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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Agarrem a vida! Só se vive uma vez...

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Eu sei que, para muitas pessoas, a vida não é, de todo, fácil.

Há vidas muito complicadas, duras, problemáticas, que deitam as pessoas abaixo, de tal forma, que perdem a sua alegria e vontade de viver.

Pessoas que vivem em condições miseráveis.

Pessoas que passam fome.

Refugiados, que fogem da guerra, sem saber se escapam com vida.

Pessoas que têm, por única companhia, uma imensa solidão.

 

E tantas outras situações.

Pelas quais nunca passámos. Que nunca experienciámos.

Mas não é dessas pessoas que quero falar neste post.

Embora, apesar de tudo, algumas delas, tenham ainda a coragem de ter esperança, de querer viver.

 

Quero falar das pessoas que se deixam ir abaixo à mínima dificuldade.

Que, como se costuma dizer, "entregam os pontos".

Que se deixam ficar caídas no chão, em vez de tentarem voltar a levantar-se, e seguir caminho.

Que acham que a vida é eterna, e há todo o tempo do mundo para vivê-la, deixando-a em banho-maria. 

Que fazem dos problemas, problemas ainda maiores do que, na verdade, são.

E acham que já não há solução possível.

 

Cada um com as suas experiências, não desvalorizando nenhuma delas, nem minimizando os sentimentos de cada pessoa, há situações que, quando comparadas com outras, não justificam essa vontade de desistir, de as pessoas se darem por vencidas, e deixarem de lutar.

 

Não faço a mínima ideia do que viemos cá fazer a este mundo.

Mas, por algum motivo, fomos cá postos. Foi-nos dada uma vida e, de certa forma, foi-nos dito "vive".

Assim, sem preparação. Sem pré-aviso.

Da mesma forma que, um dia, acontecerá o mesmo, quando já não fizermos cá falta, ou o nosso tempo esgotar.

 

Então, se cá estamos, porque não viver esta vida enquanto nos for permitido?

Valerá a pena aborrecermo-nos com coisas mínimas? Chatearmo-nos? 

Valerá a pena deixar de se fazer o melhor, por se achar que não leva a lado nenhum?

Porque não usarmos todas as armas, e ferramentas, ao nosso dispôr? Porque não esgotar todas as hipóteses e possibilidades?

Agarrem a vida!

Só se vive uma vez.

Por isso, façam dessa vida, uma vida memorável, e inesquecível, no bom sentido, sempre que o conseguirem!

 

 

 

 

 

Festival Eurovisão da Canção 2022: 1ª semifinal

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"Amanhã" irá decorrer a segunda semifinal do Festival da Canção 2022 mas, enquanto isso, aqui fica o balanço da primeira, que teve lugar ontem:

Todos os anos há uma certa "Hope" de que músicas diferentes, e melhores, apareçam no festival mas, sei lá, acho que só de se pensar em festival da canção, os autores bloqueiam, e a inspiração desaparece.

Parecemos mesmo um "Povo Pequenino". Até podíamos ser mas, ainda assim, arriscar mais.

"Why" not?

O que temos a perder?

"Calisun" não foi, de todo, "A minha praia"

E nem com com umas garrafas de "Ginger Ale" consegui animar-me para enfrentar, até ao fim, a "Odisseia" de canções. 

"Como é bom esperar alguém" que se destaque no meio no meio de tantas actuações, e nos faça dizer que é aquela.

Mas, confesso, a única música que me ficou no ouvido, e mais o refrão do que tudo o resto, foi 

"Saudade, Saudade", da Maro.

 

Apresentadas as 10 primeiras músicas, a minha aposta foi para FF e Aurea, por motivos óbvios. Não iam eliminá-los na semifinal, sendo as pessoas e vozes que são. E, vá, há que dar algum crédito às suas músicas. Também apostei n'Os Quatro e Meia. E na Maro.

Só falhei na minha quinta aposta. Pensei que fossem apurados os Fado Bicha, mas acabou por passar a Diana Castro.

 

Agora resta esperar por amanhã. Mas a única que, não sendo fantástica, para mim tem potencial é "Ainda nos Temos", do Syro.

E por aí, viram a semifinal?

Têm alguma preferida?

 

 

Imagem: atelevisao

 

As burocracias que um pedido de apoio domiciliário envolve

Burocracia - Industrial Engineering

 

Tinha o meu pai acabado de ser internado no hospital, e já um assistente social, desse mesmo hospital, estava a ligar para a família, a informar que estava disponível para colaborar connosco, e ajudar, caso fosse necessário, após a alta hospitalar.

 

Desconhecia este apoio. A minha cunhada explicou-me que, em pacientes com determinadas idades ou limitações, existe essa intervenção e ponte.

 

Uma vez conhecida a data da alta, recorremos então ao dito assistente social (só existe um naquele hospital), para ver o que se poderia fazer, em termos de higiene pessoal (banhos), uma vez que seria nessa parte que o meu pai teria mais dificuldades, em casa.

 

Assim, o assistente social contactou a Santa Casa da Misericórdia da nossa área de residência, e falou com uma das técnicas, que lhe disse que tinham vaga, mas que só poderiam começar na semana seguinte.

Referi que não haveria problema.

Indicou-me que deveria entrar em contacto com a instituição, e pedir para falar com uma determinada pessoa, mencionando que era por intermédio do hospital, para me explicarem as várias modalidades de apoio, e dar início ao processo.

 

A semana seguinte, a que se referiam, é esta que hoje termina. Sem qualquer resposta.

Na terça-feira passada, tentei falar com a dita pessoa. Ou não estava. Ou estava em reunião. Ou estava, mas não no gabinete e, por isso, não poderiam passar a chamada.

Na quarta-feira, a mesma coisa. Ou seja, se nem conseguia chegar à fala com a pessoa para iniciar o processo, como é que poderia ter o apoio?!

Ficou lá um recado. Voltei a ligar. Disseram-me que a Dra. em questão já estava a par do assunto e que, ainda nessa tarde, me ligaria.

Não foi essa, mas outra, que me contactou. Não importava. Pelo menos já era um começo.

 

Explicou-me, então, que unicamente para o serviço de higiene (banho), não havia comparticipação, pelo que seria um serviço efectuado a nível particular e, como estavam na fase de alterações nas tabelas de valores, não me poderia dar o valor do serviço com brevidade.

Para poder ter comparticipação, teria que requisitar, no mínimo, 4 serviços. Não que o meu pai precise mas, justificando-se, em termos de valores, também não haveria mal.

Quer para um, quer para outro, foi-me solicitada, então, uma lista de vários documentos, que enviei na quinta-feira da semana passada.

Só na segunda-feira desta semana confirmaram a recepção da documentação.

 

E é isto.

O meu pai teve alta há mais de uma semana.

Continuamos sem resposta.

E sem apoio.

Das notificações de comentários

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Já tinha lido por aqui que havia problemas com as notificações de comentários, nomeadamente, para os endereços de email "outlook".

No meu caso, e já há três semanas, não recebo as notificações no meu email, nem dos comentários que fazem no meu blog, nem das respostas aos meus comentários, que faço noutros blogs.

Se, na primeira situação, consigo ver que tenho comentários, vindo directamente ao Sapo Blogs, na segunda, acaba por ser difícil porque, às tantas, já nem sei que comentários fiz, e onde, para ir lá verificar se responderam ou não.

Espero que a situação se resolva rapidamente.