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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Uma espécie de votos para 2022

(inspirados pelo ano 2021)

Espiritualidade equilibrada: salmos de paz para uma vida iluminada

 

Vem aí mais um ano e, porque cada novo ano pode ser um recomeço, uma página em branco, uma nova oportunidade de fazer melhor, fazer diferente, ou manter aquilo que nos faz bem, aqui ficam, em jeito de resumo de 2021, os meus votos/ conselhos para 2022:

 

- Comecem o ano sem amarras, aquelas das quais anseiam soltar-se e não tiveram coragem até agora

- Preservem a vossa essência

- Façam as coisas por vós, e não pelos outros

- Aprendam a deixar os outros confortáveis desde que, e acima de tudo, também vocês se sintam confortáveis

- Sintam-se bem convosco

- Pratiquem a arte de saber ignorar aquilo que não tem importância

- Aprendam a dizer “sim”

- Usem o vosso medo como a melhor arma para o vencer

- Não transformem a vida numa eterna competição

- Percebam que são parte da Natureza, e que ela leva sempre a melhor

- Libertem as palavras, e deixem-nas chegar aos outros porque elas não pertencem somente a quem as pronuncia/ escreve

- Façam tudo com o coração porque, quando vem do coração, tudo sai melhor

- Subam, um a um, os degraus da escada da vida, sem pressa de chegar ao topo

 

Feliz 2022!

Devem os pais ser responsáveis pelos actos/ crimes cometidos pelos filhos?

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Até que ponto tem, a educação dada pelos pais, influência na personalidade e comportamento dos filhos?

Até que ponto estão, os pais, capacitados, e munidos de ferramentas, para lidar com as problemáticas dos filhos? E ainda que as tenham, até que ponto as saberão utilizar?

Até que ponto têm, os pais, que suportar a culpa pela sua impotência, quando o próprio sistema lhes nega qualquer apoio?

Poderiam, os pais, evitar determinados actos/ crimes cometidos pelos filhos? Ou é algo que, quer se queira, quer não, está fora do seu alcançe, e é impensável?

 

Os pais têm o seu papel e responsabilidade da vida, educação e formação dos filhos.

Mas não os podem formatar. 

Eles têm vontade própria. Ideias próprias. A sua própria personalidade. Que pode ser totalmente oposta à dos pais. 

Por experiência, e por aquilo que vamos observando, é comum ver filhos dos mesmos pais, terem comportamentos e convições diferentes, ainda que, à partida, tenham sido criados nas mesmas circunstâncias.

Portanto, não se pode, inequivocamente, afirmar que a falha é dos pais, que no que respeita à educação e transmissão de valores. 

Talvez haja uma falha conjunta, de várias partes.

Ou talvez não haja falha nenhuma.

Há coisas que, por mais que queiramos, estão fora do nosso controlo.

 

É certo que podemos, eventualmente, ver os sinais.

Podemos desconfiar.

Podemos vigiar.

Podemos conversar, averiguar.

Não significa que resulte.

Ou podemos ignorar.

Não significa que é por isso que vai acontecer.

 

Mas, se, e/ou quando acontecer, quem deve ser responsabilizado?

Os filhos, que foram os autores e, como tal, devem aprender a lição e arcar com as consequências, para que não voltem a repetir?

Ou os pais que, no fundo, são responsáveis pelos filhos e, inevitavelmente, pelos seus actos?

E se os pais passarem a responder pelos actos/ crimes dos filhos, isso não levará, estes últimos, a assimilar que podem fazer o que bem quiserem, porque a eles não acontece nada?

 

Até que ponto deverão os pais, para além da responsabilidade civil, ter também sobre si o peso da responsabilidade criminal, por aquilo que os filhos fazem?

 

 

 

 

Saber ganhar, saber perder...

win or lose…or?. A lot of people believe there are two… | by Dave | It's  Your Turn

Ninguém gosta de perder - é um facto.

Sobretudo, quando se perde algo que queríamos muito, que nos daria jeito, que nos fazia falta, ou que seria bom para nós. 

Mas também em contexto de competição.

 

E, como se costuma dizer, há quem não goste de perder nem a feijões!

Há quem tenha mau perder.

Há quem não saiba perder.

Ainda que numa brincadeira, há quem fique aborrecido, mal humorado, até mesmo irritado, por perder.

E isso acaba por transformar um bom ambiente, descontraído, num mau ambiente, pesado.

 

Curiosamente, aqueles que menos sabem perder, são os mesmos que mais se vangloriam com as vitórias.

Os que fazem a festa, deitam os foguetes, e apanham as canas.

Os que relembram, uma e outra vez, a quem perdeu, quem ganhou!

 

Claro que toda a gente gosta de ganhar - é um facto. 

Mas, tal como é preciso saber perder, também é preciso saber ganhar.

E há pessoas que, mesmo que numa brincadeira em que não ganharam mais do que ela mesma, agem (e reagem) como se tivessem ganhado a lotaria, e fossem as maiores.

"Não Olhem Para Cima", na Netflix

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Eu diria "não olhem para este filme"!

Desilusão total.

 

Éramos três aqui por casa, ansiosos para ver o filme.

O meu marido desistiu a meio, depois de quase adormecer.

Eu e a minha filha, mantivemo-nos até ao fim, passando algumas partes para a frente.

Depois de um "quase fim" a salvar a honra, percebemos que um filme, quase todo ele, mau, ainda conseguiria piorar mais.

 

Se, no início, pensei que seria um daqueles filmes dramáticos sobre catástrofes, do género que eu gosto, cedo percebi que não o seria. 

Como comédia, não lhe achei graça nenhuma.

E, até mesmo, enquanto sátira, aos media, aos interesses políticos e afins, ao negacionismo, à tecnologia, às alteações climáticas, e por aí fora, foi muito fraquinho.

 

Nunca um elenco com tantos grandes actores foi tão mal aproveitado.

Será que, a esta altura, não se terão arrependido já de ter participado no filme?!

 

Se, para algumas pessoas, este foi o melhor filme de 2021 (gostos não se discutem), para mim foi mesmo o pior do ano.

 

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