Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Das pessoas a quem nos juntamos...

6be2a1956f9a3582c0a7ea4d6212ceae.jpg

 

Nem sempre as pessoas a quem nos juntamos, são as melhores para o fazermos.

Mas são, em determinadas circunstâncias, aquelas que de precisamos.

Aquelas que, naquele momento, nos fazem sentir bem.

 

Por vezes, é difícil compreender porque é que determinada pessoa se junta, ou se dá bem com outra.

Porque é que não percebe que aqueles, de quem está próxima, não são a melhor escolha para amizade.

Que são diferentes de si, com valores que nada têm a ver com os seus. 

Que pode haver ali interesse, segundas intenções.

Que seria melhor afastar-se.

 

A verdade é que essa pessoa até pode vir, mais cedo ou mais tarde, a percebê-lo.

Mas, em determinado momento, aqueles que os outros julgam ser nocivos para si, o "grupo dos maus", são aqueles que estão lá. 

São um apoio.

Ainda que falso.

Ainda que temporário.  

Mas que mais ninguém ofereceu. 

A primeira mão que foi estendida e que a pessoa, com receio de cair, agarrou.

 

Ameixoeiras em flor

20220504_214610cópia.jpg 

 

Pode parecer que uma nova fotografia, à mesma árvore, e às mesmas flores, será apenas mais do mesmo.

Mas não resisto, e acabo sempre por obter imagens completamente diferentes, de outras perspectivas, mas igualmente bonitas.

 

 

20220422_085024.jpg

20220324_144732.jpg

20220422_084914.jpg

 

Este ano, as ameixoeiras da minha zona demoraram a florir.

Uma flor ou outra, meio envergonhada, no meio dos galhos despidos.

 

 

20220504_214500.jpg

20220504_192000cópia.jpg

20220504_191946cópia.jpg

 

Agora, acabam por se juntar meia dúzia de flores, com as folhas verdes que, com mais garra, ocuparam os ramos.

Os Desafios da Abelha | Uma história especial

A história da minha vida como se fosse uma abelha

22293835_o5mcn.jpeg

 

A Ana desafiou-nos a contar a história da nossa vida como se fossemos uma abelha.

 

Vestida de preto e amarelo

sem nunca mudar de cor

Ando por este mundo

Pousando de flor em flor

 

Uma infância de memórias

umas boas, outras más

Na adolescência muitas histórias

 De um tempo muito fugaz 

 

De repente, tudo muda

É hora de assumir

Uma família para cuidar

Uma casa para gerir

 

Uma vida dedicada ao trabalho

para a colmeia alimentar

Sem tempo para grande diversão

Aqui não se pode falhar

 

Voo para cá e para lá

o tempo sempre contado

Há muito para produzir

E garantir o ordenado 

 

Não ambiciono ser rainha

Não fui feita para governar

Prefiro juntar-me às operárias

E alguma liberdade aproveitar

 

Dizem que parar é morrer

Por isso me mantenho em movimento

Sempre dá para me aquecer

E exercitar o pensamento

 

Sou bicho de um só ofício

E de algumas actividades

Realizadas sem sacrifício

Com mais ou menos habilidades

 

No final não tenho muito

Mas também não é preciso

Sou feliz com o que tenho

E, se algo faltar, improviso

 

Sei que a minha vida é efémera

Mas ninguém é imortal 

Aproveito enquanto cá estiver 

E tento torná-la especial!

 

 

 

 

Um despertador louco...

(e uma dona não muito menos)!

e933ea8b312814e6c8c1bcae3f14f002.jpg

 

Desde sempre, habituei-me a despertar com o alarme do telemóvel.

Não um qualquer. Daqueles velhinhos, pré históricos, ultrapassados, que já ninguém usa.

Primeiro, poque gosto do modo de funcionamento. Depois, gosto do som. E, por último, caso caia ao chão (e não são poucas as vezes que acontece) é mais resistente e mais barato que o smartphone.

 

Assim, sempre que o telemóvel se avaria, tento comprar um outro exactamente igual, só para usar como despertador!

Sim, sou estranha. E com manias estranhas. Mas quem não?!

 

Como o meu telemóvel andava a variar, umas vezes tocava, outras não, porque se desligava do nada, e andava sempre sem bateria, comprei outro. Não igual, mas a versão a seguir (menos mal).

Programei o despertador novo, e estava descansada. O outro deixei-o no corredor. Já não fazia falta.

 

Na segunda-feira, estava eu na cama, oiço o telemóvel a tocar. Não o novo, mas o antigo!

Levantei-me a correr para desligá-lo, antes que acordasse alguém.

Só então percebi que não tinha desligado os alarmes. Antes que aquilo voltasse a tocar de novo, desactivei-os.

Voltou ao corredor.

 

Ontem de manhã, estava eu a dormir, oiço o telemóvel a tocar.

Oh não! Outra vez? 

Mas eu não tinha desactivado os alarmes? 

Será que se activou sozinho?

Novamente levantar da cama o mais rápido possível, e desligá-lo.

Foi quando vi que tinha ficado o primeiro por desactivar (sim, eu tenho vários programados, de 20 em 20 minutos).

 

Portanto, agora que acho que já desactivei tudo, espero não ter que me levantar à força novamente, por conta de um despertador louco, que decidiu trabalhar bem, mesmo quando já foi substituído!