Squid Game: a série de que toda a gente fala!
Nos últimos tempos, não se fala de outra coisa senão nesta série da Netflix!
Do que tenho lido, só comentários positivos.
Há até quem acredite que será um sucesso ainda maior que La Casa de Papel.
A mim, não me inspirou muito quando vi o trailer.
A minha filha já viu. O meu marido começou a ver.
Tinha a ideia de ser uma série de terror. Ao meu marido, só o ouvia rir, e até lhe perguntei se era uma comédia!
Acabei por ver o resto do primeiro episódio. E assistimos ao segundo.
Não sei se era por estar com sono, cansada, ou se é mesmo da série, mas achei que lhe faltava acção. Que estava a ser muito parada.
Entretanto, a acção vai aumentando, mas nem por isso a considero uma série fenomenal, como a têm pintado até aqui.
No fundo, o que se retira de Squid Game é:
- quando as pessoas não têm nada a perder, arriscam tudo, até a própria vida
- vale tudo por dinheiro
- num jogo onde só um pode vencer, depressa os amigos se tornam inimigos
- os que têm o poder na mão, tornam as pessoas meros peões no seu jogo
- pode-se medir o grau de desespero quando, perante a hipótese de liberdade, as pessoas voltam a querer jogar, independentemente das consequências
- há quem se divirta à custa de mortes gratuitas, sofrimento, miséria dos outros
Ainda assim, porque nem todas as pessoas são iguais, haja quem ainda se preocupe com os demais. Quem ponha os companheiros acima de um prémio. Quem arrisque a vida, para salvar a dos outros.
Quem pouco tem, mas ainda tenta dar esse pouco aos outros. Quem não se deixa comprar. Quem se mantém fiel à sua humildade e simplicidade, apesar de tudo o que passou.