Daquelas notícias que nos chocam
Ontem deparei-me com uma notícia de um homem que matou a avó à facada.
Isto aconteceu muito perto da minha casa.
E a avó, tal como a mãe, do alegado assassino, são pessoas que conheço há muitos anos.
Não sei o que passa na cabeça de alguém que mata a sua própria família.
Dinheiro? Drogas? Álcool?
A minha família não é grande.
E a base, está muito concentrada. Poucos, mas bons, como se costuma dizer.
Olho para a minha filha, e para os meus sobrinhos, e amam os avós. Querem o bem deles.
A minha filha, que está aqui mais perto, e foi criada desde pequena com os avós, está sempre preocupada com o avô. Volta e meia, quer ir lá fazer-lhe companhia, para não estar sozinho.
Isto é o normal.
É assim que deveria ser.
E mesmo que estejam mais afastados, que não haja grandes sentimentos, nem grande convivência, ainda assim é um passo gigante para querer matar alguém que, afinal, é família.
Simplesmente, não compreendo, porque tenho a sorte de ter uma família unida, que se cuida, que se ama, e onde um acto destes seria impensável.