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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Um ano sem ti

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"O que serve à morte o pranto

e os sinais por quem morreu

Se a morte traz o descanso

Para tudo quanto nasceu"

(autor desconhecido)

 

Faz hoje um ano que partiste.

Um ano que se passou num ápice.

Um ano em que muita coisa aconteceu.

 

Por cá, continuamos na nossa luta.

O tempo a escapar-se por entre os dedos.

A vida em "contrarrelógio"...

 

Com momentos de preocupação.

E outros mais felizes.

Mas sempre com saudades...

 

Espero que estejas bem.

Nós, por aqui, de uma forma ou outra, prometemos ficar. 

Ou, pelo menos, tentar...

 

 

 

 

 

Foi preciso chegar aos 80 anos para se estrear no McDonald's!

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Não tem conta as vezes que a minha filha convidou o avô, e insistiu com ele para, um dia, ir ao McDonald's comer um hamburguer. Dizia que ele tinha que experimentar, que eram muito bons.

E a resposta era sempre a mesma: não quero cá hamburgueres, não gosto disso.

 

No outro dia, à vinda de uma consulta no hospital, acabámos por ir ao McDonald's aqui em Mafra. E não é que ele provou, e gostou?!

Foi preciso chegar aos 80 anos, para se estrear no McDonald's. Mas nunca é tarde para se ficar "viciado"!

 

Depois disso, já lá o levámos mais uma vez, e suspeitamos que não ficará por aqui.

Até porque, agora, é ele que convida a minha filha, e ainda não foram os dois!

"Eu sei o que vocês fizeram", de Dorothy Koomson

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E se, de repente, uma vizinha nos batesse à porta, ferida, nos entregasse um diário cheio de segredos, nos pedisse para não confiar em ninguém, e desaparecesse, sendo encontrada segundos depois, caída no chão da rua?

E se essa vizinha nos dissesse que sabia o que todos andávamos a fazer, e que estava tudo nesse diário?

E se, nós mesmos, constássemos desse diário?

 

Priscilla é uma vizinha que se dá com poucas pessoas, e com quem poucas pessoas se dão.

Mas isso não a impede de saber tudo sobre os vizinhos. Até mais do que deveria.

E sabe também que, mais cedo ou mais tarde, tendo em conta tudo o que descobriu sobre os seus vizinhos, um deles a irá matar.

Aliás, já alguém tentou fazê-lo, e ela está agora a lutar pela vida, no hospital, enquanto os vizinhos alternam entre a consternação, o receio pela sua própria segurança, e a necessidade de evitarem, a qualquer custo, que os seus segredos sejam descobertos.

 

Não se sabendo bem por que motivo, Priscilla entregou o seu diário a Rae, a última pessoa a vê-la, antes de se depararem com ela caída.

Quando a polícia vai falar com Rae, ela não menciona o diário, guardando-o para si.

Com a curiosidade a falar mais alto, ela acaba por ficar a saber o mesmo que Priscilla.

Isso significa que, talvez, seja ela o próximo alvo a abater.

A não ser que, também ela, conste do diário.

A não ser que, talvez, ela tenha algo a ver com o ataque a Priscilla.

 

Sabemos que Rae tem algo que esconde.

Mas Lilly também.

Tal como Mark.

Tal como Bryony.

E Grayson.

Provavelmente, tal como a maioria dos residentes.

É mais que certo que o culpado estará entre eles.

Resta saber quem…

 

Quando começamos a ler a história, a autora faz-nos suspeitar de quase toda a gente, ainda que não saibamos o motivo para tal.

À medida que vamos avançando, e descobrindo, tal como Priscilla, os segredos de cada um, aquilo que tentam esconder, os negócios duvidosos em que andam metidos, as traições e tantas outras coisas, percebemos que qualquer um deles poderia ter feito aquilo.

Ainda assim, nem tudo é o que parece, e nem sempre as evidências apontam para o verdadeiro culpado.

A revelação pode mesmo surpreender, de tão inesperada.

Uma visita à Quinta do Pisão

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O passeio do passado fim de semana acabou por ser uma escolha de última hora depois de, pela terceira vez, nos ter sido cancelada a visita que tínhamos programada arruinando, mais uma vez, os planos.

 

 

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Mas, como se costuma dizer, há males que vêm por bem e, por isso, optámos por visitar a Quinta do Pisão, que está inserida no Parque Natural Sintra-Cascais, no sopé da Serra de Sintra.

 

 

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Logo ao início, é possível ver os burros, em liberdade, no pasto. Achei uma piada ao mais pequenote, e um outro que se rebolava de um lado para o outro na terra, deitado, e ficámos com pena de não nos podermos aproximar mais deles.

 

 

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Mais à frente, encontrámos o estábulo, onde é possível ver cavalos, burros e cabras.

É também possível fazer algumas actividades com estes animais, mas tem que ser por marcação, e com antecedência, por isso, não tivemos sorte.

 

 

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Podemos observar diferentes espécies de árvores, plantas e flores, bem como toda uma diversidade de fauna, conforme nos vai sendo indicado ao longo do percurso.

 

 

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Por toda a quinta, vamos encontrando espaços para descansar, e de piquenique, como este, até porque o espaço ainda é grande, e anda-se muito.

 

 

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Pelo caminho, é possível ver estas casinhas, e postes, bem como um poço, e uma gruta, que está vedada.

A quinta tem ainda uma horta biológica, onde é possível apanhar os produtos e pagar, depois, na loja.

As lagoas não fazem parte do percurso delineado. Tínhamos esperança de as ver mas, não conhecendo bem, e havendo algumas zonas vedadas, não deu para tal.

O mesmo com as ovelhas, que só conseguimos ver ao longe.

 

A entrada é gratuita.

Tem dois parques de estacionamento.

Há uma loja onde pode pedir informações, ver os mapas do percurso, e comprar merchandising.

"Nós E Mais Ninguém", de Laure Van Rensburg

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Esta é uma história de amor.

Que se transforma em vingança.

Uma obsessão que tem que ser travada, antes que mais alguém se magoe.

 

 

Steve, um professor universitário, e Ellie, uma estudante, têm uma relação há seis meses.

Agora, vão passar as suas primeiras férias juntos.

Serão 3 dias, numa cabana na floresta, isolados do resto do mundo, para viver a sua paixão. 

 

Steve é um homem que tem tanto de possessivo, como de protector.

Tanto de dominador, como de romântico.

Sempre muito seguro de si. 

Ellie, perto dele, parece frágil. Desastrada. Ingénua. 

 

As primeiras horas naquela cabana, e naquela floresta, parecem deixar Ellie um tanto assustada. 

São os ruídos, os barulhos estranhos. A sensação de estar a ser observada. De haver ali mais alguém entre eles.

Steven assegura-se de que Ellie não tem nada a temer. Que é apenas a imaginação dela a pregar-lhe partidas.

Se calhar, Steven tem razão.

 

O que é certo é que, quando a polícia chega àquela casa, o cenário conta uma história diferente.

Algo, de muito grave, se passou ali.

Há sangue por todo o lado.

Há uma pessoa viva. A caminho do hospital.

 

Mas eram duas pessoas.

Onde está a outra?

Nesta história, como a sinopse indica, nem Steven é o que parece, nem Ellie é quem diz ser.

E é então, enquanto descobrimos quem é quem, que tudo começa a fazer sentido.

Que percebemos as motivações. Os fantasmas do passado. A verdade ocultada ao longo dos anos.

 

Numa luta pela sobrevivência, de ambas as partes, este é um livro que nos deixa sempre sem saber quem levará a melhor, quando tudo parece dar errado, e ao contrário do planeado.

 

Uma coisa é certa: nenhum dos dois está disposto a morrer.

Mas, dados os últimos acontecimentos,  ambos estão dispostos a matar.

 

Quem vencerá o duelo?

Quem sairá desta história com o objectivo concluído?

E quem perderá a batalha?

 

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