É o mundo que está perdido, ou nós que nos perdemos nele?
O mundo está louco. Virado do avesso.
Ou, então, somos nós, que vamos enlouquecendo, com tudo aquilo com que nos deparamos à nossa volta.
O mundo está perdido. Sem rumo.
Ou, então, somos nós que estamos perdidos, nesse rumo para onde nos arrastam, sem que o tenhamos escolhido.
Muitas vezes, a vida atira-nos para o “olho do furacão”, para o meio da tempestade.
Prende-nos na “montanha-russa”, e faz-nos andar em velocidades e perigos vertiginosos, sem opção.
Ou, então, obriga-nos a assistir a um “filme de terror”, no qual não temos como intervir para salvar aquelas personagens que estão a vivê-lo.
Muitas vezes, só queremos que pare. Que acabe. Que chegue ao fim, e nos seja possível libertar, fugir para bem longe.
Só queremos que a maré nos arraste até à areia, onde não haverá mais perigo.
Refugiar no nosso porto de abrigo, onde nos sentimos seguros. Na nossa bolha protectora.
Onde o sol ainda brilha.
Onde a sanidade ainda prevalece.
Onde a paz ainda é a constante...