no meu caso, se aplique.

Não bebo, não fumo, não me drogo. Não como muitas gorduras. Não sofro de obesidade ou diabetes. Não tomo medicação, para além da pílula. Enfim... Vamos esperar para ver. 

 

À saída, enquanto esperava a minha vez para pedir a declaração de presença, estava o segurança a chamar a atenção de um utente que andava lá dentro, de um lado para o outro, a falar ao telemóvel, com a máscara abaixo do nariz. E de uma senhora, para ela se afastar da utente do lado, mesmo que não se quisesse sentar.

Apanhei também uma utente mais enervada, a reclamar com a administrativa, penso que por algo relcionado com isolamento profilático, delegados de saúde, declarações. Ela dizia que a tinham mandado para ali, e ali a estavam a mandar de volta, e que não era nenhuma bola de ping pong. A coisa estava feia. Não sei que desfecho teve, porque fui atendida e saí.

 

Como era nas análises que tinha mais urgência, até para ver o nível de plaquetas no sangue, e saber se há perigo em ser vacinada contra o Covid, por esse motivo, fui hoje fazer as ditas.

Cheguei perto das 8h, fui chamada ao fim de uns 5 minutos.

Apanhei uma autêntica "máquina de produzir palavras" que, desde que me chamou, até eu sair, não parou de falar, e tão depressa que metade nem percebi. Muito simpática, bem disposta, educada, mas tagarela.

E, para minha surpresa, que desde 2019 não andava nestas lides de consultas, análises e exames, agora estamos isentos de tudo!

Nada de taxas moderadoras, naquilo que seja comparticipado pelo Serviço Nacional de Saúde.

Agora sim, pode-se dizer que o acesso à saúde é mais gratuito.

Resta saber por quanto tempo...

Pássaros

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Ora sobem. Ora descem.

Ora vão. Ora voltam.

Andam em bandos.

 

 

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Por vezes, cruzam-se no céu, seguindo voos opostos.

Outras, voam em sintonia, como se fosse uma coreografia ensaiada.

E por ali andam, no ar, alheios a tudo o que acontece cá em baixo.

 

 

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Ora pousam num ramo. Ora tornam a voar.

Por vezes, andam na relva.

Ou bicam, no chão, o que lhes sirva de alimento. 

 

 

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Mas logo voltam aos céus.

Onde são mais livres. Mais felizes.

Afinal, a dança continua...

E o canto também!

 

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